quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Santos do Dia

28 de setembro

São Wenceslau



O bondoso monarca da Boêmia, Wratislau, antes de morrer, deixou, como herdeiro do trono, seu filho Wenceslau, nascido no ano 907, na atual República Checa. Com isso, despertou em sua mulher, Draomira, a ira e a vingança, pois era ela própria que desejava assumir o governo do país. Se não fosse possível, pretendia entregá-lo a seu outro filho, Boleslau, que tinha herdado o caráter e a falta de escrúpulos da mãe, enquanto Wenceslau fora criado pela avó, Ludmila, que lhe ensinou os princípios de bondade cristã. Por isso, não passava por sua cabeça uma oposição fatal dentro do próprio lar. Assim, acabou assassinado pelo irmão, de acordo com um plano diabólico da malvada rainha.

Mas antes que isso acontecesse, a mãe tomou à força o poder e começou uma grande e desumana perseguição aos cristãos. Assim, por sua maldade e impopularidade junto ao povo, foi deposta pelos representantes das províncias, que fizeram prevalecer a vontade do rei Wratislau, elevando ao trono seu filho Wenceslau. Imediatamente, seguindo o conselho da avó, Wenceslau levou de volta ao reino o cristianismo. Quando soube disso, Draomira ficou tão transtornada que contratou alguns assassinos para dar fim à vida da velha e bondosa senhora, que morreu enquanto rezava, estrangulada com o próprio véu.

Draomira sabia que ainda havia mais uma pedra em seu caminho impedindo seus planos maldosos e sua perseguição ao povo cristão. Wenceslau era um obstáculo difícil, pois, em muito pouco tempo, já tinha conquistado a confiança, a graça e a simpatia do povo, que via nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo.

A popularidade de Wenceslau cresceu ainda mais quando, para evitar uma batalha com o duque Radislau, que se opunha ao seu governo cristão, propôs que, em vez de entrarem em guerra, duelassem entre si, evitando, assim, a morte da população inocente. Quem vencesse ficaria com o poder. No dia e na hora marcada, os adversários encontraram-se no campo de batalha. Radislau, imediatamente, atacou, de lança em punho. Contam os registros que, no momento em que feriria Wenceslau mortalmente, apareceram dois anjos que o mandaram parar. Radislau caiu do cavalo e, quando se levantou, já era um homem modificado. Naquele momento, pediu perdão e jurou fidelidade ao seu senhor.

Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Wenceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Wenceslau retirou-se para a capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
Mãe e filho, porém, não tiveram tempo de saborear o poder e o trono roubado de Wenceslau, pois em poucos dias Draomira teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pelo imperador Oton I.

O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então, passou a ser cultuado como santo. A Hungria, a Polônia e a Boêmia têm em são Wenceslau seu protetor e padroeiro. Mais tarde, no século XVIII, a Igreja inscreveu são Wenceslau no calendário litúrgico, marcando o dia 28 de setembro para a sua festa.

Fonte: Paulinas

S. Lourenço Ruiz e companheiros


Em 1602 chegaram os primeiros missionários agostinianos ao Japão. A messe apresentou-se promissora. A colheita era cada vez mais abundante. As conversões eram numerosas. A vida agostiniana ia-se encarnando nos naturais do pais: professos agostinianos, terciários e membros da Arquiconfraria de N. S. da Consolação. A perseguição, porém, surgiu impetuosa em meio de tanta esperança. Começaram os martírios: em 1617, o padre Fernando de são José e seu catequista,André Yoshida; em 1622, o padre Pedro Zúfiiga; em 1630, o Irmão João Shozaburo, os oblatos Miguel Kuichi Tavemom, Pedro Kuhieve e Tomás Terai Kahioye, e os terciários Mâncio Seisayemon e Lourenço Hachizo; em 1632, os padres Bartolomeu Gutiérrez, Frei Vicente de santo António e Frei Francisco de Jesus. Foram beatificados por Pio IX em 1867. Com eles, também foram sacrificados outros membros da Ordem. A festa de todos representa para a Ordem um testemunho de universalidade (pertencem a quatro nações: Espanha, Japão, México e Portugal) e de relações fraternas com outras Ordens (Da Liturgia das Horas).

Fonte: Evangelho Quotidiano e Portal Católico

São Simão de Rojas


Nasceu em Valhadolid (Espanha), a 20 de Outubro de 1552. Aos 20 anos, ingressou na Ordem da Santíssima Trindade, onde desempenhou funções importantes como professor de filosofia e teologia, superior de diversas casas. Foi Provincial e Visitador. Dedicou-se à redenção dos cativos e à devoção mariana. Fundou a Congregação da Ave Maria, para o atendimento aos pobres. Morreu em Madrid, a 29 de Setembro de 1624. Foi beatificado no dia 19 de Maio de 1766 e solenemente canonizado a 3 de Julho de 1988, por João Paulo II, que assim retratou a sua fisionomia:
«O Padre Rojas - como era chamado familiarmente pelo povo - foi muito sensível a toda a ordem de necessidade do próximo, especialmente dos mais pobres e marginalizados, assim como dos cristãos prisioneiros devido à sua fé. Os pobres, por seu lado, viam nele o seu protetor, defensor e pai. Viam nele tanta simplicidade e tão grande testemunho palpável de pobreza, que o admiravam como se fosse um deles, totalmente compenetrado das suas penas e necessidades.
Trabalhou incansavelmente para que a "Congregação de Escravos do dulcíssimo Nome de Maria", por ele fundada, intensificasse cada vez mais a sua projeção caritativo-social. Os seus membros, que na grande maioria eram leigos. comprometiam-se a compartilhar os próprios bens e a ajudar os pobres. .
Atraía muito a atenção o infatigável zelo sacerdotal do novo Santo. Mas a sua vigorosa e contínua atividade apostólica não foi um obstáculo para a sua vida de oração contemplativa, à qual dedicava "grandes espaços de tempo durante o dia e ainda mais durante a noite, depois da recitação coral da meia-noite".
Um aspecto que se deve salientar neste nosso Santo é, sem dúvida, o singularíssimo e confiante amor que, desde a infância, teve à Virgem Maria. Esta intensa vivência mariana esteve sempre em constante aumento nele. Já religioso e sacerdote, não se cansava de propagá-la com todos os meios ao seu alcance e de inculcá-la em todas aquelas pessoas com quem se relacionava. Um modo muito seu de viver e difundir esta devoção era a "servidão" ou entrega filial de uma pessoa à Mãe de Deus. Sem interrupção repetia a invocação e saudação AVE MARIA; a tal ponto que, com freqüência, era chamado carinhosamente o "Padre Ave Maria". Divulgou muitíssimo a reza do santo rosário».

Fonte: Portal Católico

Beato Lourenço de Ripafratta


Nascido em Ripafratta, na Itália, entrou jovem entre os Pregadores, em Pisa. Não se sabe bem quando nasceu: 1359? 1377? Segundo santo Antonino de Florença, que o conheceu bem, terá tomado o hábito em 1397 e terá morrido com mais de 80 anos, em 1457. Nesse declínio da Idade Média, a Ordem dominicana precisava de se renovar na observância exata. Lourenço foi enviado como mestre de noviços para o convento de Cortona. Lá formou ele quem viria a ser Santo Antonino - o grande bispo de Florença Frei Angélico e Bento de Mugello, miniaturista. Lourenço incitava estes dois últimos a pintarem: um belo fresco, dizia, fala mesmo quando o autor já se encontra mudo há muito; assim se explicava aos seus pregadores, transformados em pintores convencidos.
Foi vigário geral dos observantes desde o Apenino até à Sicília. Era pregador «sem gosto pelas curiosidades, mas útil e eloqüente». Tem o seu túmulo na casa dos Dominicanos de Pistóia. O culto deste beato foi aprovado em 1851, por Pio IX.

Fonte: Portal Católico

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