sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Lei de Deus

A Lei de Deus

Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: John Nascimento
Transmissão: Rogério Hirota

“Porque andas sempre a falar da Minha Lei e levas na boca a Minha Aliança, se aborreces os ensinamentos e rejeitas as Minhas palavras ?.(Sl.50,16).

Há um perigo para a religião baseado na Lei escrita, mesmo sendo a Lei de Deus.

Os fiéis mais facilmente olham para os requsitos legais do que para a fé pessoal.

Um mesquinho sentido do dever pode menospresar o verdadeiro valor de um compromisso ; um exagero legalístico pode tomar o lugar do verdadeiro amor.

O Judaísmo, na sua melhor forma nunca esqueceu que a Aliança foi, primeiro e acima de tudo, uma relação de amor e de confiança entre Deus e o Seu Povo.

A Lei escrita foi um modelo de trabalho para se viver segundo a Aliança.

Os féis judeus nunca consideraram a Lei como um fardo ou um obrigação indesejável.

Em vez disso, como já vimos, eles sentiam alegria por saberem que podiam agradar ao Deus que eles amavam.

O Salmo 50 reflecte sobre as diferenças entre o serviço dos lábios na Lei do Senhor e a verdadeira obediência.

O salmista lembra aos seus ouvintes e leitores que Deus não necessita dos sacrifícios de bois e cordeiros segundo a Lei ; nem Lhe agradam aqueles que professam a Lei com as suas palavras e a negam com as suas acções.

O sacrifício que Deus mais aprecia e aceita é a de coração devoto e a vontade de obedecer que destinguem o verdadeiro relacionamneto da Aliança.

- “Oferece a Deus um sacrifício de louvor, e cumpre as tuas promessas feitas ao Altíssimo”.(Sl.50,14).

A palavra escrita é acima de tudo um convite a uma aproximação, a viver segundo a vontade de Deus salvador :

- “Invoca-Me no dia da tribulação, livrar-te-ei e tu Me glorificarás”.(Sl.50,15).

Pode acontecer a cada um de nós que nos agarremos demasiadamente a palavras da Escritura que, separads do contexto, elas são letra morta ou são interpretadas erradamente, porque não revelam o verdadeiro sentido das nossas melhores relações com Deus, isto é, com a nossa Aliança ou compromisso com Deus e com os nossos irmãos.

É bom não esquecer que o verdadeiro amor para com Deus se deve reflectir na nossa vida tão expressamente como nos primeiros discípulos, porque a Lei de Deus, expressa na Bíblia, é a mesma de sempre ainda que adaptada ao nosso sistema de vida do presente, um testemunho de vida feito do bom exemplo e da doutrinação para os homes de hoje, de harmonia com o que nos ensina o Magistério da Igreja.
Fonte: Exsurge Domini

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