domingo, 12 de fevereiro de 2012

Nova ministra, velho problema

Nova ministra, velho problema

09/02/2012 por Everth Queiroz Oliveira

Quando as ministras da presidente Dilma Rousseff revelaram – a maioria – ser a favor da descriminalização do aborto, não houve muito estardalhaço. Passadas as eleições, não era mais necessário mascarar a luta do Partido dos Trabalhadores e de seus aliados pela conquista dos “direitos reprodutivos da mulher”. Recentemente, porém, uma das ministras deixou o cargo, a fim de disputar eleições municipais este ano. O nome da mulher é Iriny Lopes. Segundo ela, “ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”.

A posição dela é problemática. Sim, mas a da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres também – o que significa que a situação lá na Esplanada dos Ministérios não mudou muito de figura. Eleonora Menicucci é mais uma das que consideram o aborto “uma questão de saúde pública”.

http://www.overbo.com.br/wp-content/uploads/2012/02/eleonora_menicucci.jpgAqui, neste vídeo, a prática é comparada às drogas, à dengue, à AIDS e a todas as doenças infecto-contagiosas. No fim do vídeo, a ministra fala das estatísticas de mulheres que morrem todos os dias por não terem o serviço do aborto oferecido com higiene (hoje nós sabemos que esta coisa de “milhares morrendo em clínicas de aborto clandestino” não passa de exagero de números)… E é esta a “questão de saúde pública” da qual ela está a tratar. A vida do feto, porém, que é o que sempre vai encontrar o fim na prática de um aborto bem-sucedido, não é objeto de discussão, porque, afinal, estão todos muito preocupados com as mulheres, com a dignidade das mulheres, com a saúde das mulheres, com o corpo das mulheres…

Como lembrou Reinaldo Azevedo, “uma das características principais, se não for a principal, dos defensores da legalização do aborto é a DESUMANIZAÇÃO DO FETO, a transformação da VIDA que está no ventre da mulher em COISA, para que ele possa ser então, sugado, curetado”. Parece ser esta a visão alimentada pela nova ministra do governo Dilma. Ela sequer sente vergonha de comparar um crime de homicídio ao combate do mosquito Aedes Aegypti.

Permaneçamos em oração pelo Brasil. Que a Virgem de Aparecida livre nossa nação da maldição do aborto.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: Ecclesia Una

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