E o diálogo continua.
Da coluna de Andrea Tornielli:
Nas respostas enviadas em dezembro e janeiro, Fellay não havia subscrito o preâmbulo, tomando um pouco mais de tempo e deixando aberta a possibilidade de diálogo com Roma. Agora, o Papa e o Cardeal Levada querem clareza. O tom da resposta vaticana foi determinado pela resposta escrita que o superior lefebvriano havia enviado. Este último, durante o encontro desta manhã, mostrou-se mais conciliador e, durante a audiência privada que se desenvolveu no palácio do antigo Santo Ofício, disse que não tinha “dificuldade em aceitar a profissão de fé”; também afirmou que não tinha problemas com os princípios expressos no preâmbulo: o problema, disse Fellay, não são os princípios, mas a sua aplicação, isto é, o fato de que na Igreja de hoje falte a fidelidade ao magistério.
O diálogo, portanto, não se interrompeu; a porta permanece aberta e a possibilidade de uma reorganização continua existindo.
Fonte: Frates in Unum
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segunda-feira, 19 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Encontro de duas horas no Santo Ofício.
Encontro de duas horas no Santo Ofício.
Palácio do Santo Ofício.
Segundo Salvatore Izzo, “No decorrer do encontro de hoje no Palazzo do antigo Santo Ofício — do qual participaram também o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, Monsenhor Luis Francisco Ladaria, e o secretário da Comissão Ecclesia Dei, Monsenhor Guido Pozzo, enquanto o bispo Fellay era acompanhado por seu assistente, o Padre Nelly — foi, então, evitado pela Santa Sé um fechamento completo, enfatizando que Bento XVI ainda espera pela recomposição”.
Nada de novo sobre o suposto encontro de Dom Fellay e o Papa.
Fonte: Frates in Unum
Palácio do Santo Ofício.
Segundo Salvatore Izzo, “No decorrer do encontro de hoje no Palazzo do antigo Santo Ofício — do qual participaram também o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, Monsenhor Luis Francisco Ladaria, e o secretário da Comissão Ecclesia Dei, Monsenhor Guido Pozzo, enquanto o bispo Fellay era acompanhado por seu assistente, o Padre Nelly — foi, então, evitado pela Santa Sé um fechamento completo, enfatizando que Bento XVI ainda espera pela recomposição”.
Nada de novo sobre o suposto encontro de Dom Fellay e o Papa.
Fonte: Frates in Unum
Papa teria recebido Dom Fellay em encontro de duas horas.
Papa teria recebido Dom Fellay em encontro de duas horas.
Até o momento, nenhuma outra agência falou de um encontro entre o Papa e Dom Fellay.
Cidade do Vaticano, 16 de março de 2012 – Adnkronos | Tradução: Fratres in Unum.com: Nesta manhã, Bento XVI se encontrou com o Superior da Fraternidade São Pio X, Dom Bernard Fellay, no Vaticano, para uma conversa de duas horas. O Papa entregou ao líder dos lefebvrianos uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé, na qual esclarece que a resposta da Fraternidade à oferta de acordo da Santa Sé para reinserir o grupo no seio da Igreja “não é suficiente para superar os problemas doutrinais que estão nos fundamentos da fratura entre a Santa Sé e a Fraternidade”.
[Atualização: 16 de março de 2012, às 11:55 - Outras agências, inclusive o sitio do Distrito Alemão da FSSPX, falam que o encontro de Dom Fellay com o Cardeal Levada é que durou duas horas, o que nos parece mais verossímil.]
Fonte: Frates in Unum
Até o momento, nenhuma outra agência falou de um encontro entre o Papa e Dom Fellay.
Cidade do Vaticano, 16 de março de 2012 – Adnkronos | Tradução: Fratres in Unum.com: Nesta manhã, Bento XVI se encontrou com o Superior da Fraternidade São Pio X, Dom Bernard Fellay, no Vaticano, para uma conversa de duas horas. O Papa entregou ao líder dos lefebvrianos uma carta da Congregação para a Doutrina da Fé, na qual esclarece que a resposta da Fraternidade à oferta de acordo da Santa Sé para reinserir o grupo no seio da Igreja “não é suficiente para superar os problemas doutrinais que estão nos fundamentos da fratura entre a Santa Sé e a Fraternidade”.
[Atualização: 16 de março de 2012, às 11:55 - Outras agências, inclusive o sitio do Distrito Alemão da FSSPX, falam que o encontro de Dom Fellay com o Cardeal Levada é que durou duas horas, o que nos parece mais verossímil.]
Fonte: Frates in Unum
Um mês.
Um mês.
Rádio Vaticano | Tradução: Fratres in Unum.com – A Santa Sé deu um mês à Fraternidade Sacerdotal São Pio X para que ela esclareça sua posição. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé assim indicou aos jornalistas. Uma carta foi endereçada, em nome do Papa, pela Congregação para a Doutrina da Fé a Dom Bernard Fellay, superior da Fraternidade.
Fonte: Frates in Unum
Rádio Vaticano | Tradução: Fratres in Unum.com – A Santa Sé deu um mês à Fraternidade Sacerdotal São Pio X para que ela esclareça sua posição. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé assim indicou aos jornalistas. Uma carta foi endereçada, em nome do Papa, pela Congregação para a Doutrina da Fé a Dom Bernard Fellay, superior da Fraternidade.
Fonte: Frates in Unum
FSSPX em Roma. Novo Prefeito para o Santo Ofício depois da Páscoa.
FSSPX em Roma. Novo Prefeito para o Santo Ofício depois da Páscoa.
Fratres in Unum.com | Segundo informações de Kreuz.net, amanhã, sábado, haverá um novo encontro entre o Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e a Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma. Espera-se que a Santa Sé dê sua resposta à reação da Fraternidade ao preâmbulo doutrinal de setembro de 2011. Dom Bernard Fellay, Superior da Fraternidade, afirmou, nas últimas semanas, que a proposta de Roma já havia mudado e não era mais a mesma apresentada no famoso preâmbulo. No entanto, quem se encontrou com ele há poucos dias afirma ter visto o bispo apreensivo sobre qual poderia ser a decisão do antigo Santo Ofício.
Enquanto isso, espera-se para depois da Páscoa a nomeação de um novo Prefeito para a Congregação para a Doutrina da Fé, em substituição a Dom William Levada, que apresentou sua renúncia por atingir os 75 anos . O nome mais cotado permanece sendo o do alemão Dom Gerhard Ludwig Müller, bispo de Regensburgo. O prelado, que não esconde sua admiração pela Teologia da Libertação “moderada” de Gustavo Gutierrez, não é bem visto pelo mundo tradicionalista.
Na efervescência do período que seguiu o levantamento das excomunhões dos bispos da Fraternidade São Pio X, Dom Müller reprovou a atitude de teólogos que pediram a Bento XVI fidelidade ao Vaticano II. Inicialmente, Sua Excelência exigiu deles uma clara profissão de fé, mas acabou sendo demovido. Na mesma época, após protestar contra as ordenações da FSSPX no seminário de Zaitzkofen, recebeu em seu palácio episcopal o Padre Franz Schmiberger, superior do distrito alemão da FSSPX, para tratar do assunto; não obstante, ao mesmo tempo contribuiu para um livro fortemente contrário à FSSPX, de autoria de um professor emérito de teologia dogmática da faculdade de Regensburgo.
Nas últimas semanas, ganhou força o rumor de que o Papa prefere que o cargo permaneça com um anglófono. E aparece então o nome do Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito da Assinatura Apostólica, cuja chefia costuma servir de trampolim para cargos mais elevados na Cúria Romana. A formação de Burke seria o maior obstáculo; doutor em Direito Canônico, a Congregação para a Doutrina da Fé costuma ter Teólogos em seu comando.
Fonte: Frates in Unum
Fratres in Unum.com | Segundo informações de Kreuz.net, amanhã, sábado, haverá um novo encontro entre o Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e a Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma. Espera-se que a Santa Sé dê sua resposta à reação da Fraternidade ao preâmbulo doutrinal de setembro de 2011. Dom Bernard Fellay, Superior da Fraternidade, afirmou, nas últimas semanas, que a proposta de Roma já havia mudado e não era mais a mesma apresentada no famoso preâmbulo. No entanto, quem se encontrou com ele há poucos dias afirma ter visto o bispo apreensivo sobre qual poderia ser a decisão do antigo Santo Ofício.
Enquanto isso, espera-se para depois da Páscoa a nomeação de um novo Prefeito para a Congregação para a Doutrina da Fé, em substituição a Dom William Levada, que apresentou sua renúncia por atingir os 75 anos . O nome mais cotado permanece sendo o do alemão Dom Gerhard Ludwig Müller, bispo de Regensburgo. O prelado, que não esconde sua admiração pela Teologia da Libertação “moderada” de Gustavo Gutierrez, não é bem visto pelo mundo tradicionalista.
Na efervescência do período que seguiu o levantamento das excomunhões dos bispos da Fraternidade São Pio X, Dom Müller reprovou a atitude de teólogos que pediram a Bento XVI fidelidade ao Vaticano II. Inicialmente, Sua Excelência exigiu deles uma clara profissão de fé, mas acabou sendo demovido. Na mesma época, após protestar contra as ordenações da FSSPX no seminário de Zaitzkofen, recebeu em seu palácio episcopal o Padre Franz Schmiberger, superior do distrito alemão da FSSPX, para tratar do assunto; não obstante, ao mesmo tempo contribuiu para um livro fortemente contrário à FSSPX, de autoria de um professor emérito de teologia dogmática da faculdade de Regensburgo.
Nas últimas semanas, ganhou força o rumor de que o Papa prefere que o cargo permaneça com um anglófono. E aparece então o nome do Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito da Assinatura Apostólica, cuja chefia costuma servir de trampolim para cargos mais elevados na Cúria Romana. A formação de Burke seria o maior obstáculo; doutor em Direito Canônico, a Congregação para a Doutrina da Fé costuma ter Teólogos em seu comando.
Fonte: Frates in Unum
domingo, 22 de janeiro de 2012
Unidade: Ideal de Cristo
Unidade: Ideal de Cristo
Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
Um dos mais fervorosos pedidos de Cristo na oração foi que todos encontrem meios para superar as diferenças e promovam a unidade. A união é expressão do amor, enquanto a desunião é fruto do mal. No evangelho de João, Jesus repete por três vezes o mesmo pedido: “Pai que todos sejam um, como eu e Tu!” (cf. Jo.17, 21 ss). Em Pentecostes, quando veio o Espírito Santo sobre os discípulos, reunidos em Jerusalém, 50 dias após a ressurreição do Senhor, estavam presentes os Apóstolos, a Mãe de Jesus, e um bom número de outros, conforme a Sagrada Escritura ( cf. Atos dos Apóstolos, 1, 1 ss). A manifestação extraordinária do Espírito Santo era esperada, mesmo porque sua ordinária presença é uma realidade para aqueles que crêem. O Espírito Santo é força de unificação como expressa Paulo aos Coríntios: Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. (ICor.12,3). Após a extraordinária experiência mística daquela manhã, os Apóstolos saíram anunciando Jesus Cristo como Filho de Deus feito homem que fora morto pelo poder constituído, ressuscitara, estava vivo e não podia mais morrer. A informação bíblica diz que a pregação era tão convincente que cada um, mesmo estrangeiro, os entedia em sua própria língua. É a linguagem unificadora do amor autêntico, aquele que vem de Deus. Com o Pentecostes, nasce propriamente a Igreja fundada por Cristo. O Senhor já havia previsto isto aos discípulos quando, ressuscitado, sentou-se com eles à mesa mais uma vez e disse: recebereis o Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e na Samaria e até as extremidades da terra. (At.1,8)
Hoje, após dois mil anos, contudo, os cristãos experimentam dolorosa desunião, organizados em várias igrejas e seitas. A realidade provoca preocupação a todos. Porém, há um consolo. Atualmente, os esforços em busca da unidade perdida são fortes; o diálogo entre os grupos abertos à compreensão é um fato. Na Europa e em outras partes do mundo, nesta semana de janeiro, se celebra a jornada de orações pela união dos cristãos. No Brasil, tal movimento é realizado, todos os anos, na semana que precede a festa de Pentecostes. Com orações pessoais, com a oração litúrgica são realizados encontros em igrejas de diferentes tradições por católicos e não católicos. O Conselho Mundial das Igrejas Cristãs e os Conselhos Nacionais, fundados por não católicos, conta com a participação efetiva da Igreja Católica e de várias outras Igrejas, num clima de serena e sincera fraternidade. Movimentos como o dos Focolares, a Comunidade de Tezé, Mofic e outros espalham o ideal da unidade desejada por Cristo, sempre com a humildade de reconhecer falhas humanas, mas muito mais voltados para aspectos comuns que mantém, ao menos parcialmente unidos, os atuais discípulos do Senhor.
A força do Espírito também garante aos cristãos que as adversidades provocadas pela iniqüidade não serão capazes de ameaçar a Igreja e muito menos a pessoa de Cristo, Filho de Deus, vencedor da morte. Ele já havia dito ao chefe dos Apóstolos: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt.16,18) Infelizmente, vez por outra, surgem na história vozes contrárias com objetivo de agredir, desvirtuar, confundir e não raro com o desejo de desconstruir o ideal do amor projetado pelo Pai, comunicado por Jesus. Não tenhamos medo. Um dos títulos do Espírito Santo é iluminador das mentes, luz dos corações. Seja Ele a claridade para todos, a fim que unidos propaguemos o bem e seja o mal vencido para sempre.
Fonte: CNBB
Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
Um dos mais fervorosos pedidos de Cristo na oração foi que todos encontrem meios para superar as diferenças e promovam a unidade. A união é expressão do amor, enquanto a desunião é fruto do mal. No evangelho de João, Jesus repete por três vezes o mesmo pedido: “Pai que todos sejam um, como eu e Tu!” (cf. Jo.17, 21 ss). Em Pentecostes, quando veio o Espírito Santo sobre os discípulos, reunidos em Jerusalém, 50 dias após a ressurreição do Senhor, estavam presentes os Apóstolos, a Mãe de Jesus, e um bom número de outros, conforme a Sagrada Escritura ( cf. Atos dos Apóstolos, 1, 1 ss). A manifestação extraordinária do Espírito Santo era esperada, mesmo porque sua ordinária presença é uma realidade para aqueles que crêem. O Espírito Santo é força de unificação como expressa Paulo aos Coríntios: Ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo. Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. (ICor.12,3). Após a extraordinária experiência mística daquela manhã, os Apóstolos saíram anunciando Jesus Cristo como Filho de Deus feito homem que fora morto pelo poder constituído, ressuscitara, estava vivo e não podia mais morrer. A informação bíblica diz que a pregação era tão convincente que cada um, mesmo estrangeiro, os entedia em sua própria língua. É a linguagem unificadora do amor autêntico, aquele que vem de Deus. Com o Pentecostes, nasce propriamente a Igreja fundada por Cristo. O Senhor já havia previsto isto aos discípulos quando, ressuscitado, sentou-se com eles à mesa mais uma vez e disse: recebereis o Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judéia e na Samaria e até as extremidades da terra. (At.1,8)
Hoje, após dois mil anos, contudo, os cristãos experimentam dolorosa desunião, organizados em várias igrejas e seitas. A realidade provoca preocupação a todos. Porém, há um consolo. Atualmente, os esforços em busca da unidade perdida são fortes; o diálogo entre os grupos abertos à compreensão é um fato. Na Europa e em outras partes do mundo, nesta semana de janeiro, se celebra a jornada de orações pela união dos cristãos. No Brasil, tal movimento é realizado, todos os anos, na semana que precede a festa de Pentecostes. Com orações pessoais, com a oração litúrgica são realizados encontros em igrejas de diferentes tradições por católicos e não católicos. O Conselho Mundial das Igrejas Cristãs e os Conselhos Nacionais, fundados por não católicos, conta com a participação efetiva da Igreja Católica e de várias outras Igrejas, num clima de serena e sincera fraternidade. Movimentos como o dos Focolares, a Comunidade de Tezé, Mofic e outros espalham o ideal da unidade desejada por Cristo, sempre com a humildade de reconhecer falhas humanas, mas muito mais voltados para aspectos comuns que mantém, ao menos parcialmente unidos, os atuais discípulos do Senhor.
A força do Espírito também garante aos cristãos que as adversidades provocadas pela iniqüidade não serão capazes de ameaçar a Igreja e muito menos a pessoa de Cristo, Filho de Deus, vencedor da morte. Ele já havia dito ao chefe dos Apóstolos: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt.16,18) Infelizmente, vez por outra, surgem na história vozes contrárias com objetivo de agredir, desvirtuar, confundir e não raro com o desejo de desconstruir o ideal do amor projetado pelo Pai, comunicado por Jesus. Não tenhamos medo. Um dos títulos do Espírito Santo é iluminador das mentes, luz dos corações. Seja Ele a claridade para todos, a fim que unidos propaguemos o bem e seja o mal vencido para sempre.
Fonte: CNBB
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