domingo, 11 de setembro de 2011

Santos do Dia

11 de setembro

São João Gabriel Perboyre


João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty, na diocese de Cahors, França, numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Foi o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.

Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa. Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por são Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem. Depois, também, duas de suas irmãs ingressaram na Congregação das Filhas da Caridade. Uma outra irmã, logo após entrar para as carmelitas, adoeceu e morreu.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, padre Luís, foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar às Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, estava em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja.

Fonte: Paulinas

Santos Jacinto e Proto

Estes dois mártires foram queimados vivos pelo ano de 257, durante a perseguição de Valeriano, na qual também pereceu santa Eugênia. Eram escravos e diz-se que foi devido à influência deles que esta menina fidalga abraçou a fé. Os poucos ossos que escaparam às chamas foram envolvidos num pano tecido de ouro e colocados no cemitério de santo Hermes, na antiga Via Salária. Como a câmara funerária em que estavam sepultados se tinha tomado inacessível, o Papa são Damaso mandou desobstruí-la, no século IV, colocou lá um lampadário e construiu-lhe uma escada de acesso. Inscrições em verso recordam estes trabalhos.
Quatro ou cinco séculos depois, procedeu-se a pesquisas nas catacumbas devastadas e foi possível recuperar os corpos de numerosos confessores. Os restos de são Proto foram então transportados para Roma. Nos de S. Jacinto não se tocou, com receio de provocar um desastre; receou-se que abatesse uma muralha, se procedesse à abertura do nicho em que estavam encerrados.
Foi em 1845 que o padre Marchi encontrou intacto esse nicho. A placa de mármore que o selava tinha a seguinte inscrição:
D P. III IDUS SEPTEMBR. YACINTHUS MARTYR. (Sepultado, no terceiro dia de Setembro, Jacinto mártir).
No interior, misturados com cinzas e fios de ouro, foram encontrados alguns ossos calcinados de são Jacinto, dos quais se exalava um perfume sutil de essência de rosas.

Fonte: Portal Católico

Nenhum comentário:

Postar um comentário