A Participação na vida social
Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: John Nascimento
Transmissão: Rogério Hirota
Diz o Catecismo da Igreja Católica :
1897 . – ”A sociedade humana não estará bem constituída nem será fecunda, se a ela não presidir uma autoridade legítima que salvaguarde as instituições e dedique o necessário trabalho e esforço ao bem comum”(PT 46). Chama-se “autoridade” àquela qualidade em virtude da qual pessoas ou instituições dão leis e ordens a homens e esperam obediência da parte deles.
A autoridade.
Presentemente as sociedades são formadas por grupos partidários de determinados pontos de vista e acontece que esses partidos pretendem acima de tudo defender o seu ponto de vista que nunca pode ser o ponto de vista de todos os membros dessa sociedade ou nação.
Os partidos, em vez de se reunirem a nível de Assembleia Nacional para dialogarem sobre a melhor maneira de governar, normalmente passam o tempo a discutir pontos de vista e a insultar-se mutuamente para defenderem os seus interesses pessoais (vencimentos) acima de tudo.
Diz ainda o Catecismo da Igreja católica :
1899. - A autoridade exigida pela ordem moral emana de Deus : "Submeta-se cada qual às autoridades constituídas. Pois não há autoridade que não tenha sido constituída por Deus e as que existem foram estabelecidas por Ele. Quem resiste, pois, à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por Deus, e os que lhe resistem atraem sobre si a condenação". (Rom. 13/1-2).
Nesta ordem de ideias não se compreende como é que pode estar à frente de uma nação católica um chefe que se confessa ateu.
Donde lhes vem a autoridade ?
Esta mesma pergunta fizeram a Jesus, quando expulsou os vendilhões do templo :
- “Diz-nos com que autoridade fazes estas coisas, ou quem Te deu tal autoridade”.(Lc.20,2).
Mas Jesus tinha uma autoridade que lhe vinha do céu e estava a defender a Sua casa que estava transformada num covil de ladrões.
O bem comum
Antes de mais é preciso saber o que se entende por bem comum, o que ele exige e a que obriga.
Assim o define o Catecismo da Igreja Católica :
1906. - Por bem comum deve entender-se "o conjunto das condições sociais que permitem, tanto aos grupos como a cada um dos seus membros, atingir a sua perfeição, do modo mais completo e adequado" (GS 26,1). O bem comum interessa à vida de todos. Exige prudência da parte de cada um, sobretudo da parte de quem exerce a autoridade. E inclui três elementos essenciais :
* O Respeito da pessoa como tal (CIC 1907).
* O bem-estar social e o desenvolvimento (CIC 1908).
* A paz e a segurança (CIC 1909).
Responsabilidade e participação
A autoridade nasce da competência individual e impõe-se muito especialmente pelo exemplo de quem pretende governar.
Por esta razão, para eleição de qualquer pretendente a um lugar de chefia, são necessárias as respectivas campanhas eleitorais para se escolher o que der melhores garantias.
Mas acontece que nem sempre se escolhe o melhor e nem sempre se cumpre o que se promete, comprometendo-se assim o lugar que se ocupa para uma autoridade, e iludindo as esperanças dos membros da sociedade para quem tem que obedecer.
1917. - Incumbe àqueles que exercem o cargo da autoridade garantir os valores que atraem a confiança dos membros do grupo e os incitam a colocar-se ao serviço dos seus semelhantes. A participação começa pela educação e pela cultura. "Pode-se legitimamente pensar que o futuro da humanidade está nas mãos daqueles que souberem dar às gerações de amanhã razões de viver e de esperar" (GS 31,3).
Falando de Participação na vida social, automaticamente temos que evocar e praticar tudo o que é exigido pela Justiça Social.
A minha casa será casa de oração
Fonte: Exsurge Domini
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