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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Os pais têm um grande papel e responsabilidade na orientação sexual dos filhos

Richard Cohen, terapeuta ex-homossexual
Richard Cohen é um famoso psicólogo norte-americano que afirma que se pode corrigir a tendência homossexual. Ele nega que se possa provar cientificamente que algumas pessoas nasçam homossexuais. “A biologia diz o contrário”, ele afirma. Acompanhe as indicações e esclarecimentos de Cohen na entrevista a seguir.
–O senhor tem dito que corrigir a homossexualidade não é curar uma doença. O que isso quer dizer?
Há diferentes razões pelas quais alguém sente atração pelo mesmo sexo. Portanto, se ajudarmos essas pessoas a identificar esses motivos e logo resolver cada um desses aspectos, elas não terão que sofrer com sentimentos homossexuais depois desse processo. Nós tentamos ajudar a resolver as causas para que essas pessoas cheguem a ser livres.
–Com que argumentos o senhor sustenta que a condição natural do ser humano é a heterossexualidade?
Simplesmente pela biologia, que demonstra que o homem e a mulher se complementam perfeitamente no aspecto físico. Qualquer homossexual provém de um casal heterossexual. Sabemos quais causas provocam a homossexualidade, portanto, podemos preveni-las.
–Em um programa de TV afirmaram que uma criança de 2 ou 3 anos é consciente de quando sua orientação sexual é diferente de seu sexo. Qual é a sua opinião sobre isso?
Tenho visto, como terapeuta e na literatura científica, que se uma criança atua ou desenvolve um comportamento não conforme ao seu sexo, é porque um menino é muito feminino ou uma menina é muito masculina. Temos comprovado que existem três gerações anteriores a essa criança em que não existem ou são muito escassos os vínculos entre pai-filho. Nesse sentido, ocorre igual na relação com as mulheres, pois é na quarta geração que uma menina atua de maneira masculina. Em definitivo, não nasceram gays, lésbicas ou transexuais.
São João afirma que quando os discípulos perguntaram a Jesus quem era culpado pela ausência de visão do cego, se o próprio cego ou seus pais, Jesus respondeu que nenhum dos dois, porque a obra e a misericórdia de Deus iam se manifestar através de sua enfermidade.
Portanto, essas crianças que atuam em desacordo com sua sexualidade podem ser a oportunidade para restaurar os vínculos de todas as suas famílias. Porque quando um menino pequeno gosta de brincar com Barbies, o pai deve se unir ao mundo do menino e lhe perguntar o que ele gosta nas Barbies. O menino lhe dirá que gosta dos cabelos ruivos, do vestido rosa… e o pai o apoiará nesses comentários, de modo a se unir ao mundo emocional do menino, que se sentirá acolhido e amado por seu pai tal como ele é. Nesse momento, o pai então levará o menino ao mundo da masculinidade e juntos eles irão brincar com esportes e brincadeiras masculinas.
Os pais que participam do mundo feminino de seus filhos, e as mães que participam do mundo masculino de suas filhas, com o tempo, comprovam que todas essas crianças regressam naturalmente à orientação sexual conforme ao seu sexo. Desta forma, estão restaurando uma maldição entre gerações de ao menos três gerações, nas quais quase não havia vínculo entre pai e filho e entre mãe e filha (nesse sentido, George Rekers publicou diferentes estudos). Portanto, não é verdade que um filho nasça gay ou uma filha nasça lésbica.
–O senhor declarou que foi homossexual. Vivia um mal-estar ao manter esse tipo de relações?
Eu vivi uma vida homossexual durante muitos anos. Tive vários namorados e com um deles vivi três anos. Depois de ser educado como judeu, este último era católico e amava Jesus. Através dele, acabei conhecendo e amando Jesus e compreendi que o Senhor age de maneiras misteriosas. Em determinado momento, lemos na Bíblia que Deus não aprova o comportamento homossexual. Eu fiquei muito chateado com isso, porque não queria parar. Mais tarde, nós decidimos não ter relações sexuais. Eu me converti ao catolicismo e pedi a Deus que tirasse meus sentimentos homossexuais. Fui durante nove anos celibatário, depois conheci a minha mulher e nos casamos, mas aquilo foi um inferno, porque eu não tinha resolvido a minha atração por pessoas do mesmo sexo, simplesmente havia reprimido.
–Como abandonou definitivamente a sua prática homossexual?
Busquei livros, cursos, seminários, terapeutas, padres… tudo que me ajudasse, mas ninguém entendia o problema em sua complexidade. Isso foi há 31 anos. Foi muito doloroso e demorado entender por que eu tinha atração pelo mesmo sexo. Entendi também que durante aqueles anos eu rezava errado, pois pedia ao Senhor: “tira de mim os sentimentos homossexuais!” Ele poderia fazer isso, mas não fez. A oração que eu deveria ter rezado era outra: “Senhor, ensina-me o significado de meus sentimentos homossexuais, porque eu os tenho”.
Ocorreu que o Espírito Santo me revelou uma por uma as razões pelas quais eu tinha atração por pessoas do mesmo sexo. Assim, comecei na terapia a tocar nesses pontos e recebi a aprovação e o afeto de homens heterossexuais. De forma natural, meus impulsos homossexuais desapareceram. Pedi que Deus me inspirasse o que queria de mim e discerni que me solicitava que retornasse à universidade, cursasse Psicologia, e passasse a ajudar outros que tivessem uma atração não desejada pelo mesmo sexo e apoiasse as suas famílias. Isso faz 27 anos. Assim, nos últimos anos, como terapeuta, ajudei milhares de pessoas que tinham uma atração não desejada pelo seu mesmo gênero a se converterem em heterossexuais.
–O senhor sofre perseguição de grupos homossexuais?
O movimento homossexual é como um edifício fixado em dois pilares. Em um dizem: “nós nascemos homossexuais”; e no outro dizem: “portanto, não podemos mudar”. E então apareço eu, ex-homossexual, casado, com três filhos, que atuo como terapeuta há 25 anos – nos quais ajudei muita gente – e afirmo que, cientificamente, não se pode demonstrar que uma pessoa nasça homossexual. Portanto, a mudança é possível, e assim eu destruo o edifício deles. E eles me odeiam.
–Explique brevemente em que consiste a sua terapia.
Há três passos para resolver a atração não desejada pelo mesmo sexo. O primeiro é revelar, identificar e compreender as raízes profundas dessa tendência. O segundo, resolver, sanar, abraçar cada uma dessas causas. A terceira é que homens homossexuais têm que ser curados por heterossexuais. Isto é, sentir-se queridos, que os aceitem como são; e igualmente no caso das mulheres homossexuais, que devem perceber que as apreciam incondicionalmente. Quando se realiza esse percurso, os sentimentos homossexuais vão diminuindo e os heterossexuais vão aparecendo.
A atração pelo mesmo sexo é o resultado de questões familiares, do entorno e do temperamento. Ninguém decide ter atração pelo mesmo sexo: são resultado de feridas e da necessidade de ser amado. As pessoas têm de ter esperança, para passar da atração pelo mesmo sexo a se converterem em heterossexuais, porque a mudança é possível. Esta é a liberdade de decisão: continuar por esse caminho ou explorar o caminho da possibilidade de mudança. Depende de cada um.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Mãe: figura aristocrática na família católica

Mãe: figura aristocrática na família católica

02 jan 2012 Deixe um comentário

por lucianalachance em dona-de-casa, esposa, família, maternidade Tags:dona-de-casa, família, filhos, rainha do lar

Introdução

Para iniciarmos este artigo é preciso desde já esclarecer o que queremos dizer por aristocracia, para daí entendermos porque a mãe representa este papel dentro do lar.

A palavra aristocracia é formada por duas palavras gregas: áristos, que quer dizer ‘melhor’; e krátos, que significa ‘poder, governo’. Portanto, o significado etimológico de aristocracia pode ser dado como ‘governo dos melhores’.

Este sentido básico inspira muitos outros, e, a partir dele, podemos formar conceitos interessantes para explicar a vida de família.

Na filosofia, a ideia de aristocracia, segundo o Cardeal Angel Herrera Oria, “leva entranhada em si a ideia de perfeição, a ideia de virtude”. Assim, o aristocrata seria alguém que possuiria “hábitos virtuosos” e que almejaria a “perfeição moral e o amor ao povo”(1).

A família

De acordo com a doutrina tradicional da Igreja, a autoridade da família católica corresponde ao esposo, a quem se submetem a esposa, os filhos e os empregados da casa. A família seria, portanto, um pequeno reino em que o pai representa a figura do rei… e como se sabe, o rei deve governar com firmeza, para que sua autoridade se faça valer – do mesmo modo o pai, do contrário, nem a mãe nem muito menos os filhos se habituariam em obeceder-lhe. Claro está que firmeza não é sinônimo de tirania, e, deste modo, o pai não precisa ser somente como que um policial do lar, que aparece para corrigir as infrações às leis domésticas: o pai precisa ser firme, mostrando que os limites dados por ele serão cumpridos, mas, geralmente, deve fazer com que isto fique evidente sem a necessidade de criar uma tensão excessiva no lar, gerando um constante temor tanto na mulher quanto nos filhos. Nos momentos necessários, obviamente, o pai pode se valer de sua autoridade para corrigir os filhos rebeldes, com um tratamento mais enérgico do que o de costume.

Enfim, pelo descrito acima, percebe-se que o pai é um misto de rei, juiz, policial, tendo também o seu lado afetuoso e dedicado, que a palavra “paternal” exprime bem. Mas, carregando a autoridade, o tipo de influência e exemplo que dá aos filhos é diverso do que é dado pela mãe, figura mais afável e delicada aos olhos da prole.

A Mãe Aristocrática: mediadora e conselheira

Quem de nós nunca aprontou uma “bagunça” daquelas e acabou ficando mau visto aos olhos do pai, que – de tão bravo – decidiu dar-nos um castigo severo para aprendermos que não podíamos nos portar de tal modo? Quem de nós nunca pensou em apelar para a mãe, para que ela – com toda sua doçura e “jeito” de falar – convencesse o pai de que a lição já havia sido muito bem aprendida e por isso deveria cessar o castigo? Pois bem, este é um dos papéis aristocráticos de nossas mães.

Esta intermediação que a mãe faz entre o pai e os filhos é uma qualidade aristocrática, visto que ela vai, a partir de conselhos, conciliando a autoridade do pai com a psicologia dos filhos, de modo que a harmonia familiar vai se formando. A mãe sente até que ponto os filhos estão recebendo os “mandos” do pai, para que o jugo não seja por demais pesado e o que poderia ser uma correção acabe se transformando num problema maior. De igual modo ela sente quando o marido está insatisfeito com a postura dos filhos e vai procurando melhorá-los em alguns pontos, de modo que o pai não se desgoste da vida familiar. Por exemplo, os filhos podem ser pouco estudiosos, e então o pai começa a se indispor por sempre receber notas baixas da escola; a mãe, percebendo tal situação, deve esforçar-se para que os filhos tomem gosto pelo estudo e, com o passar do tempo, possam entregar boletins com notas melhores. Assim, o pai vê seu desejo atendido sem a necessidade de se criar um novo problema de família que poderia demandar longas conversas ou a aplicação de castigos por vezes desnecessários.

Do sentido etimológico, dado no início do texto, podemos dizer que em certo sentido a mãe participa do “governo dos melhores”, pois, apenas pelo conselho e influência pessoal consegue com que o lar alcance a ordem necessária para o bom convívio de todos. No sentido filosófico, poderíamos dizer que a mãe concorre para a “perfeição” do lar, para a prática das virtudes; do mesmo modo, ela almeja a “perfeição moral” no seu lar e tem profundo “amor ao [seu] povo” (marido e filhos).

A Mãe Aristocrática: o espírito de caridade no Lar

A mãe também representa a caridade dentro do lar: primeiro por ser aquela que olha pela necessidade dos seus e procura aliviá-las. Se um filho está doente, ela é toda atenção e sacrifícios para o retorno de sua boa saúde; se uma filha vai mau na escola, gasta seu precioso tempo revendo as lições com a pequenina, de modo que ela fixe bem o assunto; se o marido está estressado por causa dos trabalhos, ela é toda doçura e amenidade, para que o seu amado não se sobrecarregue ainda com os pequenos problemas do lar, dos quais a própria mãe muitas vezes pode se encarregar. Ela também representa a caridade porque habitualmente é quem inculca nos filhos o espírito de economia, de amor aos necessitados, ensinando-lhes o valor das coisas e como é importante rezar pelos que mais precisam de bens espirituais e materiais.

Uma outra caridade feita pela mãe, muitas vezes sem que ninguém da casa o perceba, é a administração do tempo e atenção do esposo. As vezes acontece de o marido chegar do trabalho e dedicar muita atenção a um dos filhos e passar toda a noite sem dar afeto suficiente ao outros… a mãe, neste momento, arranja um modo pelo qual o pai note a presença dos demais e se entretenha com a presença deles: seja contando algo que aconteceu com o filho mais velho na escola, seja cantando despretensiosamente com a filha mais nova alguma cantiga de que o pai tenha um gosto especial… enfim, usando sua criatividade materna em favor dos seus pequenos.

No livro do Cardeal Herrera Oria, há uma ilustração da caridade materna na pessoa da Virgem Santissima. Eis o trecho:

“C. No Evangelho aparece muito claro o contraste entre a falta de misericórdia, de caridade, de espírito aristocrático dos apóstolos na cena que comentamos (o Evangelho da multiplicação dos pães – Jo. 6,1-15) e a inefável missão aristocrática que desempenhou Maria Santíssima nas Bodas de Caná.

“a) Atenta às necessidades dos demais, Maria aproxima-se de quem pode remediá-las para as expor.

“b) E depois se aproxima do povo, representado pelos criados, para mostrar-lhes que devem ser obedientes”.

É pedir demais que as mães tenham uma presença aristocrática no Lar?

Lendo este pequeno texto, a leitora pode pensar que talvez o texto tenha dado informações demais, e que seria impossível para uma mãe dar conta de tantas “funções” ao mesmo tempo. De fato, se para cada uma destas coisas a esposa/mãe precisasse de um longo tempo de preparação ou já tivesse que fazê-las impecavelmente, sem cometer nenhum deslize. Mas, no fundo estas são coisas que toda mãe de família dedicada naturalmente aplica no seu lar. Com um pouco de boa vontade e desejo de fazer do lar um ambiente ameno e em que se respira a paz de Nosso Senhor, a mãe de família vai se dando conta destas necessidades e começa a criar, ao seu modo, estratégias eficazes para que reine em sua casa o espírito da verdadeira família católica.

Fonte: As Chamas do Lar Católico