Colégios e universidades católicas: fábricas de ateus e esotéricos
Por A Catequista em 02/09/2011
Eu conheço apenas um (um!) cara que se converteu ao estudar em uma instituição de ensino católica. Em contrapartida, conheço mais de vinte que perderam a fé ou desenvolveram uma grande rejeição ao catolicismo graças às experiências que tiveram em universidades ou escolas vinculadas à Igreja. Sem contar os inúmeros que se dizem católicos, mas estão mais para adeptos da Nova Era do que para membros do Corpo de Cristo.
Antes de continuar, faço um alerta àqueles que não estão gostando nada do rumo dessa prosa: se você é ou foi membro de uma comunidade educativa católica exemplar, não precisa ficar melindrado. Se a sua escola é uma maravilha, glória a Deus! Não haverá nada aqui que a desabone. Só veste a carapuça quem quer, certo?
Basta observar a vida dos estudantes ou egressos de instituições católicas de ensino para se chegar a uma conclusão razoável sobre a qualidade da formação espiritual que recebem ou receberam. A maioria segue os costumes e opiniões da mentalidade dominante, ainda que participe de atividades da Igreja.
A pergunta que não quer calar é: como professores que não creem e não buscam viver conforme os ensinamentos da Igreja poderão ajudar as crianças e jovens a descobrir a beleza e a razoabilidade da fé cristã? Afinal, é comum ver escolas e universidades católicas admitindo professores não-católicos, ou católicos pero no mucho. Acaso pé de limão pode dar laranja-lima?arvore_boa
Miseravelmente, não posso dizer como o Senhor: “Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu (Jo 17;12). Ao menos dois alunos do curso de Crisma que eu acompanhava, em épocas diferentes, já se afastaram da Igreja após começarem a ter aulas em uma determinada universidade católica. A semente da fé, ainda não enraizada em seus corações, foi pisoteada pelos professores marxistas, mensalmente pagos por uma instituição católica para espinafrar a Igreja de Cristo.
Paralelamente à falta de ortodoxia de muitos educadores, há um problema igualmente grave: a incapacidade de comunicar a mensagem cristã de forma sólida e ao mesmo tempo atrativa às novas gerações. O que geralmente se vê são professores despreparados, que gaguejam diante de perguntas mais incisivas da parte dos alunos. Nas aulas, imperam as abordagens moralistas ou sentimentalóides, que estão longe de responder aos anseios e às questões concretas que permeiam o cotidiano das crianças e jovens.
Ano que vem, minha filha mais velha será matriculada pela primeira vez em uma escola… laica. Outro dia, um amigo me falou que estava considerando colocar seu filho em um colégio católico cujo modelo de formação cristã eu tive o desprazer de conhecer de perto. Aconselhei: “Se você deseja que seu filho seja um bom cristão, é mais seguro colocá-lo na escola judaica que fica ali pertinho.”
Fonte: O Catequista
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