segunda-feira, 30 de junho de 2014

Importante passo rumo ao modelo venezuelano

COMUNICADO — Importante passo rumo ao modelo venezuelano
IPCO


COMUNICADO

Importante passo rumo ao modelo venezuelano


O País atravessa momentos de turbulência político-social, inéditos e perplexitantes. Tensões, boa parte delas induzidas, marcam o dia a dia do noticiário. A atmosfera psicológica do Brasil está saturada e nem sequer o clima, habitualmente distendido que cerca uma Copa do Mundo, ainda mais realizada em território nacional, escapou a tais deletérias influências.
A população tem assistido, estupefata, à realização de greves em serviços essenciais, muitas delas declaradas abusivas pela própria Justiça, que impõem graves inconvenientes e perturbações aos brasileiros ordeiros, que labutam e produzem nos grandes centros urbanos; tais greves têm gerado insegurança, que se traduz em depredações de bens públicos e privados e até em saques.
Grupos de chamados “sem-teto”, altamente treinados e organizados, inclusive com a presença de estrangeiros, invadem terrenos e prédios urbanos, sendo recebidos, após seus atos criminosos, por autoridades – até mesmo pela Presidente da República – tornando assim o poder público e a sociedade refém de seus desígnios ideológicos.
Marchas do MST e de reais ou fictícios indígenas, manipulados por ONGs ou instituições como o Conselho Indigenista Missionário-CIMI ou similares, fazem encenações de enfrentamentos com policiais, registradas em fotografias que percorrem o mundo, transmitindo a falsa idéia de um Brasil que se contorce em estertores sociais e raciais.
Por outro lado, grupos extremistas anti-sistema, estilo “Black Bloc”, promovem atos de protesto – por causas poucos definidas – espalhando a violência urbana, planejada e calculada, de modo a lançar o caos e atacar símbolos do capitalismo, no exercício do que qualificam como “ilegalidade democrática”.
Por fim, diante do alastrar-se de fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, em relação ao governo da Presidente Dilma Rousseff e ao Partido dos Trabalhadores, vozes como a do ex-Presidente Lula tentam disseminar um clima de luta e de ódio de classes, tão avesso ao sentir do brasileiro comum.
*  *  *
É neste contexto tumultuado que surge um gravíssimo ataque às instituições e à ordem constitucional vigente, perpetrado através do Decreto presidencial nº 8.243, cuja efetivação poderia ser qualificada com uma tentativa de golpe de Estado incruento.
Editado pela Presidência da República no dia 23 de maio p.p., e publicado no Diário Oficial três dias depois, estabelece ele a “Política Nacional de Participação Social” e o “Sistema Nacional de Participação Social”.
Sob o disfarce de tratar da organização e funcionamento da administração pública – invocando para tal até dispositivos constitucionais – e alegando que o sistema representativo contém falhas, o governo do Partido dos Trabalhadores, via decreto, tenta implementar um novo regime de organização do Estado, o qual visa “consolidar a participação social como método de governo”.
Manejando habilmente sofismas e falácias sobre a “democracia direta”, valendo-se de definições e disposições vagas, o Decreto submete a Administração Pública, em seus diversos níveis, aos “mecanismos de participação social”.
Os “conflitos sociais”, como, por exemplo, invasões de terras, de imóveis urbanos, de demarcação de terras indígenas, – tantos deles gerados artificialmente – serão mediados por elementos do governo e setores da sociedade civil, controlados por “coletivos, movimentos sociais, suas redes e suas organizações”.
E a Secretaria-Geral da Presidência da República dirigirá uma burocrática e coletivista estrutura de conselhos, conferências, comissões, ouvidorias, mesas de diálogo, etc.
O Decreto 8.243 – que já chegou a ser comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique – torna obsoletas as instituições do Estado de Direito, criando organismos informais (ou quase tanto) que condicionarão o Judiciário, o Legislativo ou o próprio Executivo.
Como é de conhecimento público, em grande medida tais “movimentos sociais”, “coletivos” ou grupos da dita sociedade civil são influenciados, orientados e financiados pelo Partido dos Trabalhadores, pela “esquerda católica”, bem como pelo próprio governo.
Fica assim instituído um sistema paralelo de poder, que consagra na prática uma ditadura do Executivo, na pessoa do Secretário-Geral da Presidência da República, atualmente o ex-seminarista Gilberto Carvalho, quem habitualmente faz a ponte entre o governo e a CNBB.
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 A Presidente da República tenta desta forma impor ao País metas político-ideológicas do PT – alimentadas nos Fóruns Sociais Mundiais – e sempre repudiadas pela maioria dos brasileiros.
Desde há muito, certo tipo de esquerda – e sobremaneira a esquerda petista no poder, influenciada em maior ou menor grau pelo progressismo católico – tenta subverter o exercício do regime “democrático”. Fiel a suas velhas convicções socialo-comunistas, eriça-se contra as instituições do que qualifica de “democracia burguesa”, tentando vender a idéia de uma democracia direta e participativa, como mais autêntica e popular.
Já no primeiro mandato do Presidente Lula, enquanto o País estava embalado pela pseudo-moderação do projeto político de mudança do Brasil, expresso na Carta ao Povo brasileiro, o programa “Fome Zero” fazia uma primeira tentativa de instaurar no Brasil “conselhos populares” que, como alertaram certas vozes na época, mais não eram de que uma reedição dos conselhos da revolução cubanos ou dos coletivos chavistas.
Mais à frente veio a tentativa de controlar a imprensa pelo mesmo mecanismo de conselhos, manipulados por “movimentos sociais”.
O PNDH3, baseado numa vaga e abrangente política de Direitos Humanos, constituiu nova tentativa de impor ao País um controle da sociedade e das instituições do Estado, por conselhos.
Por ocasião das manifestações de junho de 2013, a Presidente Dilma Rousseff em discurso televisionado a todo o País, voltou a acenar com o tema da democracia direta e a “voz das ruas”. Veio, logo em seguida, a tentativa de impor ao País uma Constituinte específica para a reforma política.
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De todos os quadrantes da sociedade se têm erguido vozes que apontam o grave perigo criado ao futuro político do Brasil pelo Decreto presidencial nº 8.243. No Congresso Nacional há movimentos pronunciados para inviabilizar ou derrubar o referido Decreto. Outros setores ensaiam movimentos para recorrer ao Supremo Tribunal Federal, reclamando da inconstitucionalidade de tal Decreto.
O governo veio a público defender a medida, sempre baseado em subterfúgios e, segundo informa a imprensa, não está disposto a recuar. Aproveitando-se do período em que as atenções de muitas pessoas estão voltadas para a Copa do Mundo, contando ainda com já tão próxima campanha eleitoral, Dilma Rousseff e seus assessores no Planalto e no PT, parecem decididos a apostar no golpe institucional.
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Quando dos trabalhos da Constituinte de 1988, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publicou a obra “Projeto de Constituição angustia o País”. Nele alertava para o fato de que elementos de nossa classe política, divorciados dos verdadeiros anseios do Brasil profundo, iriam arrastando inexoravelmente o Brasil para o esquerdismo radical.
E admoestava ainda que cada vez mais raros seriam os partícipes da farândola reformista da esquerda, “ganhos gradualmente pelo sentimento de inconformidade e apreensão nascido, a justo título, das camadas mais profundas da população”.
O Decreto nº 8243 é, por certo, um grave exemplo dessa obstinação ideológica. A inconformidade, ainda que silenciosa, é também uma realidade que cresce, apesar das máquinas de propaganda tentarem menosprezá-la ou distorcer-lhe o sentido.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira faz um apelo às forças vivas da Nação para que, num concerto geral dos espíritos clarividentes, alertem para o perigoso rumo ao qual nos encaminha o Decreto 8.243, obstruindo-lhe legalmente o caminho.
Caso não seja derrubado, o Decreto nº 8.243 terá operado uma transformação radical nas instituições do Estado de Direito, esvaziando o regime de democracia representativa, deixando o País refém de minorias radicais de esquerda e de ativistas, abrindo as portas para a tão almejada fórmula do atropelo e do arbítrio, típica dos regimes bolivarianos.

Adolpho Lindenberg
Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/comunicado-decreto-presidencial#.U68HFLFftLM

domingo, 29 de junho de 2014

A devoção ao Santo Anjo da Guarda

Havemos de venerar e invocar devotamente o Santo Anjo da Guarda porque:

1. Ele é um eminente príncipe da corte celeste;
2. Ele nos foi designado por Deus como nosso companheiro, protetor e guia.
Lembra-te sempre de sua presença e, nunca faças à vista dele, o que não ousarias fazer à vista de tua mãe.
 Angele Dei,
qui custos es mei,
me tibi commissum
pietate superna, illumina, custódi,
rege et guberna.
Amen.
.
Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
já que a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege, guarda,
governa e ilumina.
Amém.

O Rosário e a paz

São Domingos de Gusmão, homem de ardor e zelo apostólicos, grande defensor e propagador do Rosário, fez desta fundamental prática de devoção mariana um eficaz instrumento para suas próprias necessidades, e usou-a com enorme NOSSA SENHORA ROSARIO_A.jpgfruto enquanto método de pregação. E, seguindo os passos de seu fundador, o Rosário tornou-se uma verdadeira glória da Ordem Dominicana, a qual lhe conferiu uma estrutura lógica e atraente, de fácil assimilação. Pouco habituado a longas e elevadas meditações, o povo se encanta com as fórmulas mais singelas.
Assim, o Rosário - ainda mais com o feliz acréscimo dos Mistérios Luminosos - se apresenta como um breve Catecismo sintetizando de maneira viva as principais verdades da fé. Coloca à disposição de quem o reza, um resumo do Evangelho, e quer seja em casa, na Igreja, ou pelos caminhos, recorda-se a Vida, Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, ao desfiar suas contas pelos Pai-Nossos, Ave-Marias e Glórias. Por outro lado, são numerosos os casos de intervenção marial ao longo da História, a propósito dessa devoção. Ao ponto de Gregório XIII fixar no primeiro sábado de outubro a festa de Nossa Senhora do Rosário. 
Paz, ensina Santo Agostinho, é a tranqüilidade da ordem. Tranqüilidade sem ordem, ou vice-versa, podem até existir, porém, em nenhum dos dois casos haverá paz, pois toda tranqüilidade nasce da quietude das coisas que não lutam por abandonar o lugar em que se encontram. Ora, por sua vez - e penetrando mais a fundo na questão - a paz é fruto do Espírito Santo pois d'Ele procede como de sua real semente, ou raiz.
Conforme nos ensina a Doutrina Católica, no normal processo dos frutos do Espírito Santo, o primeiro é a caridade, e sua conseqüência é o gozo. Ora, é de ambosRosario.jpg que procede a paz. São Tomás de Aquino nos ensina que vive-se em perfeita ordem quando se está unido a Deus, por ser Ele o primeiro princípio e último fim de tudo quanto foi criado. Isto se deve a que quanto maior for o grau de união entre o homem e Deus, mais efetivo se tornará o descanso interior ("Sedatio a fluctuatione desiderii"). Também dessa união resultará uma calma confiante na presença de qualquer inimigo externo, e nada poderá incomodar ou perturbar quem se encontra assim relacionado com Deus, tal qual afirma São Paulo: "Se Deus está conosco, quem estará contra nós?" (Rm 8, 31).
Portanto, a paz tem seu fundamento na vida da graça e da caridade, por ser fruto do Espírito Santo. Ela se torna real quando se vive com Cristo Jesus. Em face dessa evidência, uma era histórica constituída na impiedade, no pecado e na maldade não pode gozar da verdadeira paz, como nos afirma Isaías: "Não há paz para os ímpios, diz o Senhor Deus" (Is 57, 20). Daí os crimes, atentados, seqüestros, terrorismos, guerras, etc. Se as calamidades em nossa época vêm atingindo um patamar inimaginável, chegou o momento de se implorar a paz, e o grande meio de obtê-la é o Santo Rosário. Mas, não nos esqueçamos que "Cristo é nossa paz" (Ef 2,14). E de fato Ele o é por ser autor da graça: "A graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (Jo 1, 17). - (Revista Arautos do Evangelho, Out/2006, n. 58, p. 05)

OS (7) LIVROS ACRESCENTADOS NO CONCILIO DE TRENTO

Os (7) livros só foram acrescentados e aprovados no concilio de Trento no século XVI depois da rebelião protestante.
Muito cômodo para essa alcateia protestante afirmar que a Igreja Católica só acrescentou os Deuterocanônicos no concilio de Trento depois da rebelião desses vândalos; como diz um velho ditador:
“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!”(Vladimir Lenin, ditador Soviético)
O que essa alcateia fez? Simplesmente nos acusar do que eles mesmos fizeram, ou seja, eles mutilaram o cânon Bíblico deles e ao longo do templo, espalharam a notícia de que nós, Católico, acrescentamos livros apócrifos na Bíblia depois de sua rebelião. Porém, a história documentada está disponível e acessível para todos, assim podemos ajudar pessoas humildes facilmente enganadas pelos lobos protestantes, a se libertarem desses embustes satânicos. 
Vamos começar pelo famoso concilio de Trento, no qual a alcateia afirma ser o concílio onde a Igreja Católica incluiu os (7) livros deuterocanônicos na Bíblia Sagrada. Vamos ler em sua ata, se existe alguma coisa sobre a Igreja acrescentar ou modificar algo no cânon Bíblico:

Sacrossanto Concílio de Trento – Sessão IV – As Sagradas Escrituras.
Celebrada no tempo do Sumo Pontífice Paulo III, em 08 de abril do ano do Senhor de 1546.
Decreto sobre as Escrituras Canônicas:
O Sacrossanto, Ecumênico e Geral concílio de Trento, congregado legitimamente no Espírito Santo e presidido pelos três legados da Sé Apostólica, propondo-se sempre por objetivo que exterminados os erros se conserve na Igreja a mesma pureza do Evangelho, que prometido antes na Divina Escritura pelos Profetas, promulgou primeiramente por suas próprias palavras, Jesus Cristo, Filho de Deus e Nosso Senhor, e depois mandou que seus apóstolos a pregassem a toda criatura, como fonte de toda verdade que conduz à nossa salvação, e também é uma regra de costumes, considerando que esta verdade e disciplina estão contidas nos livros escritos e nas tradições não escritas, que recebidas na voz do mesmo Cristo pelos apóstolos ou ainda ensinadas pelos apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, chegaram de mão em mão até nós.
Seguindo o exemplo dos Padres católicos,(Patrística) recebe e venera com igual afeto de piedade e reverência, TODOS os livros do Velho e do Novo Testamento, pois Deus é o único autor de ambos assim como as mencionadas tradições pertencentes à fé e aos costumes, como as que foram ditadas verbalmente por Jesus Cristo ou pelo Espírito Santo, e conservadas perpetuamente sem interrupção pela Igreja Católica.
Resolveu também unir a este decreto o índice dos Livros Canônicos, para que ninguém possa duvidar quais são aqueles que são reconhecidos por este Sagrado Concílio. São então os seguintes:
Do antigo testamento: cinco de Moisés a saber: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Ainda: Josué, Juízes, Rute, os quatro dos Reis, dois do Paralipômenos, o primeiro de Esdras, e o segundo que chamam de Neemias, o de TobiasJudite, Ester, Jó, Salmos de Davi com 150 salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria,Eclesiástico, Isaías, Jeremias com Baruc, Ezequiel, Daniel, o dos Doze Profetas menores que são: Oseias, Joel, Amós, Abdías, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonías, Ageu, Zacarias e Malaquias, e os dois dos Macabeus, que são o primeiro e o segundo.
Do Novo Testamento: os quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João, os Atos dos Apóstolos escritos por São Lucas Evangelista, catorze epístolas escritas por São Paulo Apóstolo: aos Romanos, duas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo, a Tito, a Filemon, aos Hebreus. Duas de São Pedro Apóstolo, três de São João Apóstolo, uma de São Tiago Apóstolo, uma de São Judas Apóstolo, e o Apocalipse do Apóstolo São João.
Se alguém então não reconhecer como sagrados e canônicos estes livros inteiros, com todas as suas partes, como é de costume desde antigamente na Igreja católicae se acham na antiga versão latina chamada Vulgata, e os depreciar de pleno conhecimento, e com deliberada vontade as mencionadas traduções, seja excomungado.
Fiquem então todos conhecedores da ordem e método com o qual, depois de haver estabelecido a confissão de fé, há de proceder o Sagrado concílio e de que testemunhos e auxílios servirão principalmente para comprovar os dogmas e restabelecer os costumes da Igreja.
Decreto sobre a Edição e Uso da Sagrada Escritura:
Considerando também que deste mesmo Sacrossanto Concílio, do qual se poderá tirar muita utilidade à Igreja de Deus, se declara que a edição da Sagrada Escritura deverá ser autêntica entre todas as edições latinas existentes, estabelece e declara que se tenha como tal, as exposições públicas, debates, sermões e declarações, esta mesma antiga edição da Vulgata, aprovada na Igreja pelo grande uso de tantos séculos, e que ninguém, por nenhum pretexto se atreva ou presuma desprezá-la.
Decreta também com a finalidade de conter os ingênuos insolentes, que ninguém, confiando em sua própria sabedoria, se atreva a interpretar a Sagrada Escritura em coisas pertencentes à fé e aos costumes que visam a propagação da doutrina Cristã, violando a Sagrada Escritura para apoiar suas opiniões, contra o sentido que lhe foi dado pela Santa Amada Igreja Católica, à qual é de exclusividade determinar o verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Letras; nem tampouco contra o unânime consentimento dos santos Padres, ainda que em nenhum tempo se venham dar ao conhecimento estas interpretações.

Esse foi o famoso concílio de Trento no que diz a respeito das Sagradas Escrituras.
Observando os grifos feitos por mim, percebemos que o concílio apenas reconfirma o cânon Sagrado definido pelos Antigos Padres da Igreja no qual resultou na Vulgata Latina.
Desafio a qualquer Banzolouco da vida, ou qualquer outro protestante a me apresentar um só paragrafo na Ata desde concílio onde diz:
(Estamos incluindo (7) livros apócrifos no cânon Bíblico e reconhecendo esses livros como inspirados por Deus).
Bem, mas pode me aparecer um protesta Banzolouco dizendo assim:
“E como provar que o cânon dos concílios anteriores possuía a mesma quantidade de livros?”
Vamos aqui, tentar levantar todos os concílios anteriores ao de Trento no que diz a respeito de cânon Bíblico. Vamos passar pelo concílio de Florença realizado praticamente (100) anos antes do de Trento.

Concílio Ecumênico de Florença.
Ata do concílio de Florença celebrado pelo Papa Eugênio IV, 1438-1445.[1]
Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado:
Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite edois dos Macabeus.
A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota).

Bem, como vimos, praticamente (100) anos antes do concílio de Trento, os (7) livros Deuterocanônicos já eram considerados como Escrituras Divinas, sem nenhum tipo de dúvida contra esses livros.
Será que existe algum Banzolouco com coragem suficiente para afirma que foi apenams em Trento que a Igreja Católica acrescentou os Deuterocanônicos?
Bem meus irmão, não poderia deixar de citar aqui, a famosa Bíblia de Gutenberg[2], datada de 1455, foi a primeira versão Bíblica sem se composta manualmente. Décadas antes do concílio de Trento, o inventor Alemão também inventou alguns livros nessa Bíblia que segundo os protestantes, só iriam ser incluídos quase (100) depois da primeira Bíblia impressa.
Quem quiser conferir a Bíblia de Gutenberg, basta entrar nesses links, estes sites, possuem toda a Bíblia de Gutenberg virtualmente:
http://images.comunidades.net/mac/macabeus/biblia_de_gunterber_6.jpg
Só falta os Banzoloucos falarem que Gutenberg era Católico e já estava arrumando a cama para o concilio de Trento. Aos poucos vamos chegando até aos primeiros séculos.
Bem meus irmãos, deixando de lado a famosa Bíblia de Gutenberg, vamos citar aqui o concílio regional de Sens de 09 de outubro de 1528; nesse concílio realizado antes da revolta protestante, em sua ata na sessão (54), está determinada como herege todo aquele que se colocar contra o cânon definido por Cartago, decreto do Papa Inocêncio e o decreto do Papa Gelásio.

Concílio de Sens (ou Paris).
Decreto IV. Ele pertence à Igreja para estabilizar legitimamente quais livros são canônicos.
Como resultado, aquele que não segue a prescrição e da autoridade da Igreja na lista das Escrituras canônicas, e menospreze o Santo Terceiro Concílio de Cartago, os decretos de Inocêncio e de Gelásio,e, em seguida, menospreze o catálogo de livros estabelecidos a partir dos Santos Padres, ou ele, ao explicar as Escrituras, não são "para que eu não ande vagueando junto aos rebanhos dos teus companheiros" (Cântico dos Cânticos 1:7), mas é descoberto "as cisternas rachadas que não podem conter água" (Jeremias 02:13), e desprezando as pegadas dos Padres da fé, a seguir seu próprio julgamento privado, deve ser repelida de sua grande arrogância como cismáticos - apoiantes e instigadores de toda heresia[3].
Qualquer teólogo protestante sabe quais são as Escrituras Sagradas do cânon estabelecido por Cartago, à lista de livros do Papa Inocêncio e o decreto Gelásiano. Como o concílio de Cartago eu citarei ao término desse artigo, deixarei a disposição do leito o decreto do Papa Inocêncio e o decreto Gelásiano.  

Papa São Inocêncio I (401- 417).
Consulenti tibi Exsuperius Sessão (21).
Quantos livros são recebidos no cânon [das Escrituras], na lista é mostrada a relação. Aqueles que vocês tinham expressado foram lembrados. Cinco livros de Moisés e Josué, filho de Num, e juízes, e os quatro livros dos Reis, juntamente com Ruth, dezesseis livros dos Profetas, cinco livros de Salomão (Provérbios, Cânticos, Eclesiastes, Eclesiástico e Sabedoria), e os Salmos. Também dos livros históricos, um livro de Jó, um de Tobias, um de Ester, um deJuditedois dos Macabeus, dois de Esdras, dois das Crônicas.
E do Novo Testamento: quatro dos Evangelhos. Epístolas do apóstolo Paulo treze. Epístolas de João três. Epístolas de Pedro dois. Epístola de Judas. Epístola de Tiago. Atos dos Apóstolos. Apocalipse[3].

Decreto do Papa Gelásio (492-496)
Agora verdadeiramente devemos discutir sobre as Divinas Escrituras, quais são aceitas pela Igreja Católica no universo e quais devem ser rejeitadas.
1. Esta é a ordem do Antigo Testamento: Gênese, 1 livro; Êxodo, 1 livro; Levítico, 1 livro; Números, 1 livro; Deuteronômio, 1 livro; Josué, 1 livro; Juízes, 1 livro; Rute, 1 livro; Reis, 4 livros; Crônicas, 2 livros; 150 Salmos, 1 livro; 3 livros de Salomão: Provérbios, 1 livro; Eclesiastes, 1 livro; Cântico dos Cânticos, 1 livro; Outros: Sabedoria, 1 livro; Eclesiástico, 1 livro.
2. Semelhantemente, esta é a ordem dos profetas: Isaías, 1 livro; Jeremias, 1 livro, contendo o Cinoth, isto é, suas lamentações; Ezequiel, 1 livro; Daniel, 1 livro; Oséias, 1 livro; Amós, 1 livro; Miquéias, 1 livro; Joel, 1 livro; Obadias, 1 livro; Jonas, 1 livro; Nahum, 1 livro; Habacuc, 1 livro; Sofonias, 1 livro; Ageu, 1 livro; Zacarias, 1 livro; Malaquias, 1 livro.
3. Semelhantemente, esta é a ordem dos [livros] históricos: Jó, 1 livro; Tobias, 1 livro; Esdras, 2 livros; Ester, 1 livro; Judite, 1 livro; Macabeus, 2 livros.
4. Semelhantemente, esta é a ordem das Escrituras do Novo Testamento, sustentadas e veneradas pela santa e católica Igreja romana: 4 livros dos Evangelhos: segundo Mateus, 1 livro; segundo Marcos, 1 livro; segundo Lucas, 1 livro; segundo João, 1 livro; também os Atos dos Apóstolos, 1 livro; as epístolas do apóstolo Paulo, em número de 14: aos Romanos, 1 epístola; aos Coríntios, 2 epístolas; aos Efésios, 1 epístola; aos Tessalonicenses, 2 epístolas; aos Gálatas, 1 epístola; aos Filipenses, 1 epístola; aos Colossenses, 1 epístola; a Timóteo, 2 epístolas; a Tito, 1 epístola; a Filemon, 1 epístola; aos Hebreus, 1 epístola; também o Apocalipse de João, 1 livro; também as epístolas canônicas, em número de 7: do apóstolo Pedro, 2 epístolas; do apóstolo Tiago, 1 epístola; do apóstolo João, 1 epístola; do outro João, o ancião, 2 epístolas; do apóstolos Judas, o zelote, 1 epístola. Aqui se encerra o cânon do Novo Testamento.

Se nossos amigos Banzoloucos souberem contar até (73), saberão qual a quantidade de livros citados no concílio de Sens.
Saindo um pouco do século XVI, vamos passar pelo início do século XIV, durante mais de (10) séculos, a Igreja Católica, nunca questionou o cânon Bíblico, sempre teve a Vulgata Latina e seus (73) livros como sendo Divinos e Inspirados por Deus, por esse mesmo motivo, todos os concílios realizados entre o século V ao século XIV foram de ordem dogmática e doutrinal, não ouve menção de um cânon Bíblico e muito menos definição de um cânon, pois o mesmo já havia sido definido no século IV, porém, temos testemunhos em algumas atas desses concílios onde bispos citaram os Deuterocanônicos como Escrituras Sagradas.
Vou citar o exemplo do concílio ecumênico de Vienne 1311-1312, nesse concílio, é citado trechos do livro de Eclesiástico de Sirac como sendo Escrituras Sagradas.

Concílio de Vienne, convocado pelo Papa Clemente V.
Sessão (14)
Que nada impróprio ou corrompido encontrar seu caminho para o campo do Senhor, ou seja, a ordem sagrada dos monges negros, ou qualquer coisa se transformar em uma colheita desastrosa, mas, sim, que as flores da honra e integridade podem não produzir muito fruto, nós decreto como segue. (Sirac 24-17,24).
Sessão (38)
Eu saí do paraíso, eu disse: vou regar meu jardim de plantas (Sirac 24-42). Assim fala o cultivador celestial, que é realmente a fonte da sabedoria, a Palavra de Deus, gerado pelo Pai desde a eternidade (Sirac 1-5), ainda permanecendo no Pai. Nestes últimos dias, que se fez carne no ventre de uma virgem pela operação do Espírito Santo, ele saiu para o trabalho árduo de resgatar a raça humana, dando-se à humanidade como o modelo de uma vida celestial. Mas porque muitas vezes as pessoas, por superar as ansiedades desta vida mortal, voltou seu olhar mental, longe de tal modelo, o nosso verdadeiro Salomão fez no reino da igreja militante, entre outros jardins, um jardim de delícias, longe das ondas tempestuosas do mundo, em que as pessoas possam se dedicam com maior tranquilidade e segurança para contemplar e imitar as obras do exemplar, e ele mesmo entrou neste mundo que ele poderia atualizá-lo com as águas férteis de sua graça e ensinamento espiritual[3].

Fica clara a evidência da inspiração Divina quando ao livro de Eclesiástico sendo citado dentro desse concílio Ecumênico.
Depois do concilio de Vienne, seguimos:

No IV concílio de Latrão realizado em 1215 na Seção 70 usa Eclesiástico (02:-12 e 03:-28) como ESCRITURA SAGRADA usando o termo: Está Escrito 
IV Concílio de Latrão, convocado pelo Papa Inocêncio III.
Sessão (70)
Aos Judeus convertidos: 
Pois, de acordo com o seu antigo rito, eles perturbam o decoro da religião cristã com essa mistura. Uma vez que ESTÁ ESCRITOMaldito aquele que entra na terra por dois caminhos. (Sirach 02:-12). Nós, portanto, decretamos que essas pessoas devem ser totalmente evitadas através dos prelados das igrejas em observação de seus antigos ritos, para aqueles que livremente se converteram para religião cristã, pode ser mantido ao seu respeito por uma coerção salutar e necessária.

No IV concílio de Constantinopla realizado em 869 no Canon 10 usa Eclesiástico (11:-07) como ESCRITURA SAGRADA usando o termo: Está Escrito. 
IV Concílio de Constantinopla, convocado pelo Papa Nicolau I.
Sessão (10) 
Como a DIVINA ESCRITURAproclama claramente: Não censure antes de possuir provas, investigue primeiro para depois corrigir. (Sir. 11:-7) e fazer juízo de uma pessoa sem antes dar-lhe o direito de aprender? Consequentemente, este sínodo sagrado e universal, de forma justa declara e estabelece que nenhum leigo, monge ou clérigo deve separar-se da comunhão com o seu próprio patriarca antes de uma investigação cuidadosa.

No II concílio Nicéia II realizado em 787 no Canon 16 usa Eclesiástico (01:-25) como ESCRITURA SAGRADA usando o termo: Está Escrito. 
II Concílio de Nicéia, convocado pelo Papa Adriano I.
Sessão (16) 
Aqueles que adotam esta heresia não só como insultos sobre arte representacional, mas também rejeitar todas as formas de reverência e fazer uma paródia de quem vive uma vida piedosa e santa, assim, no seu próprio contexto, DIZ A ESCRITURA:   A piedade é uma abominação para o pecador(Sir. 1:-25) Então, se forem encontradas pessoas que fazem o divertimento daqueles que vestem roupas simples e respeitosa, elas devem ser corrigidas.

Finalmente vamos chegar ao século IV e V, onde foram realizados os (3) principais concílios regionais para definir os livros que iriam compor o cânon Bíblico das Escrituras Sagradas; Observem nas atas desses concílios, como os Bispos de Cartado e Hipona necessitaram da aprovação do Bispo de ROMA quanto ao cânon por eles definido.
Vamos começar pelo famoso concílio de Cartago.

III e IV Concilio de Cartago realizados entre 397 a 419.
Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: 
Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão (Provérbios, Cânticos, Eclesiastes, Sabedoria e Sirac), doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias[4], Daniel, Ezequiel, TobiasJudite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus.
 E do Novo Testamento:
Quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João.
Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdoteBonifáciobispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmadopois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja.

Bem meus irmãos, esse foi o famoso concílio de Cartago, porém, nesse concílio, existem varias informações que passam despercebidas e que são ocultadas pela desgraça protestante.
Observem:
1)      No início da ata do concílio é mencionado que o concílio estava definido quais eram AS ESCRITURAS DIVINAS, ou seja, em nenhum momento o concílio diz que no meio dessas ESCRITURAS DIVINAS existiam livros Apócrifos.
2)      São mencionados os mesmo (73) livros como ESCRITURAS DIVINAS que no século XVI o concílio de Trento reconfirmou, ou seja, o concílio de Trento nunca acrescentou e nem confirmou nada dentro da Bíblia Sagrada, ele apenas reconfirmou como sendo ESCRITURAS DIVINAS o mesmo aceito pela Santa Igreja desde os primeiros séculos.
3)      Na ata do concílio está clara a informação de que esse concílio teria que ser aprovado PELO BISPO DE ROMA, confirmando assim, a primazia do Papa.
4)      Os Bispos de Cartago deixam bem claro que eles mencionavam o que tinha sido recebido dos PADRES da Igreja como sendo livros inspirados lícitos para leitura dentro da Igreja.
Tudo isso meus irmãos, a desgraça protestante esconde de seus fieis.
Mas tudo bem, vamos voltar um pouco mais no tempo, vamos citar agora o famoso concílio de Hípona, onde Santo Agostinho era Bispo e não Papa de Hípona como alguns banzoloucos insinuam.

Concílio regional de Hípona, realizado em 08 de outubro de 393 cânon XXXVI.
Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes:
Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão (Provérbios, Cânticos, Eclesiastes, Sabedoria e Sirac), doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias[4], Daniel, Ezequiel, TobiasJudite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus.
E do Novo Testamento:
Quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João.
Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar.
É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários.

Observem agora, as informações que possuímos nesse outro concílio realizado um pouco antes do de Cartago:
1)      O concílio também estava definindo o que seria tradado como ESCRITURAS DIVINAS.
2)      O concílio também menciona (73) livros como ESCRITURAS DIVINAS.
3)      O concílio também afirma que o cânon precisava passar pela autorização de Roma (Igreja do outro lado do mar FOTO)
4)      O mais importante, observem como no final da ata, o concílio menciona que também era permitida a leita do livro (PAIXÃO DOS MÁRTIRES), apenas na celebração de seus aniversários, ou seja, o concílio faz menção de um livro BOM PARA LEITURA separando-o do cânon de ESCRITURAS DIVINAS, se a Igreja tratasse o Deuterocanônicos como livros apenas para Leitura, eles seriam colocados separadamente, assim como (PAIXÃO DOS MÁRTIRES). 
Mas a desgraça protestante esconde todas essas informações dos fieis protestantes. Lamentável!
Agora chegou o momento mais esperado desse artigo, eu vou apresentar, o decreto do Papa Dâmaso no concílio de Roma, anterior ao concílio de Cartago e de Hípona.

Concilio de Roma realizado em 382 sob o pontificado do Papa Dâmaso, cânon das Escrituras Sagradas.
 Da mesma forma como já foi dito: Agora, de fato, devemos tratar das Divinas Escrituras,que a Igreja Católica o que deve ser aceito e evitado.
A ordem do Antigo Testamento começa aqui:
Gênesis um livro, Êxodo um livro, um livro de Levítico, Números um livro, um livro de Deuteronômio, Josué um livro, um livro de juízes, Ruth um livro, Reis quatro livros, Paralipômenos dois livros, um livro Salmos, os três Salomão, Provérbios um livro, um livro de Eclesiastes, Cântico dos Cânticos um livro, da mesma forma Sabedoria um livroum livro Eclesiástico de Sirac. Da mesma forma a ordem dos Profetas. Isaias um livro, Jeremias um livro, com Baruc e com suas Lamentações, Ezequiel um livro, um livro de Daniel, Oséias um livro, um livro de Miquéias, Joel um livro, um livro de Abdias, Jonas um livro, um livro de Naum, Habacuc um livro, um livro de Sofonias, Ageu um livro, um livro de Zacarias, Malaquias um livro. Da mesma forma, a ordem dos livros históricos. Jó um livro, um livro de Tobias, Esdras dois livros, Esther um livro, um livro de JuditeMacabeus dois livros.
Da mesma forma, a ordem dos escritos do Novo Testamento que a Santa Igreja Católica aceita:
Dos Evangelhos, segundo Mateus um livro, de acordo com Marcos um livro, de acordo com Lucas um livro, de acordo com João um livro. As Epístolas de Paulo [o apóstolo] em número catorze. Uma para os Romanos, dois para Coríntios, um para os Efésios,  aos Tessalonicenses duas, uma para os Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos  Colossenses, duas para Timóteo, uma para Tito, uma  para Filemon, uma aos Hebreus.
Da mesma forma o Apocalipse de João, um livro e os Atos dos Apóstolos um livro. 
Da mesma forma as epístolas canônicas, em número de sete. Duas de Pedro, o Apóstolo, uma de Tiago Apóstolo, uma epístola de João Apóstolo, duas epístola de outro João, o presbítero, uma de Judas, o Zelota Apóstolo.

Lamento dizer ao povo protestante que a Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja de Cristo existente em toda a terra, desde sempre determinou como ESCRITURAS DIVINAS, (73) livros, nunca, em nenhum momento na história da Igreja, ela se propôs a usar um cânon Bíblico com o número imperfeito de (66) livros.
Antes de fazer referencia aos dois primeiros séculos, irei apresentar os códices ou códex[5] existentes no mundo como provas históricas de que desde os primórdios do Cristianismo o (AT) continha todos os Deuterocanônicos. Logicamente que os códices possuíam entre si, diferença de um ou outro livro, pois não eram um cânon definido e sim informações do que era lido em determinada região, porém, vemos que sempre os Deuterocanônicos estavam incluídos.
Vamos começar pelo Codex Vaticanus:

Possui cópias Gregas do (AT) e (NT), datado do ano de 325 a 350, possui em seu catalogo de Livros:
Antigo Testamento:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio;
Josué, Juízes, Rute, Samuel dois livros, Reis dois livros, Crônicas na mesma ordem;
Depois: Dois livros de Esdras, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Jó, Sabedoria,Eclesiástico, Esther, JuditeTobias;
Os 12 profetas menores, e os profetas maiores, Isaias, Jeremias com Baruc e Lamentações, Ezequiel e Daniel.
 O Novo Testamento: Os quatro Evangelhos, Atos dos Apóstolos, Epístolas Católicas, Epístolas de Paulo na ordem: Romanos, duas aos Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, duas aos Tessalonicenses e Hebreus. 
Dos Deuterocanônicos, são omitidos os dois livros dos Macabeus, assim como as Epístolas a Timóteo, Tito, Filemon e o livro do Apocalipse no (NT).

Vamos passar agora para o Codex Alexadrinus:

Possui cópias Gregas do (NT) e (AT), datado de 400 a 440, possui em seu catálogo de livros:
 Antigo Testamento:
Pentateuco: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio;
Livros Históricos: Josué, Juízes, Rute, Samuel - Livro I, Samuel - Livro II, Reis - Livro I, Reis - Livro II, Crônicas - Livro I, Crônicas - Livro II, Esdras, Neemias, TobiasJudite, Ester,Macabeus - Livro IMacabeus - Livro II, Macabeus - Livro III, Macabeus - Livro IV;
Livros de edificação, louvores etc: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos
Cânticos, SabedoriaEclesiástico, Salmo 151, 14 odes, Uma Epístola de Atánasio a Macelinus, Sumario de Euzébio de Cesareia;
Livros Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel;
Livros Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Novo Testamento:
Quatro Evangelhos: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João;
Atos dos Apóstolos;
Epístolas Paulinas: Epístola aos Romanos, 1ª Epístola aos Coríntios, 2ª Epístola aos Coríntios, Epístola aos Gálatas, Epístola aos Efésios, Epístola aos Filipenses, Epístola aos Colossenses, 1ª Epístola aos Tessalonicenses, 2ª Epístola aos Tessalonicenses, 1ª Epístola a Timóteo, 2ª Epístola a Timóteo, Epístola a Tito, Epístola a Filemôn, Epístola aos Hebreus;
Epístola de São Clemente: 1ª Epístola aos Coríntios, 2ª Epístola aos Coríntios;
Epistolas Católicas: Epístola de Tiago, 1ª Epístola de Pedro, 2ª Epístola de Pedro, 1ª Epístola de João, 2ª Epístola de João, 3ª Epístola de João, Epístola de Judas;
Apocalipse de João.

Bem, como podemos ver, esse códex é muito mais composto, além dos (73) livros que possuímos hoje, ele contem III e IV Macabeus, Salmo 151, uma carta de Atanásio, textos de Euzébio além das duas cartas de São Clemente. Mas qual é a importância? Os Deuterocanônicos estavam lá.
Vamos agora para o Codex Sinaiticus:

Possui cópias Gregas do (NT) e (AT), datado de 330 a 360, possui em seu catálogo de livros:
Antigo Testamento:
Pentateuco: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio;
Livros Históricos: Josué, Juízes, Rute, Samuel - Livro I,  Samuel - Livro II, Reis - Livro I, Reis - Livro II, Crônicas - Livro I, Crônicas - Livro II, Esdras, Neemias, TobiasJudite, Ester,Macabeus - Livro I, Macabeus - Livro IV;
Livros de edificação, louvores etc: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos,SabedoriaEclesiástico;
 Livros Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel;
Livros Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
Novo Testamento:
Quatro Evangelhos: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João;
Atos dos Apóstolos;
Epístolas Paulinas: Epístola aos Romanos, 1ª Epístola aos Coríntios, 2ª Epístola aos Coríntios, Epístola aos Gálatas, Epístola aos Efésios, Epístola aos Filipenses, Epístola aos Colossenses, 1ª Epístola aos Tessalonicenses, 2ª Epístola aos Tessalonicenses, 1ª Epístola a Timóteo, 2ª Epístola a Timóteo, Epístola a Tito, Epístola a Filemôn, Epístola aos Hebreus;
Epistolas Católicas: Epístola de Tiago, 1ª Epístola de Pedro, 2ª Epístola de Pedro, 1ª Epístola de João, 2ª Epístola de João, 3ª Epístola de João, Epístola de Judas;
Apocalipse de João.
Acréscimos: Pastor de Hermasn e a Epistola de São Barnabé.

Este talvez seja o codex mais usado pelos historiadores, não só pela sua forma estrutural, mas também pela sua história, segundo historiadores, ele foi achado no monte Sinai. Neste codec podemos observar todos os Deuterocanônicos com uma particularidade, ao invés de segunda Macabeus ele possui o quarto livro dos Macabeus, também possui o livro do Pastor de Hermans e a Epístola da São Barnabé como acréscimo, sem dúvida, uma das maiores fontes arqueológica existente, hoje disponível digitalmente no site abaixo.
Esses foram os três principais codexs usados no meio teológico, todos esses codexs, datados entre o III e IV século, mas saindo um pouco dos codexs, vamos para o segundo século, isso mesmo amigo leitor, segundo século! Batendo de frente com a era Apostólica.
Vamos citar a famosa Peshitta[6]:
A Peshitta é um nome derivado de um dialeto Aramaico que significa (Versão simples ou comum), também conhecia como versão siríaca. O Velho Testamento, já existia nas Igrejas siríacas na língua Aramaica desde o II e III século. Lembrando que o Velho Testamento e o Novo Testamento foram produções independentes na Peshitta.
Os leitores podem conferir a lista de livros da (Peshitta) acessando esse site:

Os livros da Peshitta estão na seguinte ordem: 
Velho Testamento:
 1. Sipra d'Berita (Gênesis)
2. Sipra d'Mapqana (Êxodo)
3. Sipra d'Kohane (Levítico)
4. Sipra d'Minyane (Números)
5. Sipra d'Tinyan Aureyta (Deuteronômio)
6. Kethava d'Yob (Jó)
7. Kethava d'Yeshua bar Nun (Josué) 
8. Sipra Dayane (Juízes)
9. Kethava Qadmaya d'Shemuel Nebya (I Samuel)
10. Kethava Trayana d'Shemuel Nebya (II Samuel)
11. Kethava Qadmaya d'Malke (I Reis)
12. Kethava Trayana d'Malke (II Reis)
13. Kethava d'Mazmure d'Dawid (Os Salmos)
14. Kethava d'Mathle d'Shlemon (Provérbios)
15. Sipra d'Hhakhmatha Rabtha (Sabedoria) *
16. Kethava d'Quhelat (Eclesiastes)
17. Teshbehhat Teshbehhate (Cântico dos Cânticos)
18. Nebiutha d'Eshaya (Isaías)
19. Nebiutha d'Eramya (Jeremias)
20. 'Olyatha d'Eramya Nebya (Lamentações de Jeremias)
21. Tselutha d'Eramya (Oração de Jeremias) *
22. Egarta d'Eramya Nebya (Carta de Jeremias) *
23. Egarta d'Barukh Men Ureshlem L'Babel (Carta de Baruque de Jerusalém a Babilônia) *
24. Kethava d'Barukh (Baruque) *
25. Nebiutha d'Hhezqiel (Ezequiel)
26. Nebiutha d'Hosha (Oseias)
27. Nebiutha d'Yoel (Joel)
28. Nebiutha d'Amos (Amós)
29. Nebiutha d'Obadya (Obadias)
30. Nebiutha d'Yonan (Jonas)
31. Nebiutha d'Mikha (Miqueias)
32. Nebiutha d'Nahhum (Naum)
33. Nebiutha d'Hhabaquq (Habacuque)
34. Nebiutha d'Tsefanya (Sofonias)
35. Nebiutha d'Hhagay (Ageu)
36. Nebiutha d'Zekarya (Zacarias)
37. Nebiutha d'Malakhi (Malaquias)
38. Kethava d'Daniel (Daniel)
39. Kethava d'Ruth (Rute)
40. Kethava d'Ester (Ester)
41. Kethava d'Yihudith (Judite) *
42. Sipra d'Yeshua bar Sira (Eclesiástico ou Sirácida) *
43. Sipra Qadmaya d'Dabaryamin (I Crônicas)
44. Sipra Trayana d'Dabaryamin (II Crônicas)
45. Kethava d'Ezra (Esdras)
46. Sipra d'Nehhemya (Neemias)
47. Sipra d'Maqabya Alaf (I Macabeus) *
48. Sipra d'Maqabya Beth (II Macabeus) *

Novo Testamento (ou Aliança Renovada):

1. Karozotha d'Matay (Mateus)
2. Karozotha d'Marqos (Marcos)
3. Karozotha d'Luqa (Lucas)
4. Karozotha d'Yuhhanan (João)
5. Praksis d'Shlihhe (Atos dos Apóstolos)
6. Egarta d'Yaqob Shlihha (Tiago)
7. Egarta Qadmayta d'Petros Shlihha (I Pedro)
8. Egarta Trayanita d'Petros Shlihha (II Pedro)
9. Egarta Qadmayta d'Yuhhanan Shlihha (I João)
10. Egarta Trayanita d'Yuhhanan Shlihha (II João)
11. Egarta Telithayta d'Yuhhanan Shlihha (III João)
12. Egarta d'Yihuda (Judas)
13. Egarta d'Lot Rumaya (Romanos)
14. Egarta d'Lot Qorintaya Qadmayta (I Coríntios)
15. Egarta d'Lot Qorintaya Trayanita (II Coríntios)
16. Egarta d'Lot Galattaya (Gálatas)
17. Egarta d'Lot Efessaya (Efésios)
18. Egarta d'Lot Filipsaya (Filipenses)
19. Egarta d'Lot Qulsaya (Colossenses)
20. Egarta d'Lot Tessloniqaya Qadmayta (I Tessalonicenses)
21. Egarta d'Lot Tessloniqaya Trayanita (II Tessalonicenses)
22. Egarta d'Lot Timóteos Qadmayta (I Timóteo)
23. Egarta d'Lot Timóteos Trayanita (II Timóteo)
24. Egarta d'Lot Titos (Tito)
25. Egarta d'Lot Filemon (Filemom)
26. Egarta d'Lot Ebraya (Hebreus)
27. Guelyana d'Yuhhanan (Apocalipse)

A grande particularidade desse cânon está em sua datação, seu (AT) data do II ao III século, creio que seja a versão mais antiga existente dentro da Igreja, porém, não podemos deixar de relatar que nela se encontra todos os Deuterocanônicos mesmo Tobias, também existe uma divisão não conhecida do livro de Jeremias, na Peshitta, o livro do Profeta Jeremias está dividido entre História, Lamentações, Orações e Cartas de Jeremias, o que deveria ser natural na Igreja Siríaca naquela época.
Agora viajando para o início de segundo século, vamos citar o cânon de Muratori[7], na verdade esse cânon não faz menção ao (AT) e sim faz menção a uma prefiguração do (NT), esse cânon é mais antigo que a Peshitta, data do inicio do segundo século. Escrito por Hermas em Roma, irmão do Papa Pio, ele cita alguns livros do (NT) que na época já eram lindos como inspirados pelo Clero e pelas comunidades Cristãs, entre esses livros do (NT), ele cita como inspirado, o livro de Sabedoria, ou seja, no inicio do segundo século, Sabedoria além de ser um livro inspirado, ainda era colocado pelos Cristãos entre os livros do (NT).
Assim diz o cânon de Muratori:
"Entre os escritos católicos, se contam uma epístola de Judas e duas do referido João, além da Sabedoria escrita por amigos de Salomão em honra do mesmo. Quanto aos apocalipses, recebemos dois: o de João e o de Pedro; mas, quanto a este último, alguns dos nossos não querem que seja lido na Igreja."
Quem quiser saber mais sobre o cânon de Muratori, acesse o meu artigo:
Bem meus irmãos, depois de ter citado e exposto varias fontes documentais de tantos concílios, epistolas, codexs e alguns escritos fragmentados entre o II século ao século XVI, podemos concluir que em nenhum momento da história da Igreja, ela colocou os livros Deuterocanônicos sobre suspeita, todos os concílios são unanimes a respeito dos livros que deveriam ser lidos como ESCRITURAS DIVINAS, assim como algumas Encíclicas Papais, não podemos deixar de citar os codexs, onde havendo divergências sobre um livro ou outro, então em conformidade sempre citando os Deuterocanônicos como livros aceitos pelas comunidades Cristãs da época, sendo que o único lugar no mundo em que os Deuterocanônicos não eram aceitos, era justamente me Jerusalém, que supostamente no final do primeiro século, inventaram uma lei humana dizendo que depois de Esdras nada mais era inspirado por Deus, inclusive o (NT), quem decidiu isso? Os mesmos que condenaram Jesus Cristo a Morte. Inspiração total!
Mas o leitor pode estar se perguntando:
O artigo chegou até o segundo século, e o primeiro século?
Bem, quanto ao primeiro século, eu deixo que a sociedade bíblica (SSB)[8] protestante diga qual o cânon que os Apóstolos e os primeiros Cristãos usavam:
Em seu site, a (SBB) emite uma nota a respeito do (AT):
“Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.” 
Septuaginta (ou Tradução dos Setenta)
“Esta foi a primeira tradução. Realizada por 70 sábios, ela contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.CA igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas. Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.”
Quem quiser conferir essa confissão protestante de que eles retiraram livros inspirados da Bíblia Sagrada, livros usados pelos Apóstolos, acessem o link abaixo:
Como podemos observar no site da (SBB).
1)      Os Judeus da palestina, também usavam a LXX, pois tinham dificuldade de compreender o Hebraico antigo.
2)      Os Judeus da Palestina, só retiraram esses (7) livros no FINAL do PRIMEIRO SÉCULO, ou seja, no sínodo de Jamnia, até então, o cânon possuía os Deuterocanônicos.
3)      A Igreja primitiva, assim como os primeiros discípulos de Jesus Cristo, usavam os (7) livros em suas pregações e propagando os ensinamentos de Deus.
Comentários de Cris Macabeus:
“Sinceramente, meu artigo possui dezoito páginas do Word, porém, só precisava dessa última nota da Sociedade Bíblica do Brasil para acabar com os embustes banzoloucos”
Autor: Cris Macabeus.
Colaboração: Rafael Rodrigues (Apologistas Católicos) e Edmilson Silva.
Notas:
[1] Decreto Pro Iacobitis bula Cantate Domino – 04/02/1441.
[2] Johannes Gutenberg, nascido em 1398, Alemão, foi inventor da imprensa considerado a maior invenção dos tempos modernos, sua maior obra, foi imprimir a Bíblia Sagrada em 1455.
[3] Texto original em Inglês, tradução realizada pelo próprio site.
[4] Jeremias: Eram incluídos, Lamentações e Baruc.
[5] Codex: placas de madeiras usadas pelos antigos romanos para registrar seus escritos, histórias e leis.
[6] Versão Siríaca da Bíblia Sagrada.
[7] Cânon de Muratori, descoberto na biblioteca de Milão em 1672 por Ludovico Muratori, no qual deu o seu sobrenome ao cânon, atribuído a Hermas, possui uma lista de livros que no inicio do segundo século era reconhecido como inspirados pela Igreja.
[8] SBB, é uma entidade nacional ligada ao (SBU) e tem por direito, a tradução das Bíblia protestantes, João Ferreira de Almeida, versão Revista e Corrigida e versão Revista e Atualizada, além da Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), lançada no ano de 2000, ou seja, um entidade protestante.
Referências bibliográficas:
Ata do concílio de Trento, disponível no site: (papal encyclicals on line).
Ata do concílio de Florença, disponível no site: (papal encyclicals on line).
Ata do concílio de Sens, disponível no site: (catholicscripture).
Decreto do Papa Inocêncio, disponível no site: (catholicscripture).
Decreto Gelásiano, disponível no site: (agnusdei)
Ata do concílio de Vienne, disponível no site: (papal encyclicals on line).
Ata do concílio de Cartago, disponível no site: (Veritatis Splendor).
Ata do concílio de Hípona, disponível no site: (Cai a Farsa)
Ata do concílio de Roma, disponível no site: (catholicscripture).
Codex Vaticanus, hoje disponível na biblioteca do Vaticano.
Codex Alexandrinus, hoje disponível na biblioteca Britânica.
Codex Sinaiticus, hoje disponível na biblioteca Britanica.
Peshitta, cânon do (AT) e (NT), disponível digitalmente no site: (Bíblia Aramaica).
Canon de Muratóri, disponível no site: (bible-researcher.com/muratorian.html).
Ata do concílio de Latrão, disponível no site: (catholicscripture).
Ata do concílio de Constantinopla, disponível no site: (catholicscripture).
Retirado de As Mentiras do Apocalipse Protestante
Ata do concílio de Nicéia, disponível no site: (catholicscripture).