Quem tem Jesus não precisa de Gasparzinho
Por A Catequista
Os Caça FantasmasAtire a primeira pedra o católico que nunca consultou uma cartomante, nunca botou os pés num terreiro ou se sentou numa “mesa branca” pra trocar uma ideia com um fastasminha camarada. Se você se encaixa neste perfil ficha limpa, saiba que integra um grupo não muito numeroso, talvez digno de ser chamado de Resto de Israel.
Tenho a nítida impressão de que boa parte dos católicos brasileiros, de forma esporádica ou mesmo sistemática, já teve algum tipo de contato com rituais de evocação dos mortos. E o pior é esse tipo de promiscuidade religiosa é sem-vergonha: quem a pratica, em geral, não tem um pingo de dor na consciência.
As novelas e programas de TV divulgam a doutrina espírita quase que diariamente. Graças a esse bombardeio cultural massivo, até as senhoras mais carolas são capazes de acender uma vela pra Santa Rita e outra pra Chico Xavier, em plena luz do dia; no armário, a camiseta com a estampa de São José compartilha o espaço com a de Iemanjá. Está tudo muito bem acomodado, não há conflitos. Afinal, Kardec falava muito de Jesus… que beleza! E lá no terreiro da Mãe Nonoca tem uma estátua de Nossa Senhora da Conceição enoooorme, muito liiiinda!
Porém, eis a arapuca: por trás do discurso cristão-jujuba (adocicado, colorido e sem sustança), o espiritismo, o esoterismo e a umbanda cultivam graves heresias. De forma leviana e superficial, eles procuram usar a Bíblia para justificar as suas crenças; mas quando esta mesma Bíblia os desmascara e condena, eles espertamente – ainda que desprovidos de quaisquer evidências – a acusam de não ser digna de crédito, de ter seu texto original deturpado pelos padres da Igreja.
Para quem ainda tem dúvidas de que as religiões baseadas na consulta aos mortos são, definitivamente, inconciliáveis com a fé cristã, basta ler a parábola de Jesus sobre o Rico e o Lázaro (Lucas 16:19-31): no inferno, o Rico pediu a Abraão para que a alma do bom Lázaro voltasse ao mundo dos vivos e aconselhasse seus parentes. Abraão lhe deu um NÃO sonoro e redondo. Afinal, os vivos já têm tudo o que precisam para seguir o caminho de Deus: a Lei e os profetas.
Fonte: O Catequista
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