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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Os pais têm um grande papel e responsabilidade na orientação sexual dos filhos

Richard Cohen, terapeuta ex-homossexual
Richard Cohen é um famoso psicólogo norte-americano que afirma que se pode corrigir a tendência homossexual. Ele nega que se possa provar cientificamente que algumas pessoas nasçam homossexuais. “A biologia diz o contrário”, ele afirma. Acompanhe as indicações e esclarecimentos de Cohen na entrevista a seguir.
–O senhor tem dito que corrigir a homossexualidade não é curar uma doença. O que isso quer dizer?
Há diferentes razões pelas quais alguém sente atração pelo mesmo sexo. Portanto, se ajudarmos essas pessoas a identificar esses motivos e logo resolver cada um desses aspectos, elas não terão que sofrer com sentimentos homossexuais depois desse processo. Nós tentamos ajudar a resolver as causas para que essas pessoas cheguem a ser livres.
–Com que argumentos o senhor sustenta que a condição natural do ser humano é a heterossexualidade?
Simplesmente pela biologia, que demonstra que o homem e a mulher se complementam perfeitamente no aspecto físico. Qualquer homossexual provém de um casal heterossexual. Sabemos quais causas provocam a homossexualidade, portanto, podemos preveni-las.
–Em um programa de TV afirmaram que uma criança de 2 ou 3 anos é consciente de quando sua orientação sexual é diferente de seu sexo. Qual é a sua opinião sobre isso?
Tenho visto, como terapeuta e na literatura científica, que se uma criança atua ou desenvolve um comportamento não conforme ao seu sexo, é porque um menino é muito feminino ou uma menina é muito masculina. Temos comprovado que existem três gerações anteriores a essa criança em que não existem ou são muito escassos os vínculos entre pai-filho. Nesse sentido, ocorre igual na relação com as mulheres, pois é na quarta geração que uma menina atua de maneira masculina. Em definitivo, não nasceram gays, lésbicas ou transexuais.
São João afirma que quando os discípulos perguntaram a Jesus quem era culpado pela ausência de visão do cego, se o próprio cego ou seus pais, Jesus respondeu que nenhum dos dois, porque a obra e a misericórdia de Deus iam se manifestar através de sua enfermidade.
Portanto, essas crianças que atuam em desacordo com sua sexualidade podem ser a oportunidade para restaurar os vínculos de todas as suas famílias. Porque quando um menino pequeno gosta de brincar com Barbies, o pai deve se unir ao mundo do menino e lhe perguntar o que ele gosta nas Barbies. O menino lhe dirá que gosta dos cabelos ruivos, do vestido rosa… e o pai o apoiará nesses comentários, de modo a se unir ao mundo emocional do menino, que se sentirá acolhido e amado por seu pai tal como ele é. Nesse momento, o pai então levará o menino ao mundo da masculinidade e juntos eles irão brincar com esportes e brincadeiras masculinas.
Os pais que participam do mundo feminino de seus filhos, e as mães que participam do mundo masculino de suas filhas, com o tempo, comprovam que todas essas crianças regressam naturalmente à orientação sexual conforme ao seu sexo. Desta forma, estão restaurando uma maldição entre gerações de ao menos três gerações, nas quais quase não havia vínculo entre pai e filho e entre mãe e filha (nesse sentido, George Rekers publicou diferentes estudos). Portanto, não é verdade que um filho nasça gay ou uma filha nasça lésbica.
–O senhor declarou que foi homossexual. Vivia um mal-estar ao manter esse tipo de relações?
Eu vivi uma vida homossexual durante muitos anos. Tive vários namorados e com um deles vivi três anos. Depois de ser educado como judeu, este último era católico e amava Jesus. Através dele, acabei conhecendo e amando Jesus e compreendi que o Senhor age de maneiras misteriosas. Em determinado momento, lemos na Bíblia que Deus não aprova o comportamento homossexual. Eu fiquei muito chateado com isso, porque não queria parar. Mais tarde, nós decidimos não ter relações sexuais. Eu me converti ao catolicismo e pedi a Deus que tirasse meus sentimentos homossexuais. Fui durante nove anos celibatário, depois conheci a minha mulher e nos casamos, mas aquilo foi um inferno, porque eu não tinha resolvido a minha atração por pessoas do mesmo sexo, simplesmente havia reprimido.
–Como abandonou definitivamente a sua prática homossexual?
Busquei livros, cursos, seminários, terapeutas, padres… tudo que me ajudasse, mas ninguém entendia o problema em sua complexidade. Isso foi há 31 anos. Foi muito doloroso e demorado entender por que eu tinha atração pelo mesmo sexo. Entendi também que durante aqueles anos eu rezava errado, pois pedia ao Senhor: “tira de mim os sentimentos homossexuais!” Ele poderia fazer isso, mas não fez. A oração que eu deveria ter rezado era outra: “Senhor, ensina-me o significado de meus sentimentos homossexuais, porque eu os tenho”.
Ocorreu que o Espírito Santo me revelou uma por uma as razões pelas quais eu tinha atração por pessoas do mesmo sexo. Assim, comecei na terapia a tocar nesses pontos e recebi a aprovação e o afeto de homens heterossexuais. De forma natural, meus impulsos homossexuais desapareceram. Pedi que Deus me inspirasse o que queria de mim e discerni que me solicitava que retornasse à universidade, cursasse Psicologia, e passasse a ajudar outros que tivessem uma atração não desejada pelo mesmo sexo e apoiasse as suas famílias. Isso faz 27 anos. Assim, nos últimos anos, como terapeuta, ajudei milhares de pessoas que tinham uma atração não desejada pelo seu mesmo gênero a se converterem em heterossexuais.
–O senhor sofre perseguição de grupos homossexuais?
O movimento homossexual é como um edifício fixado em dois pilares. Em um dizem: “nós nascemos homossexuais”; e no outro dizem: “portanto, não podemos mudar”. E então apareço eu, ex-homossexual, casado, com três filhos, que atuo como terapeuta há 25 anos – nos quais ajudei muita gente – e afirmo que, cientificamente, não se pode demonstrar que uma pessoa nasça homossexual. Portanto, a mudança é possível, e assim eu destruo o edifício deles. E eles me odeiam.
–Explique brevemente em que consiste a sua terapia.
Há três passos para resolver a atração não desejada pelo mesmo sexo. O primeiro é revelar, identificar e compreender as raízes profundas dessa tendência. O segundo, resolver, sanar, abraçar cada uma dessas causas. A terceira é que homens homossexuais têm que ser curados por heterossexuais. Isto é, sentir-se queridos, que os aceitem como são; e igualmente no caso das mulheres homossexuais, que devem perceber que as apreciam incondicionalmente. Quando se realiza esse percurso, os sentimentos homossexuais vão diminuindo e os heterossexuais vão aparecendo.
A atração pelo mesmo sexo é o resultado de questões familiares, do entorno e do temperamento. Ninguém decide ter atração pelo mesmo sexo: são resultado de feridas e da necessidade de ser amado. As pessoas têm de ter esperança, para passar da atração pelo mesmo sexo a se converterem em heterossexuais, porque a mudança é possível. Esta é a liberdade de decisão: continuar por esse caminho ou explorar o caminho da possibilidade de mudança. Depende de cada um.

terça-feira, 20 de março de 2012

Um católico com cara de protestante.

Um católico com cara de protestante.

Trechos da entrevista concedida ontem por Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, ao portal Terra (em vídeo aqui):
Dois dias antes da entrevista em que defende a união civil entre homossexuais, Chalita faz uma das leituras na Missa da Paróquia São José, no bairro do Belém, em São Paulo.


Dois dias antes da entrevista em que defende a união civil entre homossexuais, Chalita faz uma das leituras na Missa da Paróquia São José, no bairro do Belém, em São Paulo.

Sobre o aborto e a polêmica a este respeito na corrida presidencial de 2010:

“Eu acho que foi muito feio o que aconteceu na eleição presidencial. Eu não tenho problema em responder questão de nenhuma ordem. Mas o que aconteceu na eleição presidencial [...] de repente teve um reducionismo na eleição presidencial de uma discussão religisoa que nasceu de boataria de internet.”

“Eu sou um candidato, eu sou uma pessoa religiosa, nunca escondi isso de ninguém, eu frequento a Igreja, sou católico, tive num evento nos evangélicos nessa semana, e uma evangélica falou assim: nossa, você tem a cara dos evangélicos.”

“Eu sou contra o aborto, porque eu acho que você vai diretamente contra a vida. Eu não mudei, eu continuei defendendo isso, mas a presidenta Dilma disse o seguinte: ‘no meu governo não terá aborto’. E não tem. Ah, agora ela colocou uma ministra que é favorável ao aborto; sim, mas uma pessoa no governo ser favorável ao aborto não significa que o governo vai nessa linha, nessa direção. Eu não tive nenhuma mudança de percurso nessa minha trajetória política, o que houve foi essa quantidade de boatos que tentou colar nela a imagem de uma pessoa que era contra a vida.”

O Fratres in Unum gostaria de refrescar a memória do pré-candidato Chalita:

Sobre a união civil entre homossexuais:

“Maria, acho que esse é um tema fundamental. Eu fico muito à vontade para falar sobre isso porque em todos os meus livros, aí vem a questão do afeto ou os livros sobre a ética, livros que foram traduzidos. Eu tenho uma visão que eu acredito profundamente que a dignidade da pessoa humana, o respeito ao ser humano devem nortear todas as ações na área pública e na área privada. Então, é inadimissível que uma sociedade não consiga conviver com uma pessoa que seja diferente. Qualquer tipo de preconceito, qualquer tipo de intolerância deve ser perseguido, devem ser banido da área pública. Eu tenho o maior respeito pelas pessoas que tenham uma orientação sexual diferente. Acho que o Supremo já decidiu a esse respeito, dando o direito da união civil de pessoas do mesmo sexo.

- O senhor é favorável a isso?”

“Sou favorável a isso. Acho que isso já está decidido, discutido. Agora a questão do casamento religioso em igrejas, nem me parece que isso seja alguma coisa que essa comunidade queira, que os homossexuais queiram. Aí tem que respeitar a Igreja”.

* * *

Aproveitamos a oportunidade para recordar alguns princípios que deveriam ser seguidos por todos os católicos — o que incluiria o senhor Chalita, apesar de ser a cara dos “evangélicos” — e enunciados pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, atualmente Bento XVI:

“Onde o Estado assume uma política de tolerância de facto, sem implicar a existência de uma lei que explicitamente conceda um reconhecimento legal de tais formas de vida, há que discernir bem os diversos aspectos do problema. É imperativo da consciência moral dar, em todas as ocasiões, testemunho da verdade moral integral, contra a qual se opõem tanto a aprovação das relações homossexuais como a injusta discriminação para com as pessoas homossexuais. São úteis, portanto, intervenções discretas e prudentes, cujo conteúdo poderia ser, por exemplo, o seguinte: desmascarar o uso instrumental ou ideológico que se possa fazer de dita tolerância; afirmar com clareza o carácter imoral desse tipo de união; advertir o Estado para a necessidade de conter o fenómeno dentro de limites que não ponham em perigo o tecido da moral pública e que, sobretudo, não exponham as jovens gerações a uma visão errada da sexualidade e do matrimónio, que os privaria das defesas necessárias e, ao mesmo tempo, contribuiria para difundir o próprio fenómeno. Àqueles que, em nome dessa tolerância, entendessem chegar à legitimação de específicos direitos para as pessoas homossexuais conviventes, há que lembrar que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação ou legalização do mal.

Em presença do reconhecimento legal das uniões homossexuais ou da equiparação legal das mesmas ao matrimónio, com acesso aos direitos próprios deste último, é um dever opor-se-lhe de modo claro e incisivo. Há que abster-se de qualquer forma de cooperação formal na promulgação ou aplicação de leis tão gravemente injustas e, na medida do possível, abster-se também da cooperação material no plano da aplicação. Nesta matéria, cada qual pode reivindicar o direito à objecção de consciência.
Fonte: Frates in Unum

domingo, 18 de março de 2012

O FIM DA TRADICIONAL ÁRVORE GENEALÓGICA

O FIM DA TRADICIONAL ÁRVORE GENEALÓGICA
Luiz Fernando Veríssimo
Vou ser avó de quem???
Mãe, vou casar!
Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ?

Não é moça. Vou casar com um moço.. O nome dele é Murilo.
Você falou Murilo… Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?
Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa?
Nada, não… Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.

Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo…
Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora… Ou isso.

Você vai ter uma nora. Só que uma nora… Meio macho.
Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea… E quando eu vou conhecer o meu. A minha… O Murilo ?

Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido.
Tá ! Biscoito… Já gostei dele.. Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ?

Por quê ?
Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência.

Você acha que o Papai não vai aceitar ?
Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver.. . Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metade com bigode.

Mãe, que besteira … Hoje em dia … Praticamente todos os meus amigos são gays.
Só espero que tenha sobrado algum que não seja… Pra poder apresentar pra tua irmã.

A Bel já tá namorando.
A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada… Quem é?

Uma tal de Veruska.
Como ?

Veruska…
Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska.

Mãe !!!…
Tá.., tá…, tudo bem…Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto ..

Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?

Quando ele era hétero… A Veruska.
Que Veruska ?

Namorada da Bel…
“Peraí”. A ex-namorada do teu atual namorado… E a atual namorada da tua irmã . Que é minha filha também… Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco…

É isso. Pois é… A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero…
De quem ?

Da Bel.
Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então… Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska.

Isso.
Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.

Em termos…
A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel.

Por aí…
Por outro lado, a Bel….,além de mãe, é tia… Ou tio… Porque é tua irmã.

Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska… Com o óvulo da Bel. A gente só vai trocar.
Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska.

Exato!
Agora eu entendi ! Agora eu realmente entendi…

Entendeu o quê?
Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos!

Que swing, mãe ?!!….
É swing, sim ! Uma troca de casais… Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra…..

Mas…
Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior… Com incesto no meio..

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso…
Sei !!! … E quando elas quiserem ter filhos…

Nós ajudamos.
Quer saber ? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero,o espermatozóide. .. A única coisa que eu entendi é que…

Que…. ?
Fazer árvore genealógica daqui pra frente… vai ser foda.
Fonte: Flávio Alexandre

domingo, 11 de março de 2012

CNBB emite nota negando acordo com Marta Suplicy, mas não se impõe

CNBB emite nota negando acordo com Marta Suplicy, mas não se impõe
Conforme informou o site da CNBB, ( http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/8262-nota-de-esclarecimento-sobre-projeto-de-criminalizacao-da-homofobia ) o Cardeal Raymundo Damasceno Assis alegou que a CNBB não fez acordo algum com o PT, mas que está aberto a um diálogo fraterno pelo bem da pessoa humana. Segue a nota abaixo:



NOTA DE ESCLARECIMENTO

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Brasília, 07 de dezembro de 2011


A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006.

A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.




Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB


O irritante ao ler esta nota é a mornidão, o medo e a falta de autoridade na qual a CNBB vem se mostrando diante deste assunto. Se fosse para emitir uma nota tão fria, tão sem defesa da honra de Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Igreja, algo do tipo "não quero assumir que fiz o acordo", mas praticamente defendendo o direito à lei, melhor, então, que não tivesse feito nota!

Diferentemente do Pastor Silas Malafaia, do Pe Paulo Ricardo, de Dom Luiz Bergonzini, Olavo de Carvalho e Júlio Severo, a CNBB, enraizada na Teologia da Libertação, deixou claro em sua nota que não tem acordo algum (no momento!), mas que está aberta a um diálogo a fim de combater todo tipo de discriminação.

O que será que o Cardeal Damasceno quis dizer com discriminação? Será que ele entende que se a PCL 122 for aprovada os cristãos não poderão se manifestar? Será que ele sabe que se esta lei, que será votada no dia de guarda, dia da Imaculada Conceição da Virgem Santíssima, for aprovada, nós, cristãos, jamais poderemos emitir qualquer julgamento a respeito da homossexualidade, enquanto gays continuarão a julgar o Papa, a mim, a você e a qualquer tipo de cristão?

Senti falta de um verdadeiro furor evangélico nesta nota da CNBB. Queria vê-la denunciando a mentira e exaltando a verdade, bradando o Evangelho aos quatro ventos. Mas o que eu noto é uma CNBB cada dia mais covarde. Cada dia mais reclusa.

Que vergonha!
Fonte: Fazei o que Ele Vos Disser

CNBB faz acordo com Marta Suplicy para aprovar PLC122

CNBB faz acordo com Marta Suplicy para aprovar PLC122
Fonte: Julio Severo

Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez um acordo para apoiar a aprovação do PLC 122, que será votado nesta quinta-feira, 8 de dezembro, na Comissão de Direitos Humanos do Senado. O acordo, que foi feito com Marta Suplicy do PT, envolveu uma concessão que a relatora do PLC 122 já havia proposto, sem sucesso, para a bancada evangélica, conforme está registrado em entrevista dela contida neste vídeo:



Com o acordo, padres e pastores poderiam continuar pregando em missas e cultos contra a homossexualidade, mas apenas dentro de seus templos. Fora dos templos, as punições, inclusive com 5 anos de cadeia, continuariam válidas para pregações e opiniões contra o homossexualismo em programas de rádio, TV, escola, sites, blogs, jornais, revistas, etc.

Segundo o gabinete da Senadora Marta Suplicy, a CNBB não fará nenhuma oposição a uma lei que puna crimes homofóbicos e discriminação por orientação sexual. O que a CNBB dizia temer era o PLC 122 punindo discursos religiosos que classificam a homossexualidade como pecado. Mas agora, com a liberdade que Marta garantiu de padres e pastores poderem falar contra a homossexualidade apenas dentro dos templos, a CNBB aparentemente ficou satisfeita. O acordo incluiu o seguinte parágrafo ao texto substitutivo do PLC 122:

“Art. 3º O disposto nesta Lei não se aplica à manifestação pacífica de pensamento decorrente da fé e da moral fundada na liberdade de consciência, de crença e de religião de que trata o inciso VI do art. 5º da Constituição Federal.”

Suplicy acredita que não vá conseguir o voto dos parlamentares evangélicos na votação de quinta-feira, mas ela está confiante no apoio e mobilização da CNBB, pois são necessários apenas 10 votos favoráveis dos 19 membros da Comissão de Direitos Humanos.

Além do acordo com a CNBB, a senadora petista também conta com a ajuda da Rede Globo, que está lançando uma campanha em massa de combate à “homofobia”. A campanha tem o apoio da ONU e do governo petista de Dilma Rousseff.

Ela declara que se a aprovação se tornar realidade na quinta-feira, será possível fazer mais “aprimoramentos” e “avanços” no PLC 122 mais tarde. Ela disse: “Se conseguirmos aprovar, damos um passo avante. Daí encaminhamos para Câmara dos Deputados, onde poderão aprimorar ou propor um novo projeto com mais avanços”. (E o que a CNBB fará daí quando isso acontecer já que cedeu aos comunistas?Que vergonha!)
Jean Wyllys, juntamente com a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, espera posteriormente derrubar a pequena concessão feita à CNBB, para que o PLC 122 não contenha nenhuma “brecha” para os que se opõem ao avanço da agenda gay.

O que você pode fazer?

Ligue gratuitamente para o Senado e peça para os senadores do seu Estado e todos os outros para não votar no PLC 122/2006. Ligue para 0800-612211.
Para mandar emails aos senadores, veja a lista completa dos emails deles aqui: www.senado.gov.br/senadores

Divulgue este alerta a todos os seus contatos!

Ouça o que diz o Pe Paulo Ricardo a respeito do tema:

Fonte: Fazei o que Ele Vos Disser

sexta-feira, 9 de março de 2012

Eleonora Menicucci — haveria nome mais impróprio para fazer parte do governo?

Eleonora Menicucci — haveria nome mais impróprio para fazer parte do governo?


A nova ministra, Eleonora Menicucci, e a ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes

Paulo Roberto Campos
prccampos@terra.com.br


Não foi desmentida a estarrecedora e repugnante entrevista que Eleonora Menicucci de Oliveira (a nova Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres) concedeu à Profa. Joana Maria Pedro em 14-10-2004, mas que somente veio a público no dia 13 último, pela postagem do jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog na revista VEJA: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ministerio-dilma-nova-ministra-da-mulher-confessa-que-ja-treinou-abortos-por-succao-mesmo-nao-sendo-medica-mais-ela-se-considera-avo-de-um-neto-mas-tambem-do-aborto/


Quando tomei conhecimento de tal entrevista, quase não podia acreditar, pois parecia um filme de terror. Pensei com meus botões: “Será real coisa tão asquerosa? Bom, se não for verídico, evidentemente, a ministra vai desmentir”.


A entrevista foi publicada antes do carnaval. A folia acabou, já estamos na primeira semana da Quaresma e nada de desmentido. Então resolvi transcrever aqui o texto publicado no mencionado blog. A íntegra da entrevista, feita pela referida professora – que é pesquisadora e Doutora em História Social pela USP – encontrava-se no site da Universidade Federal de Santa Catarina (http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/entrevistas/29092009-111002menicucci.pdf), mas foi retirada por pedido expresso da nova ministra. Entretanto, o Reinaldo Azevedo tinha guardado uma cópia do texto, agora off-line.


A recém-empossada Ministra das Mulheres — melhor qualificação seria Ministra do Aborto — militou no Partido Operário Comunista (POC), que pretendia implantar no Brasil a ditadura comunista nos moldes da revolução cubana. Eleonora Menicucci deseja passar sua imagem como se tivesse sido uma heroína que em sua luta por um “ideal” fora encarcerada no presídio Tiradentes (na chamada “Torre das Donzelas”) em 1971, juntamente com Dilma Rousseff e outras guerrilheiras. Mas é preciso desmistificar tal “ideal”, pois não passava de um plano sórdido para levar o Brasil a ser dominado pelo tirânico regime comunista, cujo modelo de ação era o do bando covarde e assassino constituído pelos guerrilheiros Fidel Castro, Ché Guevara et caterva.


Devido às afirmações da nova Ministra — de ter-se submetido a dois abortos, de ter sido aborteira (usando o sistema “Aspiração Manual Intrauterina”, um método de sucção, como admitiu), e de ter-se relacionado com homens e mulheres (sic) — o deputado carioca Eduardo Cunha afirmou: “Quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra”.


Como foi grande a indignação produzida pela referida entrevista, sem desmenti-la Menicucci declarou: “Essa é uma questão [do aborto] que não diz respeito ao Executivo, mas sim ao Congresso. Há um projeto de lei em tramitação e sabemos da responsabilidade de prevenir mortes femininas e maternas” (“O Estado de S. Paulo”, 17-2-12).


Certamente uma declaração feita para não afastar eleitores do PT, pois, como é público e notório, Dilma Rousseff não foi eleita no primeiro turno devido às suas anteriores declarações pró-aborto. E só conseguiu vencer no segundo com a promessa de não dar nenhum passo que favorecesse a legalização do aborto no Brasil.


Segue a sinistra entrevista da nova ministra. Mas, leitor, cuidado! Escolha um bom momento para fazer sua leitura, pois poderá ficar enojado...


Dilma Rousseff e algumas amigas convidadas para fazer parte de seu governo. No meio, à esquerda, nova ministra Eleonora Menicucci e, à direita, a ex-ministra Iriny Lopes (que deixou a pasta da Secretaria de Políticas para as Mulheres a fim de disputar a prefeitura de Vitória

“ESTIVE TAMBÉM FAZENDO UM TREINAMENTO DE ABORTO NA COLÔMBIA, POR ASPIRAÇÃO”

Eleonora — Dois anos. Aí, em São Paulo, eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. ( ). E, nesse período, estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia.
Joana — Certo.
Eleonora — O Coletivo nós críamos em 95.
Joana — Como é que era esse curso de aborto?
Eleonora — Era nas Clínicas de Aborto. A gente aprendia a fazer aborto.
Joana — Aprendia a fazer aborto?
Eleonora — Com aspiração AMIU.
Joana — Com aquele…
Eleonora — Com a sucção.
Joana — Com a sucção. Imagino.
Eleonora — Que eu chamo de AMIU. Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base…
Joana — é que as pessoas se auto auto-fizessem!
Eleonora — Autocapacitassem! E que pessoas não médicas podiam…
Joana — Claro! Eleonora — Lidar com o aborto.
Joana — Claro!.
Eleonora — Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda.
Joana — Hum.
Eleonora — Muito bonita! Descobrirem o colo do útero e…
Joana — Hum. Eleonora — Ter uma pessoa que segura na mão.
Joana — Certo. “NÓS DECIDIMOS, EU E O PARTIDO, QUE EU DEVERIA FAZER UM ABORTO” Num outro trecho, Eleonora conta como ela e o seu partido, o POC (Partido Operário Comunista), tomaram uma decisão: ela deveria fazer um aborto. Tratava-se apenas de uma questão… política!
Eleonora — Porque a minha avaliação era que eu tinha que fazer
Joana — a luta armada aqui.
Eleonora — a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que, seis meses depois de essa minha filha ter nascido, eu fiquei grávida outra vez. Aí junto com a organização nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível.
Joana — Certo.
Eleonora — Na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o segundo aborto que eu fiz.


“EU TIVE MINHA PRIMEIRA RELAÇÃO COM MULHER. E TRANSAVA COM HOMEM; ESTAVA COM MEU MARIDO”

Falastrona e ególatra, como já apontei aqui, ela faz questão de contar na entrevista que teve a sua primeira relação homossexual quando ainda estava casada. Era o seu mergulho no que ela entende por feminismo.


Eleonora — Aí já nessa época eu radicalizei meu feminismo. Eu comecei a militar.
Joana — Onde?
Eleonora — Em Belo Horizonte, eu comecei a militar neste grupo.
Joana — Neste mesmo grupo?
Eleonora — É
Joana — O que se fazia além de discutir?
Eleonora — Nós discutíamos o corpo.
Joana — Certo.
Eleonora — Discutíamos a sexualidade. Eu tive a minha primeira relação com mulher também.
Joana — Hum.
Eleonora — Quer dizer que foi bastante precoce pra essa E transava com homem.
Joana — Certo.
Eleonora — Pra minha trajetória
Joana — Mesmo porque tu também estavas com o teu marido eu acho, não estavas?
Eleonora — Sim, sim.
Joana — Estavas. Ah
Eleonora — Mas nós nunca tivemos esse E ele era um cara muito libertário. Nós nunca tivemos essa questão de relação
Joana — Certo.


“SOU MUITO AMIGA DO FREI BETTO. ELE ME PÔS NO CENTRO DE DIREITOS HUMANOS DA DIOCESE DE JOÃO PESSOA”

Ora, qual é o lugar ideal para uma humanista desse quilate trabalhar? Frei Betto — sim, aquele… — deu um jeito de arrumar para ela um emprego na Arquidiocese de João Pessoa:


Eleonora — E aí, no início de 78, eu já tinha me separado do meu ex-marido e resolvo sair de Belo Horizonte. Aí quando eu saio de Belo Horizonte eu busco um lugar bem longe porque eu não queria mais ser referência para a esquerda. ( )
Eleonora — E eu não podia. Então eu procurei isso. Sou muito amiga, por incrível que pareça, a vida inteira, do Frei Betto e pedi a ele pra me encontrar um lugar o mais longe possível de Belo Horizonte. Aí ele falou “Eu tenho dois lugares onde a Diocese é muito aberta: em Vitória, com Dom Luís, ou em João Pessoa, com Dom José Maria Pires. Eu falei: “Eu quero João Pessoa”, quanto mais longe melhor. ( )
Eleonora — É Mas, assim, eu cheguei, eu. Eu tive que construir minha vida.
Joana — Hum. Foste trabalhar?
Eleonora — No Centro de Direitos Humanos da Arquidiocese da Paraíba.
Joana — Tá legal.
Eleonora — E aí eu comecei a trabalhar com as mulheres rurais de Alagamar, que era o que eu queria ( ) Logo depois, retomei um grupo, a minha atividade de grupo de reflexão feminista com algumas mulheres em João Pessoa. A maioria de fora de João Pessoa e duas de dentro Então nós criamos o primeiro grupo feminista lá em João Pessoa. Chamado Maria Mulher. ( )
Eleonora — É. “Quem ama não mata” e “O silêncio é cúmplice da violência”, e aí começamos a nos articular dentro do Nordeste.
Joana — Tá.
Eleonora — Era o SOS Mulher. O SOS Corpo e um grupo de reflexão que tinha em Natal
Joana — Hum.
Eleonora — De auto-reflexão. E no Maria Mulher, o que é que nós fazíamos? Nós fazíamos auto-exame de colo de útero, auto-exame de mama. ( )
Eleonora — Depois, em 84, eu venho pra São Paulo fazer doutorado em Ciência Política, já articuladíssima…
Joana — Imagino…
Eleonora — com o feminismo e com linhas de pesquisa bem definidas do ponto de vista feminista.
Joana — Quem é que te orientou em São Paulo?
Eleonora — Em São Paulo, foi a Maria Lúcia Montes, uma antropóloga. Embora, na época, ela fosse da Ciência Política. E, em 84, eu entro para o doutorado com uma tese que era sobre Direitos Reprodutivos e Direitos Sexuais a partir É a construção da cidadania a partir do conhecimento sobre o próprio corpo.
Joana — Isso por conta do teu trabalho com as mulheres?
Eleonora — Por conta do meu trabalho com as mulheres em uma favela chamada Favela Beira-Rio.
Joana — Certo.
Eleonora — Lá em João Pessoa.
Joana — Hum.
Eleonora — Que hoje é um bairro. Então nesta época eu fiquei quatro anos em São Paulo fazendo a tese e voltando a João Pessoa. ( ) E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Joana — Hum.


“EU TINHA ATITUDES MASCULINAS ( ) ERA DECIDIDA, DETERMINADA, FORTE, SABIA ATIRAR”

Neste trecho, ela revela como enxergava — enxergará ainda? — os papéis masculino e feminino. Ah, sim: ela sabia “atirar”. Afinal, não se tenta impor uma ditadura comunista no país só com bons sentimentos, não é?


Joana — Já. E com relação às organizações das quais tu participavas?
Eleonora — Ah, primeiro que as mulheres dificilmente chegavam a um cargo de poder
Joana — Mas tu eras a chefe?
Eleonora — Eu era. Fui uma das poucas. Por quê? Eu me travesti de masculino
Joana — É? Como era?
Eleonora — Eu tinha atitudes masculinas ( ) Era decidida, determinada, forte, sabia atirar
Joana — Huuunnnn.
Eleonora — Entendeu?
Joana — Entendi.
Eleonora — Sendo que muitas mulheres sabiam isso tudo.
Joana — Certo.
Eleonora — Transava com vários homens.
Joana — Certo.
Eleonora — Essa questão do desejo e do prazer sempre foi uma coisa muito libertária pra mim, e por isso eu fui muito questionada dentro da esquerda.
Joana — É?
Eleonora — É.
Joana — Dentro do mesmo grupo do qual tu eras a líder?
Eleonora — Sim. Porque o próprio Por questões de segurança, eu só poderia ter relação sexual com os companheiros da minha organização.
Joana — Certo.
Eleonora — Num determinado momento, sim, mas na história do movimento estudantil, também já existia isso.


“EU TIVE MUITAS REFLEXÕES COM MINHAS AMIGAS NA CADEIA; UMA DELAS, A DILMA”

Neste outro trecho, a gente fica sabendo que Dilma Rousseff foi sua companheira também nas reflexões sobre o feminismo.

Eleonora — E, depois, imediatamente eu quis ter outro filho
Joana — Hum.
Eleonora — E muito no sentido de pra provar para os torturadores, mesmo que fosse simbolicamente, que o que eles tinham feito comigo não tinha me tirado a possibilidade de reproduzir e de ter uma escolha sobre meu próprio corpo
Joana — Hum.
Eleonora — Então eu tive mais um filho e logo que ele nasceu também de cesária eu me laqueei.
Joana — Certo.
Eleonora — Então Eu tinha, Eu fui presa com 24 para 25 mais ou menos.
Joana — Nossa Senhora!.
Eleonora — E sai com 30.
Joana — Certo.
Eleonora — Assim, da história toda e com 30 para 31, tive o meu segundo filho e fiz a laqueadura de trompas ( )
Joana — E então, tu saíste da cadeia em 74.
Eleonora — Certo.
Joana — Tu tiveste algum contato com o feminismo dentro da cadeia, com leituras feministas.
Eleonora — Não.
Joana — Ou depois?
Eleonora — Não, não. Ao longo da cadeia eu tive Durante a cadeia? Eu tive muitas reflexões com as minhas companheiras de cadeia
Joana — Tá.
Eleonora — Uma delas é a Dilma Roussef. ( )
Joana — Fizeram uma espécie de grupo de consciência?
Eleonora — Grupo de reflexão lá dentro.
Joana — Grupo de reflexão. ( )
Eleonora — Porque eu já saí É.. Eu já saí em 74, eu saí em outubro.
Joana — Certo.
Eleonora — No dia 12, Dia da Criança, eu saí já bem claro que eu era feminista.
Joana — Certo.
Eleonora — E, logo que eu saí da cadeia, eu em Belo Horizonte, fui procurar um grupo de mulheres.
Joana — Esses grupos de consciência?
Eleonora — É, só que era um grupo de lésbicas.
Joana — Certo.
Eleonora — E eu não sabia. Era um grupo de pessoas amigas minhas. ( )
Eleonora — Porque eu voltei a estudar!
Joana — Ah, legal!
Eleonora — Eu parei de estudar em 68.
Joana — Huuummm.
Eleonora — Eu parei no quarto ano de Medicina e no quarto de Ciências Sociais.
Joana — Foste concluir?
Eleonora — Fui, aí eu voltei pra concluir.
Joana — Certo.
Eleonora — Na UFMG, e optei por acabar Sociologia.


“SOU AVÓ DE UMA CRIANÇA NASCIDA POR INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL NA MÃE LÉSBICA; E TAMBÉM SOU AVÓ DO ABORTO”

Finalmente, destaco outro momento de grande indignidade na fala desta senhora. Ao se dizer avó de um neto gerado por inseminação numa filha lésbica e também “avó do aborto”, não só expõe a sua vida privada e a de seus familiares como, é inescapável constatar, demonstra não saber a exata diferença entre a vida e a morte.

Eleonora — E eu digo que a questão feminista é tão dentro de mim, e a questão dos Direitos Reprodutivos também, que eu sou avó de uma criança que foi gerada por inseminação artificial na mãe lésbica.
Joana — Hum, hum.
Eleonora — Então eu digo que sou avó da inseminação artificial.
Joana — (risos)
Eleonora — Alta tecnologia reprodutiva. E aí eu queria colocar a importância dessa discussão que o feminismo coloca no sentido do acesso às tecnologias reprodutivas.
Joana — Certo.
Eleonora — Entendeu? E eu diria: “Eu fiz dois abortos e também digo que sou avó do aborto também porque por mim já passou.
Joana — Sim.
Eleonora — Também já passou nesse sentido. E diria que eu sou uma mulher muito feliz e muito realizada. E eu pauto em duas questões: na minha militância política e no feminismo.


* * *

Comentar? Creio que não precisa... as fotos aqui publicadas "falam" por si... Comente o leitor...
Em todo caso, deixo aqui registradas algumas perguntas para a Dona Dilma Rousseff:
Não haveria uma mulher mais inadequada para fazer parte de seu governo? Alguém que melhor representasse as mulheres? Alguém que não tivesse a “ficha sujíssima”? Ao menos, que não tivesse as mãos sujas de sangue inocente de nascituros por ter sido aborteira? Por que escolher alguém assim? Praticar aborto não é crime? Exercer a medicina ilegalmente não é crime? Como então colocar num Ministério uma aborteira assumida?
Fonte: Família Católica

domingo, 4 de março de 2012

Igreja Luterana abre ministério de pastor para gays e lésbicas

Igreja Luterana abre ministério de pastor para gays e lésbicas


Autor: ALC - Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
Fonte: http://cenag.terra.com.br/noticias_ler.php?id=NjY0

A Assembléia Geral da Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA na sigla em inglês) aprovou abertura do ministério ordenado a pastores gays e pastoras lésbicas que tenham relação estável.

A aprovação foi alcançada em uma votação com 559 votos a favor e 451 contra na instância mais elevada do corpo eclesiástico de mais de 4.6 milhões de membros. Anteriormente a Assembléia também havia aprovado uma resolução em que a igreja se compromete a encontrar um caminho para as congregações que optam por “reconhecer, apoiar e defender relações de mesmo gênero que são publicamente assumidas e monogâmicas”, apesar de nesta resolução não utilizarem a palavra ‘matrimônio’.

Essas ações mudam a política da igreja, que até então permitia que as pessoas de orientação sexual gay ou lésbica fossem incorporadas ao ministério quando exercessem o celibato.

Ao longo da Assembléia, que começou no dia 17 de agosto, a maioria dos 1000 delegados com direito de voto tiveram um debate sobre sexualidade humana. Na quarta (19) adotaram a declaração social sobre o tema como uma ferramenta educativa e um guia da política da igreja sobre sexualidade humana.

Antes da espinhosa discussão sobre a união entre pessoas do mesmo gênero no ministério, a assembléia aprovou por 771 votos favoráveis a 230 contrários uma resolução comprometendo a igreja a respeitar as diferenças de opiniões sobre o tema.

Durante as horas de discussão, conduzidas pelo bispo presidente da ELCA, reverendo Mark S. Hanson, os delegados tiveram vários momentos de reflexão para orar, algumas vezes em pequenos grupos em volta das mesas nas quais os membros com direito a voto debatiam e expressavam seu parecer.

As discussões demonstraram que o tema da sexualidade deve ser debatido em profundidade. O pastor Richard Mahan, do Sínodo da Virgínia do Oeste e de Maryland, manifestou-se contra a abertura do ministério sacerdotal a gays e lésbicas porque a considera contrária aos ensinamentos bíblicos. “Não posso compreender como a igreja que conheci por 40 anos pode apoiar aquilo que Deus condenou", defendeu. "Isso significa que a partir de agora se diz que nas Escrituras a homossexualidade e o casal de pessoas do mesmo sexo são aceitáveis por Deus", agregou.

Outros expressaram que a ampla aceitação de pessoas de orientação gay na igreja era consistente com a Bíblia. O bispo Gary Wollersheim, do Sínodo da ELCA do Norte de Illinois, disse que este era um tema de justiça e de hospitalidade, representando aquilo que Jesus espera das pessoas. Wollersheim anunciou que foi fortemente influenciado pelo diálogo nos encontros de jovens realizados em seu Sínodo.

Alguns oradores argumentaram que a aprovação de tal medida afastaria membros da ELCA e provocariam uma diminuição no número de fiéis. Allison Gutte, do Sínodo Metropolitano de Nova Iorque, frisou que viu congregações florescerem porque se comprometeram com esse tema ao reconhecerem os dons de pastores gays e pastoras lésbicas.

Fonte: ALC - Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
Retirado de Exsurge Domini

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Twitaço católico

Twitaço católico

"vivas tanto ou mais que Pedro..."

Nesta última quinta feira, das 18,00 às 19,00 horas, milhares de católicos uniram-se em uma manifestação pacífica e civilizada, através de um "twitaço", exigindo a retratação de um deputado, por sinal, eleito com votos de sobra, recebidos de seu partido.
Em infeliz declaração, o deputado, desrespeitosamente, referiu-se ao Santo Padre, o Papa Bento XVI acusando-o de ligações com o nazismo, entre outras pérolas.
É importante salientar o direito que nós, católicos, cidadãos deste país, temos de demonstrar democraticamente, nossas opiniões. É interessante ver que, quando os católicos usam deste direito, há gente que se enerva e, imediatamente, passa à agressão verbal. Ao "twitaço", o deputado respondeu dizendo que os católicos "são medíocres"... Já seu partido, chama-nos de "canalhas".
O bem sucedido "twitaço", que manteve por mais de duas horas a hashtag "#RetrateseDepJeanWyllys" em segundo lugar entre as demais, (Note-se que o primeiro lugar foi ocupado, em boa parte do dia, pelo "Megaupload") é assunto em outras partes do mundo.
Mas, vale a pena ver as afirmações do "nobre" deputado, para que se possa avaliar sua visão, em relação à Igreja, ao Santo Padre e aos católicos, em geral: (a ordem é inversa...)


Em movimento crescente, a metralhadora acusatória do deputado perde o foco inicial de atingir o Santo Padre e passa a disparar tiros e mais tiros para todos os lados. O deputado sem votos suficientes, arvora-se em defensor da civilização, a partir de um conhecimento histórico viciado por uma calamitosa visão cheia de preconceitos e erros. Pior de tudo, é que estudou... Interessante que, em um de seus discursos em Plenário, o deputado apresenta-se como alguém que teve "participação na Pastoral da Juventude Estudantil e na Pastoral da Juventude do Meio Popular, da Igreja Católica".
Ou seja, vergonhosamente, cospe no prato onde comeu.
Em sua míope visão do mundo, da história e da sociedade, a culpa de todos os males da humanidade é debitada à Igreja. Típico discurso marxista, já sobejamente conhecido nestes ambientes pseudo culturais por onde transita o deputado. Sua excelência parece ter estagnado no tempo: esquece-se de que onde mais existiu preconceito (inclusive contra homossexuais), perseguição, gulags, assassinatos em massa, deportações e as mais cruéis violações dos direitos humanos foram nos ambientes idilicamente sonhados como perfeitos por marxistas que sempre viveram no Brasil.
Em relação às ofensas perpetradas contra o Santo Padre, a meu ver, caberia no mínimo um pedido oficial de explicações ao deputado, por parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Infelizmente, tal atitude não foi tomada.
Como Bispo da Igreja, não posso calar-me frente à afronta vergonhosa e covarde à pessoa do Santo Padre. Bento XVI, mais do que Chefe de um Estado com o qual o Brasil mantém relações amistosas, é o Chefe de uma instituição que tem cerca de dois mil anos de história a serviço da humanidade. Antes de emitir um julgamento histórico em relação à Igreja, um parlamentar tem a obrigação de, pelo menos, não dizer bobagens fundadas em inverdades e preconceitos.
É em nome da população católica do Brasil, que sustenta seus representantes no Congresso (mesmo aqueles que, de forma "biônica" a ele foram associados, ou seja, sem votos pessoais suficientes) que exige-se, no mínimo, uma retratação do infeliz deputado.
Como católicos, temos o direito de nos manifestar e expressar nossas opiniões e nossas discordâncias. O Santo Padre tem o direito de ensinar publicamente a Doutrina de Cristo e da Igreja, em questões doutrinais, disciplinares, morais etc.
O laicismo preconizado pelo deputado é, na verdade, autoritário, antidemocrático e fundado em ideologias sobejamente conhecidas, cerceadoras da verdadeira liberdade. Se depender deste deputado, vamos voltar às catacumbas.


+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen (RS)

Fonte: Encontro com o Bispo

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ele não vai se retratar!

Ele não vai se retratar!

23/01/2012 por Everth Queiroz Oliveira


Os tweets acima apontam a figura de um deputado que não vai se desculpar das ofensas dirigidas ao Santo Padre, o Papa Bento XVI. Mesmo com toda a indignação dos católicos brasileiros – o pedido #RetrateSeDepJeanWyllys ganhou durante um bom tempo os Trending Topics do Twitter e até mesmo um sucessor dos apóstolos, Dom Antônio Rossi Keller, “cyberbispo” da diocese de Frederico Westphalen-RS, aderiu à campanha -, o líder do movimento LGBT bate o pé e mantém que o Chefe de Estado do Vaticano seria um “genocida em potencial” e simpatizante do nazismo.

Até agora, Jean Wyllys não foi capaz de provar nenhuma das acusações feitas a Bento XVI e à “minoria homofóbica” pastoreada por Sua Santidade.

* * *

Leia também: “A verdadeira face do movimento homossexual” – Cruzada pela Família e (mais!) Jean Wyllys, do blog Deus lo Vult!.
Fonte: Ecclesia Una

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Papa, sobre a família: “Não se trata duma simples convenção social”

Papa, sobre a família: “Não se trata duma simples convenção social”

10/01/2012 por Everth Queiroz Oliveira

N’O Globo: Casamento gay é uma ameaça à Humanidade, diz Bento XVI. Abaixo, trecho do discurso proferido por Sua Santidade ontem, dia 9 de janeiro.

“Para além de um objetivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, ‘a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro’.”

- Papa Bento XVI, ao Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé para a troca de bons votos de início de ano

O Papa encontrou uma oportunidade para expor, aos embaixadores de diversos países ao redor do mundo, a doutrina moral da Igreja com relação à maneira como deve ser encarado o relacionamento afetivo-sexual no seio da família. Este não pode fechar-se em um egoísmo de morte, que reduz os atos sexuais à mera obtenção de prazer. Como ensina o próprio Catecismo da Igreja, “todo o ato matrimonial deve, por si estar aberto à transmissão da vida”. “Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, funda-se sobre o nexo indissolúvel estabelecido por Deus e que o homem não pode quebrar por sua iniciativa, entre os dois significados inerentes ao ato conjugal: união e procriação.”

Este ensinamento perene do Magistério também esconde uma verdade que infelizmente vem sendo esquecida, seja na empreitada desastrosa que muitos políticos arriscam ao tentar fazer o que chamam de “governo laico”, seja na forma perigosa com que muitos programas de televisão exercem sua influência no ambiente familiar: a família não é uma construção cultural, ou, nas palavras de Bento XVI, uma “convenção social”. A família é a “célula fundamental de toda a sociedade”, sendo necessário, portanto, salvaguardar e respeitar a estrutura que desde o princípio quis o Criador que ela formasse – um núcleo abarcado por um homem e uma mulher.

A declaração do Sumo Pontífice foi ridicularizada pelo deputado Jean Wyllys, do PSOL. Além de chamar Bento XVI de “genocida em potencial”, Jean acusou o Papa de ser simpático ao nazismo.
Fonte: Ecclesia Una

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Imprensa e o Papa

Caro Internauta, observe a sujeira e a má-fé da imprensa de modo geral quando se trata da Igreja e do Papa Bento XVI. Leia este trecho da palavra do Santo Padre, discursando para os embaixadores dos países que têm relação com a Santa Sé, no último dia 9 de janeiro:
A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objetivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade.
Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, «a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro».
Mais em geral, visando sobretudo o mundo ocidental, estou convencido de que se opõem à educação dos jovens e, consequentemente, ao futuro da humanidade as medidas legislativas que permitem, quando não incentivam, o aborto por motivos de conveniência ou por razões médicas discutíveis.

Muito bem! Estas foram as palavras de Bento XVI. Nem mais nem menos. O que a Revista Veja que está nas bancas (edição 2252, 18/01/2012, na seção “Panorama”) afirmou, fazendo eco à imprensa internacional, seguindo a agência de notícias Reuters? Eis, as palavras da Veja, que se considera séria e imparcial: “Endureceu o discurso contra a união homossexual o papa Bento XVI. O pontífice disse para diplomatas de 180 países que o casamento gay é ‘uma ameaça para o futuro da humanidade’”.
Aqui está! Foi assim com o Discurso do Papa em Ratisbona, na passagem em que se referiu a Maomé; foi assim quando falou da “chaga” que é a situação dos casais em segunda união; aqui no Brasil se afirmou que o Papa dissera que os casais em segunda união seriam uma “praga”; foi assim com outras situações sérias, como a atitude do então Cardeal Ratzinger na questão dos pedófilos que estavam no meio do clero emporcalhando o nome de Cristo e da Igreja! Sempre um modo de denegrir, de truncar a verdade para tornar o Papa odioso.
Só para recordar: é claro que a Igreja e o Papa são contra a união homossexual com status de “casamento”. Ninguém é contrário a que duas pessoas do mesmo sexo, adultas e senhoras de si, livremente queiram viver juntas, inclusive com vida sexual ativa. É pecado? Certamente! É contra os preceitos cristãos? Sem dúvida nem apelação! A Igreja chamará de normal e moralmente positivo tal caminho? Nunca! Mas, ninguém pode impedir a relação entre duas pessoas homossexuais nem deve querer impor nada contra a liberdade de ninguém! A Igreja sequer é contra a que um parceiro tenha direitos de herança, benefício saúde e outros, derivados dessa união. O que os cristãos são contrários é que se dê a esta união um estatuto de matrimônio e de família, pois aí já não se trata de respeitar uma minoria, mas destruir o conceito de família próprio da maioria e no qual se estriba a própria civilização ocidental, já tão ferida e desmoralizada... O raciocínio é simples: se tudo é família; nada é família! É o conceito de família de toda a sociedade que fica prejudicado pela imposição de uma minoria que hoje é poderosíssima! Esta é a posição da Igreja, do Papa e de qualquer pessoa de bom senso.
Minha questão aqui é outra: trata-se da desonestidade da imprensa, que sempre procura, de modo capcioso, deturpar as palavras do Papa para torná-lo antipático e odioso ante a opinião pública. Não me preocupo se o Papa agrada ou não à mídia e aos “papas” da cultura secularizada atual; mas me indigna a sordidez dessa imprensa que se quer passar por isenta e honesta.
Uma sugestão? Escreva à Revista Veja protestando e pedindo uma correção! Envie a cópia do discurso do Papa. Está no site do Vaticano: www.vatican.va. É uma questão de justiça!



Dom Henrique Soares
Fonte: Dom Dirceu Vegini

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

#RetrateseDepJeanWyllys ganha o mundo; católicos precisam colaborar com a campanha!

#RetrateseDepJeanWyllys ganha o mundo; católicos precisam colaborar com a campanha!



Repercutiu até mesmo no HazteOir.org: Los Católicos brasileños responderán (…) con un ‘twitazo’ a la nueva arremetida contra el Papa. Eu tomei conhecimento da campanha pelo Facebook; a página criada contra as declarações do deputado revela o seu objetivo:

Este grupo é dedicado a denunciar o crime de calúnia cometido pelo Deputado Jeam Wyllys ao acusar o Santo Padre Bento XVI de genocida em potencial, nazista e protetor de pedófilos.

Agora senhor Jean O Senhor vai ter que provar na Justiça que todas as suas declarações são verdadeiras.

[...]

Gostaria de pedir a todos os deputados católicos que denunciem este homem ao Conselho de Ética, por caluniar um Chefe de Estado que mantem relações bilaterais e pacíficas com o Brasil desde seu descobrimento, além de fazer acusações infundadas e maliciosas, indispondo a população contra a religião majoritária do país.

Bom… agora que saiu na imprensa internacional a gente tem a obrigação moral de fazer um negócio decente. Hoje, no fim da tarde, vamos encher o Twitter com a tag #RetrateseDepJeanWyllys. Porque discordar não é sinônimo de caluniar. Para desmascarar a hipócrita intolerância dos que exigem uma tolerância completa e absoluta. Porque ninguém deve ter o direito de cometer crimes impunemente.

Fonte: Deus Lo Vult

Adendo meu: Acho que ainda vale mais alguma pressão, o assunto não está totalmente encerrado.

Mais sobre o #RetrateseDepJeanWyllys: os cargos públicos exigem compostura!

Mais sobre o #RetrateseDepJeanWyllys: os cargos públicos exigem compostura!

A esta altura do campeonato, todo mundo – até a Luíza, que voltou do Canadá – com certeza já sabe “que a agência Reuters atribuiu ao Papa Bento XVI uma frase sobre o “matrimônio homossexual” que ele nunca pronunciou e o converteu em alvo de furiosos ataques sem motivo em todo mundo”. Depois que foi divulgada a sutil manipulação do discurso pontifício, as Portas da Esperança estavam escancaradas para o deputado Jean Wyllys – oferecendo-lhe uma saída honrosa para o “piti” escandaloso que ele deu publicamente na semana passada. Para quem não lembra, vão aí os printscreens de novo:




Não há nem o que tergiversar. O deputado insinuou que o Papa era filo-nazista e acobertador de pedófilos, além de afirmar textualmente que ele era um “genocida em potencial”. É uma clara incitação ao ódio religioso e uma tentativa vil e covarde de jogar a opinião pública contra a Igreja Católica, além de ser crime contra a honra (porque é atribuir a outrem não apenas um fato desabonador, mas um fato criminoso). É calúnia. Acrescente-se a isto o fato da calúnia ter sido feita por veículo oficial de comunicação do deputado (no caso, a sua conta de Twitter) e ter sido dirigida a um Chefe de Estado (o Papa é Chefe do Estado do Vaticano) que mantém relações diplomáticas com a República Federativa do Brasil. O excelentíssimo deputado está todo errado: quanto mais a gente procura, mais agravantes encontra.

Quando foi revelada a manipulação da imprensa, o deputado podia perfeitamente ter pedido desculpas e dito que agiu por impulso, em um momento de indignação provocada pela crueza da (falsa) frase que fora divulgada. Mas não. Em um texto publicado no seu site ontem (18/01), o Jean Wyllys cita o discurso correto (com o link para o texto completo no site do Vaticano), inventa uma interpretação reducionista das palavras do Papa (como já foi explicado e como é óbvio para qualquer pessoa que tenha tele-encéfalo minimamente desenvolvido e polegar opositor, o “casamento gay” não é a única política que atenta contra a família e, portanto, não é intelectualmente honesto atribuir ao Papa a frase do jeito que Reuters divulgou e à qual até agora se agarra pateticamente o Jean Wyllys) e mantém cada palavra que disse. O texto publicado no site do deputado diz, expressamente, que ele “ratifica cada uma de suas palavras”. Portanto, o sr. Wyllys sustenta toda a cena histérica feita no seu Twitter, que está acima reproduzida e onde se vê a deprimente descompostura de um representante do povo brasileiro desbocado lançando calúnias contra um Chefe de Estado e líder espiritual da maior parte do povo brasileiro (que ele, o deputado, deveria supostamente representar).

Naturalmente, ninguém está obrigado a concordar com os discursos do Papa. Mas o mínimo que se espera de quem gosta de subir nas tamancas para bradar por “respeito” diante de qualquer mínima manifestação de discordância (por educada que seja) é que se tenha ao menos a decência de tratar o seu opositor da mesma maneira que se exige ser tratado. Discordar é uma coisa, caluniar é outra completamente diferente. Os deputados são representantes do povo brasileiro e são pagos com dinheiro público; o salário deles, absolutamente, não é pago para que eles fiquem fazendo estas cenas lamentáveis.

A dignidade do cargo que um deputado ocupa exige um mínimo de compostura. É quebra de decoro parlamentar “o uso de expressões que configurem crime contra a honra ou que incentivem a prática de crime”, e foi exatamente isto o que o deputado fez na semana passada e disse ontem que ratificava. O twittaço do #RetrateseDepJeanWyllys é para deixar claro que nós nos importamos, sim. Queremos que os nossos políticos sejam homens sérios, e não bufões deselegantes que saem cuspindo acusações de quinta categoria ao lerem (mal) qualquer notícia mal escrita ou ao ouvirem o galo cantar sem saber onde. Já basta de impunidade: um mandato na Câmara é uma responsabilidade que deve ser tratada com seriedade, e não um salvo-conduto para a calúnia ou uma tribuna para que qualquer moleque ataque de um modo tão grosseiro os valores dos cidadãos de um país. O Brasil merece mais do que isso. Enquanto as pessoas não exigirem que os políticos se comportem de acordo com o cargo que eles exercem, as coisas irão de mal a pior. E exigir respeito à coisa pública do país é exigir que um deputado tenha modos e que aprenda a controlar a sua língua, antes de caluniar um chefe de Estado e de incitar o ódio contra uma entidade – a Igreja Católica – que está presente e atuante no país e da qual faz parte a maioria do povo brasileiro. Se nós não exigirmos este respeito (que é o mais básico de todos), não poderemos exigir decência alguma dos nossos políticos em outros aspectos.

Fonte: Deus Lo Vult

O protesto e o anti-protesto – #RetrateseDepJeanWyllys

O protesto e o anti-protesto – #RetrateseDepJeanWyllys

Duas coisas interessantes aconteceram no “Twittaço” de ontem contra o deputado Jean Wyllys. A primeira é que a adesão ao protesto foi bastante significativa – o que me foi uma grata surpresa. As pessoas realmente se dedicaram e, no fim da tarde, na hora do jantar (a manifestação estava marcada para as 18h00), estavam empenhadas em inundar o Twitter com a hashtag que demonstrava o nosso repúdio ao discurso de ódio do ex-BBB. A despeito das minhas preocupações com os acontecimentos do dia – World War Web e Luíza voltando do Canadá -, nós ficamos por quase duas horas no segundo lugar dos TT-Brazil. Com certeza fomos vistos e bem vistos. Parabéns aos que participaram desta batalha!

A segunda é que surgiu um anti-protesto; alguém lançou a tag #RetrateSePapa e o fogo de palha rapidamente se espalhou pelo microblog; chegaram ao primeiro lugar dos Trending Topics, ultrapassando inclusive a tag do protesto católico. Ora, isto é interessante por alguns motivos. Em primeiro lugar, a anti-tag é exatamente isto: uma anti-tag, um anti-protesto que se define pela negação do protesto católico e que, portanto, precisa deste para existir; não é uma proposta positiva (carece até de criatividade: basta ver o nome que é mera cópia da iniciativa católica), é em suma uma pura birra. Em segundo lugar, não era propriamente uma defesa do deputado do PSOL porque reunia toda a velha cantilena de besteiras contra a Igreja em um lugar só: pedia-se que o Papa se retratasse por ser contra a camisinha na África quando mesmo os especialistas em AIDS e demais DSTs concordam com ele; pedia-se que o Papa se retratasse por ser líder da Igreja que queimou Joana d’Arc na fogueira por ele usar roupas de homem (!!!), quando qualquer Zé Mané com dois minutos de Google sabe que a sua condenação foi feita à revelia de Roma; pedia-se até mesmo que o Papa se retratasse por ter beatificado “o reacionário do João Paulo II” (!!!!), e outras “pérolas” do tipo. Em terceiro lugar, as coisas que foram alardeadas nesta anti-tag só demonstram, de maneira cabal, a existência de um forte e violento preconceito anti-cristão e, portanto, só aumentam a gravidade do discurso de ódio proferido e ratificado pelo sr. Jean Wyllys. Por fim, em quarto lugar, a hashtag foi somente um rastilho de pólvora: subiu rapidamente, ficou no alto por pouco tempo e, também rapidamente, caiu e desapareceu. Artificial e superficial. Tanto que ninguém mais está falando em #RetrateSePapa, enquanto que #RetrateSeDepJeanWyllys está sendo atualizada até agora.

Veja-se, à guisa de registro histórico do alcance do protesto (e da irrelevância do anti-protesto), o que o @PorqueTTs falou sobre ambas as tags:



Por fim, viramos notícia, o que não pode ser considerado senão um grande sucesso. Além da mídia laica, vários blogs internet afora repercutiram o twittaço: destaque para o blog do Tiba, da Canção Nova e para este excelente texto de S. E. R. Dom Antonio Rossi Keller (leiam na íntegra!), bispo de Frederico Westphalen. Deste último, destaco:

Como Bispo da Igreja, não posso calar-me frente à afronta vergonhosa e covarde à pessoa do Santo Padre. Bento XVI, mais do que Chefe de um Estado com o qual o Brasil mantém relações amistosas, é o Chefe de uma instituição que tem cerca de dois mil anos de história a serviço da humanidade. Antes de emitir um julgamento histórico em relação à Igreja, um parlamentar tem a obrigação de, pelo menos, não dizer bobagens fundadas em inverdades e preconceitos.

É em nome da população católica do Brasil, que sustenta seus representantes no Congresso (mesmo aqueles que, de forma “biônica” a ele foram associados, ou seja, sem votos pessoais suficientes) que exige-se, no mínimo, uma retratação do infeliz deputado.

Vejam também: 25% das pessoas com AIDS são tratadas pelo Papa. Falar mal da Igreja sempre foi fácil! Difícil é fazer o que Ela faz. Tagarelar sempre foi fácil: o difícil é ter razão.

Fonte: Deus Lo Vult

Cruzada pela Família e (mais!) Jean Wyllys

Cruzada pela Família e (mais!) Jean Wyllys

Aconteceu em Divinópolis, no interior de Minas Gerais, com a Cruzada pela Família do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (aqui o relato em texto). Para quem não conhece o trabalho dos garotos, são uns jovens que – durante o período de férias – viajam pelo Brasil em caravana para conscientizar a população a respeito dos perigos que o Brasil corre com a agenda anti-católica. Eles sempre têm alguma história para contar. Desta vez, foram – de novo… – ativistas gays.

O vídeo é longo, mas conta a história completa. Primeiro, eles só passavam na frente da imagem. Depois, pintaram-se e ameaçavam jogar tinta nos caravanistas. Depois passaram para as agressões verbais mais baixas e chulas, ameaçando confinar a religião ao interior das igrejas.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vh-TQPmYrX8

Os jovens católicos sempre rezando e cantando:

- Quem provoca reconhece que não tem argumento! / O homossexualismo é contra o Mandamento!

- Agressores! Agressores! / Agressores! Agressores!

- Tolerância… tolerância… / onde está? Onde está? / É só para o vício, é só para o vício… / pra nós, não. Pra nós perseguição.

- Brasil sim! / Sodoma não! / Isto é / perseguição!

Note-se: os gayzistas não toleram sequer a exposição pacífica da Doutrina Católica! Estamos falando de pessoas que consideram “homofobia” a defesa dos Dez Mandamentos, e que se incomodam com uma campanha católica a ponto de procurarem tumultuá-la a fim de que ela cesse. No que dependesse dessas pessoas, nós não poderíamos defender em público a Doutrina Católica. E são estas as pessoas às quais o Governo está empenhado em dar proteção especial. São estes os “perseguidos” que estão se transformando em uma casta de intocáveis.

Perceba-se: estes jovens católicos não estavam espancando homossexuais, não os estavam xingando nem debochando deles, não estavam separando à força as duplas sodomitas, não estavam sequer se dirigindo a eles. Se algum católico tentasse se posicionar – ainda que pacificamente – contra alguma manifestação homossexual, seria o fim do mundo; lembro-me de um caso (se alguém achar o vídeo, me avise) em que havia uma manifestação pró-gay em uma estação de metrô e aí um católico que estava passando por lá simplesmente escreveu numa folha de caderno um “cartaz” improvisado com frases pró-vida, e foi ameaçado até de estupro pelos homossexuais que lá estavam. Os homossexuais, no entanto, se acham no direito de tumultuar e impedir a realização de uma manifestação católica pacífica; ora, quem são os perseguidos aqui? Afinal de contas, qual dos dois grupos é uma ameaça para a sociedade brasileira? Os católicos rezando o terço diante de uma imagem de Nossa Senhora, ou a militância gayzista que não tolera a manifestação de pensamento contrária à sua ideologia?

Enquanto isso, o sr. Jean Wyllys ratifica – mais uma vez! – as suas calúnias contra um chefe de Estado (vai ficar – de novo – por isso mesmo?) e líder espiritual da maior parte da população brasileira, e ainda tem a cara-de-pau de dizer que não está ofendendo os católicos, e sim somente uma “minoria homofóbica” (!) para a qual o Papa significa alguma coisa. Sim, senhoras e senhores, o deputado gayzista do PSOL, em um novo surto de megalomania, agora quer definir o que é expressão religiosa e o que não é, e quer impôr aos católicos um novo modelo de religião onde aquilo que o Papa fala só importa para “um pequeno grupo extremista e fundamentalista” e nós somos obrigados a concordar com ele:


Veja-se como ele é tolerante: claro que ele não é contra a Religião e não seria capaz de ofendê-la; não, jamais! Ele só é contra os intolerantes homofóbicos. E quando o Papa diz algo de que ele não gosta, ele tem o direito moral de xingar e caluniar o Papa sem que com isso esteja (de nenhuma maneira!) ofendendo o catolicismo, porque as “declarações homofóbicas” do Papa não fazem parte do verdadeiro cristianismo e, portanto, os verdadeiros católicos (os “cristãos de boa fé”) não precisam se sentir ofendidos! Lindo, não é?

É a esta caterva hipócrita que se está concedendo super-direitos neste Brasil. É esta gente preconceituosa e intolerante que se quer transformar em super-cidadãos. É a este grupo, claramente incapaz de conviver pacificamente em sociedade porque não tem tolerância alguma para com aqueles que discordem (ainda que pacificamente) do seu estilo de vida, que se está elegendo como modelo de modernos super-valores, que deve ser ostensivamente promovido. As políticas públicas brasileiras estão criando e alimentando um monstro, e isto é evidente para além de qualquer dúvida razoável: basta ver como eles agem! Que os brasileiros de bem acordem enquanto é tempo, e assumam a parte que lhes compete no cenário atual – a fim de impedir o pior. Que Nossa Senhora Aparecida salve o Brasil.

Fonte: Deus Lo Vult

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gays têm direito a ser heterossexuais outra vez, diz Richard Cohen

Gays têm direito a ser heterossexuais outra vez, diz Richard Cohen

O autor do livro “Compreender e sanar a homossexualidade” e ex-gay, Richard Cohen, pediu que se respeite o direito das pessoas que depois de anos vivendo como homossexuais decidiram retornar à heterossexualidade, e deixar de lado os ataques e a intolerância.

Cohen se referiu aos ataques que o grupo LGBT lançou na Espanha contra a editorial Libros Libres por publicar uma nova versão da obra.
“Acredito que este é um assunto de direitos humanos sobre liberdade de expressão. Reitero que os gays e as lésbicas que são felizes têm direito a viver as suas vidas. Esperaria que eles respeitassem os direitos de outros que desejam explorar uma saída para homossexualismo. Pratiquemos tolerância, diversidade e igualdade para todos”, expressou o autor em uma entrevista publicada pelo jornal colombiano El Tiempo no dia 8 de janeiro.

Na entrevista, Cohen –casado e com três filhos–, recordou que “de acordo com a Associação de Psicólogos Americanos, as pessoas não necessariamente nascem com atração para o mesmo sexo”.

“Ninguém nasce essencialmente com sentimentos homossexuais e ninguém tampouco escolhe sentir atração para o mesmo sexo. Há muitas razões para sentir esta atração (…). Nunca é uma coisa só. Influi a criação dos pais, ou a percepção que tem o filho dessa criação. Sob a atração para o mesmo sexo há dois fatores primários: traumas não resolvidos do passado e uma necessidade legítima de amor proveniente do mesmo gênero”, afirmou.

Depois de assinalar que respeita a comunidade homossexual, Cohen indicou que para que uma pessoa possa “resolver seu homossexualismo não desejado e completar seu sonho de ser heterossexual”, deve estar “realmente interessado em mudar”.

“Quando alguém identifica e resolve as dores do passado e experimenta amor de uma maneira saudável e não sexual com pessoas do mesmo gênero, então de maneira natural começam a emergir desejos heterossexuais. Isto eu experimentei em carne própria e vi como milhares transformaram suas vidas com o programa”, assegurou.

“Vivi essa vida e me dava conta de que não era para mim. Não foi fácil. Muitos me disseram: ‘Você nasceu gay’, mas sabia que isso não era certo”, afirmou.

Cohen disse que agora vive plenamente sua vida heterossexual e não se sente atraído por outros homens. “Converti-me em terapeuta para ajudar a outros como eu. Para que saibam que há esperança, que é possível, que se eu pude, eles também podem”, afirmou.

Nesse sentido, assegurou que das pessoas que vão à Fundação Internacional para a Sanação 85 por cento saem curados.

“Mas isto só funciona se a pessoa o deseja. Levamos 21 anos nisto e já temos escritórios no México”.

Fonte: Católicos do Brasil

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Estudo comprova que homossexuais não “nasceram assim”

Estudo comprova que homossexuais não “nasceram assim”

Por Bryan Fischer
(Traduzido de http://www.renewamerica.com/columns/fischer/111027)

Sabemos que basta um caso de mudança de orientação sexual para provar que os homossexuais não são prisioneiros inevitáveis desse estilo de vida, e que a orientação sexual não é uma característica imutável, como a raça. Como diz o ditado, é impossível encontrar um ex-negro, mas agora se constatou que não é impossível encontrar um ex-homossexual.
Na verdade, há um monte deles por aí.
A pesquisa provando que é possível um homossexual corrigir sua situação foi publicada em uma revista científica. Tendo sido conferida pelos próprios interessados, isso invalida uma velhaca e irritante objeção alardeada pelo conluio de desviados sexuais.
Stanton L. Jones e Mark A. Yarhouse publicaram no Journal of Sex and Marital Therapy um estudo estatístico sobre mudança de orientação sexual por meios religiosos (Vol. 37, páginas 404-427). Apesar de os ativistas homossexuais insistirem em que a mudança de orientação é impossível, e que a tentativa de alteração é prejudicial, estes pesquisadores descobriram que de fato o oposto é que é verdadeiro.
No passado, a Associação Americana de Psicologia (APA) enfiou os dedos nos próprios ouvidos, e estupidamente entoou: “A homossexualidade não pode ser mudada – os riscos potenciais da terapia reparadora são grandes, incluindo depressão, ansiedade e comportamento autodestrutivo”.
Mas ela está absolutamente errada.
Jones e Yarhouse acompanharam durante 6 a 7 anos 61 indivíduos que completaram o trabalho de terapia reparadora com a Exodus International. Desses 61 homens e mulheres, 53% tiveram resultados bem sucedidos. Vinte e três por cento conseguiram uma conversão bem sucedida para a heterossexualidade, tanto na orientação como na funcionalidade, enquanto outros 30% alcançaram castidade comportamental bem como substancial “des-identificação” com a orientação homossexual (vinte por cento abandonaram o processo e aderiram totalmente à identidade homossexual).
Quanto a ser prejudicial o próprio tratamento, na média o sofrimento psicológico não aumentou, e para muitos houve melhorias significativas.
Os autores têm o cuidado de advertir contra projeções exageradas com base em suas pesquisas, mas evidentemente suas descobertas são uma dramática recusa para o estribilho de que a mudança é impossível, e que a própria tentativa de mudança é prejudicial.
Os autores ressaltam algumas atitudes a tomar. Uma delas é que, sendo a mudança de orientação sexual claramente possível, a decisão de pessoas que procuram mudá-la deve ser respeitada e sustentada.
Quais as probabilidades de ser confrontado pela comunidade homossexual com algo assim: “Já tomei minha decisão, não me confunda com os fatos”? A probabilidade está entre mínima e nenhuma, pois a esquerda é profundamente anti-científica, e sua reação a essas descobertas será previsivelmente anti-científica.
Da mesma forma, se os defensores do homossexualismo fossem honestos e acatassem os resultados da pesquisa científica, deixariam agora de invalidar a terapia corretora para pessoas interessadas em corrigir de orientação sexual. Infelizmente, o compromisso cego, irracional e emocional deles com a própria agenda torna isso impossível, exceto para os poucos dentre eles que não são preconceituosos.
Um desses poucos não preconceituosos é Nicholas Cummings, ex-presidente da American Psychological Association. Quando os pesquisadores publicaram seus resultados preliminares no livro “Ex-gays?”, Cummings afirmou: “Este estudo abriu novos caminhos [...] e abre novos horizontes para a investigação. [...] Esperei mais de trinta anos por este estudo refrescante, penetrante”. Em seguida passou a referir-se ao livro como “leitura obrigatória” para os terapeutas, conselheiros e psicólogos acadêmicos.
Essas descobertas refletem o que afirmou, em 2003, o psiquiatra Dr. Robert Spitzer, de Columbia, depois de estudar 200 ex-homossexuais que obtiveram algum grau de mudança: “As alterações que se seguiram à terapia reparadora não se limitaram ao comportamento sexual e ao reconhecimento da própria orientação sexual. Abrangeram atração sexual, excitação, fantasia, desejo, como também o sentir-se incomodado por sentimentos homossexuais. São mudanças que abrangem os principais aspectos da orientação sexual”.
Estas observações do Dr. Spitzer são particularmente importantes, pois foi ele quem liderou a campanha política que em 1973 retirou a homossexualidade da lista oficial de transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. A APA vai ter que atualizar seu website, pois contém esta declaração cientificamente incorreta: “Até esta data, não houve nenhuma pesquisa científica adequada para demonstrar que a terapia que visa mudar a orientação sexual [...] é segura ou eficaz”.
Bem, agora existe a “pesquisa cientificamente adequada” para mostrar que a mudança é possível. Será que a APA vai afinal entrar no século 21 e admitir isso? Não alimente grandes esperanças.
O próprio procurador-geral, Eric Holder, está confinado na mentalidade depressiva e anti-ciência dos fundamentalistas, pois sustentou em fevereiro acreditar que “a orientação sexual é uma característica imutável”. Parece que precisamos de um novo procurador-geral.
Última linha: A mudança de orientação sexual é possível, e este estudo é a prova. Deixemos para trás a insensatez biológica e psicológica de que homossexuais “nascem assim”, e que nada se pode fazer sobre isso. Tanto a Sagrada Escritura quanto a investigação científica dizem algo muito diferente.

Fonte: ADF, 19 de novembro de 2011. - retirado de Ação Jovem Pela Terra de Santa Cruz

domingo, 1 de janeiro de 2012

Contra o Pecado e Homofobia

Artigo publicado no jornal "A Folha da Manhã", Campos, no dia 18 de maio de 2011, quarta-feira.


A respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal quanto à união entre pessoas do mesmo sexo, a CNBB em nota oficial reafirmou o princípio da instituição familiar como projeto divino e incentivou todas as famílias a viver fiel e alegremente a sua missão, ressaltando que tão grande é a importância da família que toda a sociedade tem nela a sua base vital.



Conforme a nota, é preciso deixar claro que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1, 27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas”.



A nota da CNBB faz referência à doutrina sobre castidade e homossexualidade, exposta no Catecismo da Igreja Católica, que assim se expressa:



“A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves (cf. Gn 19,1-29; Rm 1, 24-27; I Cor 6, 9-10; I Tim 1, 10), a tradição sempre declarou que ‘os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados’ (Congregação para a Doutrina da Fé, declaração Persona Humana, 8). São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados”.



“Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de descriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã” (nn. 2357-2358).



A nota afirma ainda que as uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo “não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos”. A equiparação descaracteriza a sua identidade e ameaça sua estabilidade.




Dom Fernando Arêas Rifan
Bisbo Titular de Cedamusa
Administrador Apostólico da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

Fonte: Adapostólica

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Homossexualismo

Homossexualismo

Esse é um dos temas mais delicados a serem abordados pela perspectiva Cristã e Bíblia, porque o objectivo não é discriminar, atacar ou ferir ninguém, o objectivo é somente expor o ponto de vista cristão. Seria indicar uma alternativa, uma proposta de um novo caminho.

Pela perspectiva Cristã o homossexual comete pecado grave contra a natureza, esta perspectiva está amplamente apoiada na Sagrada Escritura, que está repleta de passagens sobre esse tema. Entretanto a Igreja acolhe o pecador, mas não pode ser conivente com o pecado...


O que o Catecismo da Igreja ensina sobre o assunto:

"§2358 Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objectivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

§2359 As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de auto domínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã. "

Portanto o homossexual é chamado à castidade e à santidade, assim como todos nós. Não é um caminho fácil, porém seguir os caminhos de Deus não é fácil para todos:

"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram.
Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram."
(Mateus 7, 13-14)

"Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos."
(Mateus 22,14)

Fonte: Temas Polémicos da Igreja Católica.