quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Planeta de diamante: lições de um luxo que só Deus pode criar

Planeta de diamante: lições de um luxo que só Deus pode criar

O conceituado Max-Planck-Institute für Radioastronomie, de Berlim, anunciou que uma equipe internacional de astrônomos da Austrália, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA, incluindo o Prof. Michael Kramer, do próprio Max Planck Institute for Radio Astronomy, identificaram um planeta quase todo feito de diamante.

Esta espécie de jóia natural gira em torno de uma pequena estrela nos confins da Via Láctea – a nossa galáxia.

O planeta é assaz mais denso do que qualquer outro já observado e consiste quase só de carbono.

Por causa de sua densidade, os cientistas concluíram que o carbono deve se encontrar em estado cristalino. Em outras palavras, todo ou grande parte dele é feita mesmo de diamante, a preciosíssima pedra que sempre fascinou os homens.



Os dados foram conferidos e confirmados por observações feitas com o radiotelescópio de Lovell, Reino Unido, e o de Keck em Hawaii.

“A história e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono. Ou seja, é um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão estreita que caberia dentro do nosso Sol”, explicou Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, de Melbourne, Austrália.

Sua massa é ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso.

“A densidade do planeta é, pelo menos, a da platina”, acrescentou. A platina, também conhecida como ouro branco, é altamente valorizada pela sua beleza e pureza nas joalherias.

A equipe pôde detectar e analisar o “planeta de diamante” com o radiotelescópio de 64 metros de Parkes, Austrália. Outras características sugerem tratar-se de um ‘pulsar’.

O intrigante e maravilhoso planeta (conhecido tecnicamente como pulsar PSR J1719-1438 se encontra a 4.000 anos luz da Terra, na constelação de Serpente, na Via Láctea.

Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.



Os feixes do planeta varrem regularmente a Terra e já foram monitorados por telescópios da Austrália, do Reino Unido e do Havaí.

Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves – hidrogênio e hélio – que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.

Como será o aspecto de um mundo todo feito de diamante?

Para os cientistas, isto é um mistério. “Em termos do seu aspecto, não sei nem se posso especular”, confessou Ben Stappers, da Universidade de Manchester.

Para os simples leigos, entretanto, podem pôr-se perguntas de outra natureza.

Por que Deus terá querido criar um planeta todo ele de diamante?

Mais ainda, por que ele terá querido que os homens apenas possam contemplar essa singular jóia astronômica desde uma imensa distância, tornando-a inacessível?

Sem dúvida, sendo todo-poderoso, Deus pode sem esforço algum criar essa maravilha que agora a ciência desvenda. As estrelas não brilham na noite como diamantes no céu?

Porém, Deus quis que os homens chegassem a conhecer essa imensa pedra preciosa. E certamente Ele, que é a Sabedoria infinita, teve a intenção de nos ensinar algo.

Talvez tenha pensado em fazer bem aos homens de nossa época, única capaz – pelo menos até agora – de contemplar esse luxo exclusivo de um Deus: um diamante do tamanho de um planeta.

O diamante aparece na Revelação simbolizando a dureza:

“acha-se inscrito o pecado de Judá com estilete de ferro; e gravado com ponta de diamante sobre a pedra de seu coração” (Jeremias 17,1); “a casa de Israel recusará escutar-te, porque eles não querem atender a mim! Pois, toda a casa de Israel nada mais é do que gente teimosa, de coração insensível. Pois bem!, tornarei o teu semblante tão endurecido quanto o deles; vou dar a teu rosto a rigidez do diamante, que é mais resistente que a rocha. Não os temas, pois, e não te deixes amedrontar por causa deles, pois são uma raça de recalcitrantes” (Ezequiel, 3, 7-9).


A nobreza do diamante justifica
ser usado para a glória de Deus.

Mas o diamante aparece também como símbolo da perfeição, virtude e beleza, entre outras pedras preciosas que são do agrado de Deus. Ezequiel transmitiu nestes termos a palavra do Senhor ao príncipe de Tiro, referindo-se a um passado em que ele tinha sido bom:

“Eis o que diz o Senhor Javé: Eras um selo de perfeição, cheio de sabedoria, de uma beleza acabada. 13. Estavas no Éden, jardim de Deus, coberto de gemas diversas: sardônica, topázio e diamante, crisólito, ônix e jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda; trabalhados em ouro. Tamborins e flautas, estavam a teu serviço, prontos desde o dia em que foste criado”. (Ezequiel, 28, 12-14)


Particularmente instrutivo da “mentalidade de Deus” – para dizer em termos talvez muito humanos – é a utilização das pedras preciosas. Entre elas sobressai o diamante, utilizado nas vestes e nos símbolos religiosos que Deus mandou confeccionar para Aarão, irmão de Moisés, ungido Sumo Sacerdote. Portanto, uma prefigura do Papa:

Lemos no Êxodo 28:

3. Fala aos homens inteligentes a quem enchi do espírito de sabedoria, para que confeccionem as vestes de Aarão, de sorte que ele seja consagrado ao meu sacerdócio.
4. Eis as vestes que deverão fazer: um peitoral, um efod, um manto, uma túnica bordada, um turbante e uma cintura. Tais são as vestes que farão para teu irmão Aarão e para os seus filhos, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço;
5. empregarão ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino.
6. O efod será feito de ouro, de púrpura violeta e escarlate, de carmesim e de linho fino retorcido, artisticamente tecidos.
7. Nas duas extremidades, haverá duas alças, que o sustentarão.
8. O cinto que se passará sobre o efod para fixá-lo será feito do mesmo trabalho e fará com ele uma só peça: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido.
Deus mandou a Moisés
que o Sumo Sacerdote fosse ornado com tudo
quanto há de mais nobre, rico e simbólico.
Efod no peito.
9. Tomarás duas pedras de ônix e gravarás nelas o nome dos filhos de Israel:
10. seis nomes numa pedra, seis noutra, por ordem de idade.
11. Os nomes dos filhos de Israel, que gravarás nas duas pedras, serão à maneira de selos gravados por lapidadores; e as duas pedras serão encaixadas em filigranas de ouro. (...)
13. Farás engastes de ouro
14. e duas correntinhas de ouro puro entrelaçadas em forma de cordões, que fixarás nos engastes.
15. Farás um peitoral de julgamento artisticamente trabalhado, do mesmo tecido que o efod: ouro, púrpura violeta e escarlate, carmesim e linho fino retorcido.
16. Será quadrado, dobrado em dois, do comprimento de um palmo e de largura de um palmo.
17. Guarnecê-lo-ás com quatro fileiras de pedrarias. Primeira fileira: um sárdio, um topázio e uma esmeralda;
18. Segunda fileira: um rubi, uma safira, um diamante;
19. terceira fileira: uma opala, uma ágata e uma ametista;
20. quarta fileira: um crisólito, um ônix e um jaspe. Serão engastadas em uma filigrana de ouro.
21. E, correspondendo aos nomes dos filhos de Israel, serão em número de doze, e em cada uma será gravado o nome de uma das doze tribos, à maneira de um sinete. (...)
26. Farás ainda dois anéis de ouro que fixarás nas duas extremidades do peitoral, na sua orla interior aplicada contra o efod. (...)
Tiara (coroa do Papa) usada por Pio VII

28. Prender-se-ão os anéis do peitoral aos do efod por meio de uma fita de púrpura violeta, a fim de que o peitoral se fixe sobre a cintura do efod, e assim não se separe dele. (...)
31. Farás o manto do efod inteiramente de púrpura violeta.
32. Haverá no meio uma abertura para a cabeça, e em volta uma orla tecida, que será como a abertura de um corselete, para que não se rompa.
33. Em volta de toda a orla inferior, porás romãs de púrpura violeta e escarlate, assim como carmesim, entremeadas de campainhas de ouro:
34. uma campainha de ouro, uma romã, outra campainha de ouro, outra romã em todo o contorno da orla inferior do manto. (...)
36. Farás uma lâmina de ouro puro na qual gravarás, como num sinete, Santidade a Javé
37. Prendê-la-ás com uma fita de púrpura violeta na frente do turbante.
38. Estará na fronte de Aarão, que levará assim a carga das faltas cometidas pelos israelitas, na ocasião de algumas santas ofertas que possam apresentar: estará continuamente na sua fronte, para que os israelitas sejam aceitos pelo Senhor.
39. Farás uma túnica de linho, um turbante de linho e uma cintura de bordado.
40. Farás túnicas para os filhos de Aarão, cinturas e tiaras, em sinal de dignidade e de ornato.
41. Revestirás desses ornamentos teu irmão Aarão e seus filhos e os ungirás, os empossarás e os consagrarás, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço.
42. Far-lhes-ás também, para cobrir a sua nudez, calções de linho que irão dos rins até as coxas.
Tiara do Beato Papa Pio IX, doada pelos católicos belgas
43. Aarão e seus filhos os levarão quando entrarem na tenda de reunião, ou quando se aproximarem do altar para fazer o serviço do santuário, sob pena de incorrerem numa falta mortal. Esta é uma lei perpétua para Aarão e sua posteridade.”

Deus não poupa riquezas, até as exige em superabundância para as vestes do sacerdote que o representará no mais alto degrau da religião verdadeira.

E, num degrau menor, mas sempre riquíssimo e pomposo, dos sacerdotes submetidos ao Sumo Sacerdote.

Criador do ouro e das pedras preciosas como o diamante, Deus os criou com Sabedoria divina para uma finalidade.

Aqui vemos uma de suas mais altas finalidades. Tão importante a ponto de os sacerdotes que não as utilizarem segundo prescrito “incorrerem numa falta mortal”. E isto vale para sempre: “Esta é uma lei perpétua para Aarão e sua posteridade”.

Esta prescrição do culto divino é, aliás, interessante para a polêmica sobre o modo de os sacerdotes se apresentarem no altar.

Porém, a descoberta científica que está na origem deste post nos leva a uma pergunta.


Se Deus tivesse querido evidenciar ainda mais aos homens do século XXI o quanto Ele preza os materiais nobres como o ouro e as pedras preciosas, o que teria feito?

Nós, humanos, fiéis católicos, poderíamos levantar muitas hipóteses. Alguns, desejando legitimamente se mostrar mais entusiastas de Deus, teriam avançado as idéias mais arrojadas.

Mas quem teria podido imaginar, instalado por Deus em algum canto do Universo, um diamante do tamanho de um planeta, cuja única finalidade é a de brilhar para Lhe dar glória e convidar à admiração seus filhos que moram a milhões de anos luz da jóia sem igual?

Esse imenso supérfluo dá uma lição à mediania e curteza de vista. E uma extraordinária oportunidade para cantar a glória, o poder e a Sabedoria do Criador.

Agradeçamos à ciência que nos trouxe esta tão preciosa notícia da maravilha criada pelo Autor e Senhor dos Céus e da Terra.

Fonte: Ciência Confirma a Igreja

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