quinta-feira, 15 de março de 2012

São Jerônimo adulterou a Bíblia?

São Jerônimo adulterou a Bíblia?
A Mentira:

Jerônimo Confessa que Adulterou a Bíblia

A Confissão de Jerônimo!

"Obrigas-me fazer de uma Obra antiga uma nova... da parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual, de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans esse sacrilegum qui audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere). Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus". (Obras de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).

Onde se encontra a mentira:

http://www.testemunhasdeyehoshua.org.br/gpage3.html

A Verdade:

São Jerônimo não adulterou coisa nenhuma. Copias dos escritos originais, anteriores a tradução de São Jerônimo, estão preservados e até foram encontrados no Mar Morto para calar os embusteiros.
Por exemplo, encontra-se exposto no Vaticano, o Codex Climaci Rescriptus, uma das Bíblias mais antigas do mundo, na língua materna de Jesus, o aramaico da Palestina, para decepcionar os caluniadores.

Os inimigos da Igreja estão sempre pescando frases de seu contexto para tentar atacar a Igreja, mas são sempre desmascarados quando mostramos o contexto dos textos bíblicos ou documentais que eles em vão tentam fraudar.

A improcedente acusação acima, parte do pressuposto errado de que o fazer "uma nova obra" é "corromper" uma existente. São Jerônimo, tal como ele garante parágrafos adiante, apenas se refere à dificuldade de traduzir para latim os textos ao ter que manter, simultaneamente, o seu sentido original mediante uma tradução literal dos mesmos.

No texto acima citado pelos embusteiros, como quem humildemente profetizava, São Jerônimo está apenas prevendo as críticas ignorantes que viriam de gente que tinha uma má tradução como correta, diante da que ele traduziria direto dos originais em sua literalidade.

Contexto em que falava São Jerônimo

A grande confusão dos textos latinos levou o papa Dâmaso I (366-384 d.C.) a propor um texto único para toda a Igreja. Aquele encarregou São Jerônimo, famoso por seus conhecimentos bíblicos e linguísticos, de rever a Vetus Latina que tinha base no texto grego.

O novo texto latino, traduzido diretamente dos originais hebraico, aramaico e grego para o latim, recebeu o nome de VULGATA e as divergências de tradução do grego da antiga versão Vetus Latina foram sanadas. A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras.

O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na distinção consciente ao latim elegante de Cícero, do qual Jerônimo era um mestre.

São Jerônimo estudou hebraico e dedicou 20 anos da sua vida para a tradução dos textos sagrados da língua original para o latim, examinando cuidadosamente todos os manuscritos que conseguiu localizar juntamente com os mais conceituados rabinos judeus.

A Vulgata foi o primeiro exemplar que reuniu todos os manuscritos em um único livro, e até hoje é uma referencia para as traduções atuais e o cristianismo ocidental.

A descoberta dos rolos do Mar Morto, em 1947 serviu para enriquecer a autenticidade das Escrituras Sagradas, e confirmar a exatidão da Vulgata.

O Professor Libby foi encarregado de realizar a pesquisa com o pedaço do tecido linho em que estava envolvido o rolo do livro de Isaías, concluiu que o tecido era do tempo de Cristo, e que os documentos escritos eram mais antigos, comprovando que Isaías encontrado na caverna de Qumrãn foi escrito por volta do ano de 100 a.C., comprovando o texto da bíblia hebraica antigo, a tradução grega dos Septuaginta e a Vulgata Latina. Onde o texto hebraico escrito a cerca de mil anos mais antigo, estava em concordância textualmente com a relação atual, porém tal pergaminho pressupõe que seja a mesma que Jesus utilizou na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-17).

Já as bíblias protestantes divergem dos escritos do Mar Morto e faltam sete livros.

E assim tudo se esclarece para vergonha dos caluniadores que usam bíblias adulteradas de fato.

Cai a farsa.

Por Fernando Nascimento


Fontes:

http://www.franciscanos.org.br/carisma/especiais/mesdabiblia_05/a_biblia.php

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285428

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B3nimo_de_Str%C3%ADdon

http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia

http://www.vivereparvo.com/estudos/os_rolos_manuscritos.htm

Sociedade Bíblica do Brasil
Fonte: Cai a Farsa

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