domingo, 12 de fevereiro de 2012

O governo e a sua nova propaganda de Carnaval

O governo e a sua nova propaganda de Carnaval

11/02/2012 por Everth Queiroz Oliveira

O Carnaval está chegando e, com ele, muita coisa precisa – novamente – ser dita. A princípio, gostaria de parabenizar os católicos que, desejosos de imitar o modelo dos Santos, anseiam aproveitar a festa para participar de um retiro, reunir a família ou mesmo ir a uma festa mais moderada, com menos promiscuidade e mais responsabilidade.

O lembrete que faço é uma advertência do Catecismo:

“2339. A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz, ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação.”

É importante lembrar que esta “aprendizagem do domínio de si” é sempre coisa a se aperfeiçoar. Não podemos nos julgar suficientemente fortes, de modo que nos esqueçamos de procurar os meios de conservar viva em nós a virtude da castidade. “O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo”, lembra o mesmo Catecismo. Regra importante quando o assunto é castidade: buscar as forças em nós mesmos é um erro. É certo que de nós parte a atitude de evitar as ocasiões de pecado e fugir da ociosidade; mas tudo isto sem uma assiduidade nos Sacramentos – e na oração – significa que estamos confiando demais em nós mesmos, esquecendo-nos que a castidade “é também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual”.

* * *

Agora, parênteses. Acho não ser nem preciso lembrar que esta luta pela castidade é um verdadeiro “ir contra a corrente”. Apreendemos muito bem o modelo perverso de vida que os meios de comunicação propagam e as próprias instituições federais incentivam. Chega ao nosso conhecimento, pelo blog do Reinaldo Azevedo, uma propaganda do Ministério da Saúde, fomentando o sexo irresponsável e o uso da camisinha. O lema da propaganda é “Na empolgação, rola de tudo, só não rola sem camisinha”; se parece com aquele slogan de dois carnavais passados [“Seja qual for sua fantasia, use camisinha”], que já tinha comentado aqui. Só que, desta vez, o governo conseguiu ir ainda mais longe: a campanha contava com um vídeo de conteúdo “homoafetivo” (ao lado, imagens retiradas do vídeo).

A propaganda já foi retirada do site do Ministério da Saúde. No site Agência Brasil: “De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o vídeo foi feito para ser exibido exclusivamente em locais fechados, que recebem público homossexual, e não deveria ter sido disponibilizado na internet. Segundo o ministério, a postagem do vídeo no portal foi ‘um equívoco’.”

Equívoco ou não, o governo vai continuar promovendo campanhas deste tipo, incentivando o sexo sem compromisso; a família cristã continuará sendo atacada despudoradamente pelos meios de comunicação em massa e os nossos cidadãos permanecerão sendo taxados de moralistas pelos defensores dos maus costumes. Mas, “não arredaremos o pé”. Concordamos com Reinaldo Azevedo: “A camisinha é só uma barreira física. O que realmente pode combater a doença [a AIDS] são as interdições morais.” Uganda está aí para confirmar esta que também é a posição do Papa.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: Ecclesia Una

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