segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Santos do Dia

19 de setembro

Nossa Senhora da Salette


A 19 de setembro de 1846, a Santíssima Virgem apareceu sobre uma montanha de La Salette, na França, a duas crianças: Maximino e Mélanie.

Várias congregações foram fundadas pela inspiração de La Salette, entre as quais os Missionários e as Irmãos de Nossa Senhora de La Salette, que se dedicam a propagar a mensagem de reconciliação.

Fonte: Evangelho Quotidiano

São Januário ou Gennaro



A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389. A última vez foi em 1988.

O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso. Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar.

Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III. Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte.

No ano 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou a última e também a mais violenta perseguição contra a Igreja. O bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era para ser, mesmo, um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, a exemplo do que aconteceu com o profeta Daniel, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou, então, que fossem todos degolados ali mesmo. Era o dia 19 de setembro de 305.

Alguns cristãos, piedosamente, recolheram em duas ampolas o sangue do bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. São Januário é venerado desde o século V, mas sua confirmação canônica veio somente por meio do papa Sixto V em 1586.

Fonte: Paulinas

Santo Afonso de Orozco


Afonso ou Alonso, como se diz no seu idioma natal, nasceu em Ortopesa, na cidade de Toledo, Espanha, no ano de 1500. Seus pais o batizaram com esse nome em homenagem a santo Ildefonso, o grande defensor da doutrina da virgindade de Maria.

Na infância, Afonso estudou em Talavera de la Reina e cantou no coro na catedral de Toledo. A música sempre foi sua grande paixão. Mais tarde, foi enviado à cidade de Salamanca para continuar seus estudos e lá sentiu-se atraído pelo ambiente de santidade do convento dos agostinianos. Logo depois, ingressou na Ordem, onde fez os primeiros votos em 1523. Uma vez ordenado sacerdote, foi nomeado pregador da Ordem, ocupando, ainda, vários cargos, como os de pároco do Convento São Tomás de Vilanova e definidor da Província de Castela, à qual pertencia.

Afonso era severo consigo mesmo, muito rigoroso e crítico, mas tinha uma compreensão e tolerância enorme para com os fiéis e os outros clérigos. Quando era superior do Convento de Valladolid, foi nomeado pregador real do imperador Carlos V, depois também de Filipe II, tendo, por esse motivo, transferido a sua residência de Valladolid para Madri, pois a sede da Corte também fora transferida para aquela cidade. Em 1560, passou a viver no Convento agostiniano de São Filipe.

Eloqüente pregador, tinha, também, um forte carisma, que fazia com que todas as pessoas se aproximassem dele, sem distinção. Por isso gozava de uma extraordinária popularidade, mesmo nos ambientes mais formais. Mereceu a estima do rei, dos nobres e de grandes personagens da época. A infanta Isabel Clara Eugênia deixou o seu testemunho no processo de canonização, bem como os escritores Francisco de Quevedo e Lope de Vega.

O conjunto de sua correspondência revelou-nos o amplo círculo de sua amizade. Mas não só os nobres tiveram esse privilégio, o povo simples e humilde também desfrutou de sua estimada companhia. Todos admiravam o estilo de vida de Afonso, pois amparou a todos com seu apoio pessoal, visitando doentes em hospitais, e os encarcerados.

Apesar de ter fama de santidade, sendo chamado em vida de "o santo de São Filipe", numa referência ao convento em que residia, não se sentia confirmado na graça. Ele foi atormentado várias vezes por tentações, como o amor, a liberdade, e muitas vezes pensou em abandonar a vida religiosa, por não se sentir totalmente digno dela. Mesmo renunciando a todos os privilégios de sua posição de pregador régio, participou, assiduamente, da vida em comunidade apenas como um simples frade.

Ele nos deixou uma obra literária, escrita na língua latina, de grande relevância para a Igreja, especialmente da doutrina mariana. Grande devoto de Maria, sentia-se muito alegre e à vontade escrevendo para ela. Fundou dois conventos de agostinianos e três de monjas agostinianas de clausura, transmitindo a todos um testemunho de amor pela vida contemplativa.

Afonso morreu em Madri, em 19 de setembro de 1591, no Colégio de Dona Maria de Aragão, que ele próprio havia fundado. Beatificado em 1882, atualmente seus restos mortais são venerados no mosteiro das agostinianas em Madri. Em 2003, o papa João Paulo II declarou santo Alonso de Orozco, cuja festa foi marcada para o dia de sua morte.

Fonte: Paulinas

Santa Emília Maria Gulielma de Rodat


Filha de uma nobre e piedosa família, veio ao mundo em Druelle (França), a 6 de Setembro de 1787. A avó materna, para ajudar a filha, encarregou-se da educação da neta. Aos 18 meses, levou-a para o seu castelo, onde vivia com uma cunhada, obrigada pela Revolução francesa a abandonar o mosteiro da Visitação. As duas senhoras exerceram grande influxo no espírito da menina, levando-a a amar a oração, o estudo, a leitura espiritual e a comunhão freqüente.

Contudo, por volta dos 15 anos, Emília esfriou no fervor, depois de haver assistido à brilhante festa de casamento de um tio seu, que reuniu uma sociedade escolhida e elegante. Começou a interessar-se pela moda e pela vida mundana. Abandonou a prática da oração e, pouco e pouco, afastou-se da Mesa Eucarística, deixando-se arrastar pelas frivolidades da sociedade. Esta crise durou cerca de 18 meses.

Deus, porém, não abandonou esta alma generosa e, durante a semana da festa de Corpus Christi, a pregação de um santo jubileu, a que Emília assistiu, fê-la entrar em si e tomar a decisão de abandonar o mundo enganador. Voltou à vida de oração, penitência, humildade e prática da caridade. Começou a pensar em entregar-se totalmente ao Senhor na vida consagrada, mas restava-lhe ainda um longo caminho a percorrer antes de descobrir o que Deus queria dela.

A Providência serve-se das criaturas para atingir os seus fins. No caso da Emília, foi o encontro com o P. António Marty, homem culto e sobrenatural, que passou a orientar aquela jovem ansiosa por acertar no rumo de vida. Ele era diretor espiritual de um colégio em Vil1efranche-de-Rouergue. É neste colégio que Emília começa a desenvolver o seu zelo apostólico, preparando as crianças para a primeira comunhão. Em 1815, com aprovação do P. Marty e ajuda de três jovens, ela abriu em sua casa uma escola para crianças pobres. Estavam lançados os alicerces para um novo Instituto religioso, que tomará o nome de Irmãs da Sagrada Família. O percurso não foi fácil. Quando constou que Emília pretendia fundar uma nova Congregação religiosa, muitos insurgiram-se contra ela, dizendo que aquilo era uma loucura. Os parentes abandonaram-na, mas alguns corações generosos ajudaram-na com o necessário para arrendar uma casa. Assim, a 3 de Maio de 1816 nascia o Instituto das Irmãs da Sagrada Família.

Deus permitiu outras dolorosas provações, como a morte de algumas religiosas e alunas. Além disso, a Madre Emília passou pelo estado da «noite escura», com terríveis tentações contra a fé, esperança e caridade, durante 32 anos. Isto não a impediu de debruçar-se sobre toda a espécie de misérias do seu tempo: órfãos, emigrados, prisioneiros, doentes, jovens delinqüentes, etc., etc.

Faleceu santamente a 19 de Setembro de 1852; foi beatificada a 9 de Junho de 1940 e canonizada dez anos depois, no dia 23 de Abril de 1950.

Fonte: Portal Católico

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