terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mãe de Deus, Mãe dos homens

Mãe de Deus, Mãe dos homens




Na oitava do Natal a Igreja celebra a festa de «Maria, Mãe de Deus».
Acentua-se nas leituras a referência ao «filho de Maria» e «Nome do Senhor» mais do que Maria.
A preponderante atenção sobre o Filho não reduz o papel da Mãe; Maria é totalmente Mãe de Deus porque esteve em total relação com Cristo; por isso honrando-a, o Filho é mais glorificado.
Assim exprime-se a missão de Maria na história da salvação, que está na base do culto e da devoção do povo cristão; Maria não recebeu o dom de Deus só para si, mas para levá-lo ao mundo.
Jesus o “Deus salva” nos introduz em cheio no mistério de Cristo: da encarnação ao nascimento, à circuncisão, até a realização pascal da morte e ressurreição, Jesus é todo em Seu ser a perfeita benção de Deus, o dom de salvação e de paz para os homens e em Seu nome somos salvos.
A oferta da salvação vem por Maria e ela a apresenta ao povo de Deus, como outrora aos pastores.
Maria que deu a vida ao Filho de Deus, continua a apresentar aos homens a vida divina.
Por isso é considerada mãe de cada homem que nasce para a vida de Deus, e mãe de todos.
Honramos Maria sempre Virgem, solenemente proclamada santíssima Mãe de Deus pelo Concílio de Éfeso, para que Cristo fosse reconhecido, em sentido verdadeiro e próprio, Filho de Deus e filho do homem.
O fato de sermos filhos de Deus faz-nos herdeiros, na esperança de chegarmos a ser algum dia aquilo que Cristo já é: Filhos, no sentido pleno da palavra. O que Ele é neste momento, constitui para nós a garantia daquilo que nós seremos.
Inspira-nos confiança para maiores intimidades com Deus,especialmente quando recitamos a oração: «Pai Nosso…»
Dignidade humana e cristã: Esta nossa nobreza obriga-nos a viver os compromissos do batismo em relação a Deus. Somos irmãos, temos a mesma fé, recebemos o mesmo batismo e temos o mesmo Deus como Pai.
Para nós, cristãos, não haja medo de Deus, desconfiança, temor aos Seus castigos. Ele é justo, não é nenhum policial, mas Pai.
Fonte: Encontro com o Bispo

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