sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Sonho do Faraó

O Sonho do Faraó

Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: John Nascimento
Transmissão: Rogério Hirota


José e a sua capacidade de interpretar correctamente os sonhos, tornou-se notória, embora não fosse suficiente para que fosse libertado da prisão.

E isto prolongou-se por mais dois anos, até que o Faraó também teve um sonho que o Livro do Génesis conta assim :

- “Dois anos depois, o Faraó teve um sonho : estava de pé junto da margem do rio. E do rio saíram sete vacas belas e gordas, que se puseram a pastar a erva; depois destas saíram do rio outras sete vacas, enfezadas e magras(...) as vacas enfezadas e magras devoraram as sete vacas belas e gordas”.(Gn.41,1-4).

E o Faraó teve ainda outro sonho parecido, mas com sete espigas gradas e belas e outras sete raquíticas e ressequidas.

O Faraó mandou chamar os mágicos e sábios do Egipto, mas ninguém lhe soube explicar o significado de tais sonhos.

Foi então que o copeiro-mor se lembrou do pedido de José e, como vivia na corte do Faraó, contou-lhe o que se tinha passado com o seu sonho que José intrepretou e o Faraó mandou que o procurassem :

- “O Faraó mandou procurar José, o qual foi apressadamente tirado da prisão”. (Gn.41,14).

O Faraó contou a José os seus sonhos acrescentando que os mágicos não foram capazes de resolver nada e, sem mais José disse-lhe que as sete vacas e as sete espigas são sete anos, são um mesmo sonho e o seu significado é este :

- “Isto é o que eu disse ao Faraó : Deus revelou ao Faraó o que vai fazer : Sim, vão chegar sete anos de grande abundância a todo o território do Egipto. Mas sete anos de fome surgirão a seguir de modo que toda a abundância desaparecerá do Egipto e a fome devastará o país(...)E se o sonho do Faraó se repetiu duas vezes, é porque isto está decidido diante de Deus e porque Deus está quase a cumpri-lo”.(Gn.41,28-32).

O Faraó gostou da explicação de José e disse-lhe :

- “Visto que Deus te revelou tudo isso, não há ninguém tão inteligente e sábio como tu. Tu mesmo serás o chefe da minha casa; todo o meu povo será governado por ti e somente pela presença do trono é que serei maior que tu”.(Gn.42,39-40).

O Faraó tirou da sua mão o anel, e passou-o para a de José, mandou-o vestir com vestes de linho fino e pôs-lhe ao pescoço o colar de oiro.

O anel era o selo real para autenticar os documentos.

E tudo se cumpriu como José tinha explicado, de modo que durante os sete anos de abundância, encheram-se os celeiros do reino e, nos sete anos de fome, começaram a chegar, de toda a parte, os povos que tinham necessidades, a quem José ia vendendo o trigo armazenado, porque José era o Primeiro Ministro do Egipto.

As honras dadas a José como Primeiro Ministro, pelo Faraó, estão confirmadas nos monumentos egípcios.

Num túmulo principesco de Tell Amarna está representado um personagem de nome Dudu, o qual é proclamado pelo Faraó Amenofis IV como Primeiro Ministro, ornado com um colar e apresentado no coche do rei às homenagens do povo, para confirmar que tudo isto é tido como factos históricos.
Fonte: Exsurge Domini

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