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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Papa Francisco brinca com jovem brasileiro: Quem é melhor, Pelé ou Maradona?


 Papa Francisco brinca na audiência com a Comunidade Shalom no Vaticano. Imagem Captura Youtube.

O Papa Francisco brincou com um jovem brasileiro que participou da audiência que concedeu no Vaticano aos membros da Comunidade Católica Shalom.
O Santo Padre, argentino e amante do futebol, perguntou a um rapaz sobre um tema que muitos debates. Disse-lhe: “Ouvi Matheus falando em português. Queria perguntar: mas quem é melhor, Pelé ou Maradona?”.
Os demais fiéis reunidos na Sala Paulo VI reagiram com uma forte ovação quando o jovem respondeu: “Pelé, Pelé!”.
Esta brincadeira é um exemplo da proximidade e do clima de descontração em que se desenvolveu toda a audiência, na qual também foram tratados temas importantes para os jovens.
O jovem brasileiro Matheus, de 22 anos, contou ao Santo Padre que durante muito tempo sofreu um forte vício por drogas e que, graças a um grupo de missionários, conseguiu se recuperar. Agora, está em um processo de discernimento vocacional.
O Papa o felicitou por sua reabilitação e o incentivou, para ajudar em seu discernimento, a se tornar ele também um missionário da Boa Nova que ele recebeu: a misericórdia.
Francisco advertiu que o drama das drogas “gera jovens totalmente desarraigados, sem compromissos reais, sem verdadeiros compromissos de carne, porque na droga, não senti nem teu próprio corpo”.
Além da brincadeira sobre Pelé e Maradona, o Papa fez mais comentários que provocaram a risada e os aplausos dos participantes.
No começo da audiência, reconheceu que uns instantes antes tinha perguntado se podia falar em espanhol em vez de italiano. Ao final, optou por expressar-se em espanhol, pois “assim posso me expressar melhor”. Além disso, “falando em espanhol, fala-se um pouco de ‘portunhol’, e um pouco de ‘cocoliche’, que é italiano e espanhol juntos, assim, com o espanhol nos administramos”.
Em outro momento, quando falava sobre dar gratuitamente os dons que Deus havia concedido gratuitamente, dirigiu-se aos presentes e perguntou-lhes: “Concordam?”. O público, um pouco surpreendido diante da pergunta tão direta, respondeu com um “sim” fraco. Então, o Papa levou as mãos à cabeça e comentou entre risos: “Ai, meu Deus. Como estão. Parece que em vez de lhes dar ânimo, estou dando um calmante para dormir”.
Por último, finalizada sua intervenção, o Papa Francisco concedeu a palavra a Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom.
Entretanto, antes de começar a falar, o Santo Padre voltou a se dirigir aos fiéis: “Ao final, fiquei com uma dúvida na última pergunta, no diálogo entre jovens e idosos: Moysés, você é jovem ou é idoso?”. Moysés, visivelmente descontraído pela brincadeira do Pontífice, entrou no jogo e respondeu: “Sou como o senhor, Santo Padre, sou como o senhor”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-brinca-com-jovem-brasileiro-quem-e-melhor-pele-ou-maradona-23451/

quinta-feira, 15 de março de 2012

Refutação a “O Estado do Vaticano”

Refutação a “O Estado do Vaticano”

O embuste intitulado “O ESTADO DO VATICANO” de autoria do Pr. Lauro de Barros Campos, que reúne toda sorte de calúnias, ódio e distorções contra a Igreja Católica, e que é altamente distribuído na forma de apostila de norte a sul do Brasil, pregado em aulas dominicais, dado como “curso de teologia” evangélico e propalado na internet desde a igreja metodista até a assembléia de Deus, foi linha a linha refutado, e desde a quarta-feira de cinzas de fevereiro de 2009, já encontra-se disponível, nos endereços:

Cai a farsa:

http://caiafarsa.wordpress.com/o-%E2%80%9Cdocumentario-estado-do-vaticano%E2%80%9D-ajudara-o-leitor-nessa-questao-que-e-a-interrogacao-de-milhoes-de-brasileiros/


E em Calúnias contra a Igreja:

http://oswaldo-superhancpetram.blogspot.com/2009/02/o-estado-do-vaticano.html


O “Resposta ao Falso Documentário”, é fruto de dois anos de pesquisas de Fernando Nascimento e tem a publicação de Antonio Carlos e Oswaldo Garcia.


Tal refutação simplesmente destroça mais este “catecismo” de calúnias protestantes.


Boa leitura!
Fonte: Cai a Farsa

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Por que mudam o calendário a cada ano? A Igreja e a ciência astronômica

Por que mudam o calendário a cada ano? A Igreja e a ciência astronômica


Obelisco de São Pedro: também é agulha de imenso relógio solar
2012: um novo ano teve início num momento muito preciso do relógio. A partir do primeiro segundo do ano, a imensa maioria dos homens vai ritmar sua vida pelo calendário que recomeça como nos anos anteriores, porém com algumas importantes datas mudadas.

A data da Páscoa muda a cada ano, impondo consigo mudanças gerais, por exemplo, as datas de Carnaval. Como o ano de 2012 será bissexto, fevereiro terá um dia a mais.

O calendário com suas mudanças é aceito por todos. Todo o mundo intui que os critérios usados para as mudanças são sábios, úteis e benéficos.

Contudo, tais critérios são desconhecidos da imensa maioria que vai se pautar por eles.

A que se deve essa mudança tão grande, constante, porém certa e bem recebida, do calendário?

Poucos têm disso uma idéia clara. Menos ainda de que foi a Igreja que definiu quanto durava um ano e em qual dia do ano viviam os homens.

A Igreja Católica também definiu todas as mudanças que deveriam ser introduzidas no calendário até o fim do mundo de maneira a harmonizar a atividade dos homens com o movimento da Terra, do Sol, da Lua e das estrelas.


Menos numerosos ainda são os que sabem que nas pedras que pavimentam a Praça de São Pedro, em Roma, está incrustado um relógio e um calendário simples mas imenso, onde se podem conferir os momentos exatos do tempo na Terra.

Esta espécie de relógio princeps tem uma só agulha e está diante dos olhos de todos. Trata-se do obelisco de 83 pés de altura, instalado no meio da famosa Praça dedicada ao Príncipe dos Apóstolos. Ele foi conquistado pelos antigos romanos e adotado pela Igreja, que o despojou de seus significados pagãos.

Sim, o obelisco no meio da Praça de São Pedro é um ponteiro solar que indica com toda precisão o meio-dia e os solstícios (os dias mais longos e curtos do ano em 21/22 de junho e 21/22 de dezembro). Portanto, o início do inverno e do verão no Hemisfério Norte, e em sentido contrário, no Sul.

O momento exato em que o dia atinge sua máxima ou mínima duração pode ser verificado no meridiano de granito e nas marcas de mármore incrustadas na Praça, sobre as quais passam inúmeros turistas sem perceberem do que se trata.

Em 21 de dezembro, a sombra do obelisco atinge o disco de mármore mais longínquo da base do obelisco.

No 21 de junho, solstício de verão, a sombra da agulha egípcia adotada pela Igreja atinge o disco mais próximo de sua base, sinal do dia mais longo do ano (no Hemisfério Norte, é claro; para o Sul vale o inverso).

A sombra da ponta do obelisco bate em Leo em 23 de julho e em Gémeos em 22 de maio
Quando a sombra da ponta do obelisco atinge outros cinco discos na praça, significa que o sol entra num novo signo do zodíaco. Bem entendido, o zodíaco sem nenhuma alusão supersticiosa, mas segundo seu verdadeiro sentido: cada uma das partes em que se divide o céu visível.

A linha de granito que funciona como meridiano começa na fonte central da praça (em cujo centro está o obelisco) e vai na direção da janela do Papa, como a significar que o mundo deve acertar os ponteiros com o sucessor de Pedro.

Papa Gregório XIII definiu o calendário universal

E de fato foi o Papa Gregório XIII (1502-1585) quem deu forma definitiva ao calendário utilizado pelo mundo ocidental e foi o responsável pelas mudanças mencionadas no início.

A Igreja Católica sempre esteve cuidadosamente engajada na astronomia, visando especialmente definir os tempos litúrgicos e os horários certos das orações, como o Ângelus.

Esse interesse provém de antiquíssimas tradições que incluem as dos três Reis Magos, assim chamados por serem voltados para os fenômenos celestes.

E também está ligado à expectativa escatológica do dia em que Cristo voltará em pompa e majestade para encerrar a História e julgar os vivos e os mortos.


A data da Páscoa determina a Semana Santa, a Quaresma, e, portanto, o Carnaval, que precede a mesma, bem como o desenvolvimento de todo o ano litúrgico.

Nosso Senhor Jesus Cristo celebrou a Páscoa (lembrança da saída do Egito) com seus Apóstolos de acordo com o costume do Antigo Testamento, como refere o Evangelho.

No ano 325 da era cristã, a festa da Páscoa foi marcada pelo Concílio de Nicéia para o domingo que se seguia à primeira lua cheia após o 21 de Março (equinócio vernal).

Porém, o calendário usado no tempo desse Concílio já não batia com as estações. Era o chamado Calendário Juliano. Por fim, a reforma do Papa Gregório XIII fixou a data certa do início da primavera (Hemisfério Norte) no verdadeiro 21 de março, mandando pular vários dias para corrigir o erro de cálculo em que caíram os romanos.

A chamada Igreja Ortodoxa, cismática que recusa a autoridade do Papa, não quis ligar para os argumentos científicos que apóiam a reforma gregoriana. E ainda se debate nas imprecisões do velho calendário pagão, coincidindo ou não suas datas com as certas um pouco ao léu.

O relógio astronômico da igreja de Santa Maria degli Angeli, Roma

O relógio da Praça de São Pedro não é o único na Roma dos Papas.

A aparição dos relógios mecânicos não adiantou grande coisa, pois eram bastante imprecisos. Por isso, no século XVIII, o Papa Clemente XI encomendou ao astrônomo Francesco Bianchini a instalação de um meridiano no chão da Basílica de Santa Maria degli Angeli, em Roma


Este meridiano é muito mais sofisticado: servia para observações altamente precisas do céu e resolvia complexos problemas astronômicos.

John Heilbron, professor emérito de História das Ciências na Universidade de Califórnia – Berkeley, explica que o meridiano no chão de Santa Maria degli Angeli “pôde fazer coisas que não se conseguia com os telescópios da época”, como calcular com exatidão a inclinação do eixo da Terra.

Heilbron escreveu o livro “O Sol na Igreja: as catedrais vistas como observatórios solares” (“The Sun in the Church: Cathedrals as Solar Observatories”).

Com esse meridiano, o Papa Clemente confirmou a exatidão da reforma gregoriana do calendário, e especialmente o cálculo da Páscoa, que os protestantes obstinavam-se a contestar.

Relógio solar de Santa Maria degli Angeli

O calendário aperfeiçoado pelo Papa Gregório XIII em 1582 é o usado atualmente, donde o nome Gregoriano.

Os atuais relógios atômicos e outros instrumentos de altíssima sofisticação permitiram obter medições quase infinitesimais. Porém, o calendário da Igreja, revelou-se tão apurado que só se prevê uma correção... para ano 4500: o aumento de um dia!

Semana de sete dias: lembrança incontornável da Criação

O calendário envolve questões religiosas que desafiam a ciência. O Pe. Juan Casanovas, SJ, astrônomo solar e historiador da astronomia, mostra que dividir o ano em semanas de sete dias, em teoria não ajuda a matemática. E explica: “Se V. divide o número de dias do ano por sete, sempre fica sobrando um dia e nos anos bissextos dois dias”.

Santa Maria degli Angeli: cientista confere dados
Porém, acrescenta o sacerdote-cientista, ninguém quer saber de renunciar à semana de sete dias.

Até os calendários hebreu e muçulmano, embora radicalmente diferentes, estão baseados numa semana de sete dias.

A razão da divisão em sete está no Gênese e na ordem posta por Deus na Criação do Universo. Essa afinidade profunda da alma humana com a série de sete dias como que está impressa nos ritmos da natureza humana.

O Prof. Heilbron também mostrou que as tentativas de fazer calendários “mais racionais” não somente foram mal sucedidas, mas também continham erros grosseiros.

O mais característico desses calendários desastrados foi o excogitado pela Revolução Francesa. Ele instituiu semanas de dez dias (as “decadi”). Três “decadi” formavam um mês. Cada dia tinha 10 horas e cada hora tinha 100 minutos.

Dói pensar.

A sabedoria da Igreja Católica resplandece no caso com manifesto benefício e estímulo para a ciência e a boa ordem da vida.

Fonte: Ciência Confirma a Igreja