terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

60 Anos da Mensagem radiofônica de Pio XII contra a Guerra

60 Anos da Mensagem radiofônica de Pio XII contra a Guerra

Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: Zenit
Transmissão: Rogério Hirota em 25/Ago/2009

60 anos da mensagem radiofônica de Pio XII contra a guerra

Os papas polonês e alemão, símbolos da superação da 2ª Guerra Mundial

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 24 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- o jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano, republica a histórica mensagem radiofônica pronunciada por Pio XII há exatamente 60 anos, às vésperas da 2ª Guerra Mundial.

“Não se perde nada com a paz. Mas tudo pode ser perdido com a guerra”, afirmou o pontífice naquela mensagem da noite da quinta-feira, 24 de agosto de 1939, após o pacto de “não-agressão” estabelecido entre a Alemanha nazista e a União Soviética, mais conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop.

Em um editorial de primeira página, na edição cotidiana italiana de 24-25 de agosto, o diretor do jornal vaticano, Giovanni Maria Vian, analisa a contribuição que os papas ofereceram à paz, tanto antes como depois da 2ª Guerra Mundial.

Junto aos apelos de paz, comenta o diretor, Pio XII, como já haviam feito seus predecessores, desenvolveu uma “diplomacia da assistência”, “silenciosa e eficaz”, que pôde atender milhares de vítimas.

“Os representantes pontifícios, como [Angelo] Roncalli (futuro João XXIII, N. da R.) em Istambul, entregaram-se com todas as possibilidades para atender os perseguidos, sem distinção”, assegura Vian, reconhecido historiador.

O artigo analisa também a contribuição da Santa Sé após a 2ª Guerra Mundial.

“Se os católicos souberam oferecer contribuições importantes para a reconstrução e para a reconciliação, a Igreja de Roma terminou simbolicamente a 2ª Guerra Mundial com as eleições papais de Karol Wojtyla e Joseph Ratzinger”, acrescenta.

João Paulo II e Bento XVI, constata, sofreram a guerra “diretamente, como filhos de nações contrapostas”.

“Do ponto de vista histórico, a dupla opção do colégio cardinalício demonstrou a inconsistência de muitos prognósticos, baseados em velhas convicções de caráter político, segundo as quais as eleições de 1978, e sobretudo de 2005, teriam sido impossíveis.”

“A geopolítica da Igreja, em definitivo, é diferente – conclui Vian. Assumindo o passado, focaliza-se no futuro com os olhos dirigidos a uma promessa que não falhará.”
Fonte: Exsurge Domini

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